Marquês de Pombal Palace
Oeiras Lisboa Portugal
manor, mansion
Palácio do Marquês de Pombal
Oeiras Lisboa Portugal
manor, mansion
When you hear Marquês de Pombal, you probably think of the statue at the center of Lisbon’s malfunction-junction circular in front of Parque Eduardo VII
O Palácio do Marquês de Pombal ou Palácio do Conde de Oeiras é um solar típico do século XVIII que fica localizado no Centro Histórico de Oeiras
Previous names
Marquês de Pombal Palace, Palácio do Marquês de Pombal
Description
When you hear Marquês de Pombal, you probably think of the statue at the center of Lisbon’s malfunction-junction circular in front of Parque Eduardo VII. And you’d be right, more or less— the dude atop that pillar, standing proudly next to a lion, is Sebastião José de Carvalho e Melo, who was once the Secretary of the State of Internal Affairs of the Kingdom and the first (of nine) Marquês de Pombal — more often than not, these two titles were held simultaneously. He’s best known for his work to lessen the influence of the Portuguese Inquisition and, of course, for the anti-seismic architectural style adopted in Lisbon after the 1755 earthquake, known as pombalino. Today, he would be considered more or less the same as Prime Minister, so it’s no wonder this guy needed a snazzy palace to call his own whilst in office. Inspired by Versailles, Palácio do Marquês de Pombal in Oeiras is an 18th-century Baroque palace and gardens designed and built by Carlos Mardel, a renowned Hungarian architect who had a lot to do with the development of the Pombaline technique. The house is located in Oeiras and is comprised of an elaborate chapel, large stone staircases, impressively painted ceilings in most of the rooms, and meticulously painted tiles throughout the property. The most inspiring part of the estate, however, is the surrounding gardens and the surprises that lie in wait around every turn. There’s a poet’s waterfall, mosaics made from broken dishes, bust-topped columns, mazes of hedges, a wide range of flowers, Roman-inspired pools, a delicate bridge, and perfectly maintained lawns. The list goes on and on, so perhaps its best to see it for yourself. But don’t go expecting to meet the heirs of the last Marquês, powdered wigs and all — the palace now belongs the Oeiras City Hall. https://www.atlaslisboa.com/
O Palácio do Marquês de Pombal ou Palácio do Conde de Oeiras é um solar típico do século XVIII que fica localizado no Centro Histórico de Oeiras. Construído sob a vigia do arquitecto húngaro Carlos Mardel na 2ª metade do século XVIII, o palácio serviu de residência oficial de Sebastião José de Carvalho e Melo também conhecido por Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, de onde derivou o nome do edifício. O palácio e jardins caracterizam-se por possuirem elementos arquitectónicos e artísticos (estuques, azulejos, estátuas, etc.) raros e de grande beleza. História O grande e notável edifício foi iniciado pelo irmão do marquês Francisco Xavier de Mendonça Furtado, conforme se lê numa numa inscrição sobre a entrada lateral da residência. De facto os dois irmãos do marquês - Francisco Xavier de Mendonça e Paulo de Carvalho e Mendonça, o primeiro Ministro e Secretário de Estado, o segundo prelado e também detentor de vários cargos e títulos importantes - empregaram os seus rendimentos a beneficiar a Quinta de Oeiras, que viera à posse de Sebastião José por intermédio da sua primeira mulher, D.Teresa de Noronha, como sucessora nos vínculos de seu tio Paulo de Carvalho e Ataíde, arcipreste da Santa Igreja Patriarcal, falecido em 1737. Assim se explica outra inscrição em dependência do palácio junto da estrada e a que se encontra no muro da chamada Quinta de Cima, na qual se fala em Paulo de Carvalho e Mendonça. A antiga quinta foi formada através da incorporação de vários casais e quintas junto à Ribeira da Laje, beneficiando dos seus terrenos férteis. No seu traçado inicial, a quinta caracterizava-se por um geometrismo rigoroso, de modo a articular as vertentes recreativa (jardins e mata) e lucrativa (a propriedade rural). Na chamada Quinta de Baixo podia encontrar-se o palácio, os jardins e a adega/celeiro. Esta Quinta estava ligada à Quinta de Cima ou Quinta Grande por um eixo central designado Avenida ou Rua dos Loureiros. Na Quinta de Cima, localizava-se a Casa da Pesca e a Cascata do Taveira (ou dos Gigantes). Nesta propriedade fazia-se a produção dos bichos-da-seda. A terceira quinta designava-se de “Quinta do Marco”, restando na actualidade apenas um edifício. Era constituída por terrenos de lavoura com vinhas, olivais, e árvores de fruto. Na 2ª metade do século XX, a propriedade foi vendida e fraccionada, tendo a Quinta de Baixo sido adquirida pela Fundação Calouste Gulbenkian e a Quinta de Cima sido comprada pelo Estado e dado lugar à Estação Agronómica Nacional. A propriedade pertence à câmara municipal de Oeiras desde 2004. Em 2015 o palácio e respectivos jardins passaram a estar abertos ao público de forma permanente. O conjunto do Palácio, os jardins, a Casa da Pesca e Cascata estão classificados como Monumento Nacional. O Palácio Erguido na segunda metade do século XVIII, é um palácio imponente com as suas longas e curvilíneas escadarias de pedra e o seu austero estilo barroco. Sabe-se que em 1767 já estava colocada no teto da Sala da Concórdia a tela com os retratos do marquês e de seus irmãos Francisco e Paulo. Tanto a varanda da fachada sul como a fachada poente encontram-se decoradas com azulejos, sendo que na fachada poente as janelas também são coroadas por ornatos ovais com frontões e volutas e os intervalos entre janelas foram preenchidos com bustos assentes em colunas. Foi residência de veraneios do rei D. José e da sua família real (incluindo a sua esposa notoriamente) durante os verões de 1775 e 1776. Ao observar o palácio pode ter-se uma ideia da imensa riqueza de Sebastião José de Carvalho e Melo, pois este é um edifício de dimensões bem palacianas, ornamentado como um palácio real. É hoje um dos melhores exemplares da casa senhorial portuguesa do século XVIII, seguindo o estilo barroco e rococó. O palácio situa-se naquilo que era antes a imensa quinta senhorial. Além do palácio, permanecem no espaço os magníficos jardins, de inspirações fantasiosas, que somente poderiam provir de um génio como Carvalho e Melo. Os Jardins Os jardins ocupam estendem-se também para a margem direita da Ribeira da Lage. Símbolo da sua profunda cultura, típica de um europeu das Luzes, os jardins retém marcos arquitectónicos de beleza rara e singela como a Cascata dos Poetas ou Gruta Nobre. Esta é arquitectonicamente muito importante em Portugal devido à sua aparência de gruta, adornada com os bustos dos quatro poetas preferidos de Pombal, entre eles Camões e Virgílio. Nos jardins encontram-se também estátuas, cascatas, e adornam também o espaço a Casa da Pesca e os antigos lagares do vinho e do azeite. No século XVIII, era comum a manutenção de quintas como espaços de lazer e de cultivo. Era nos jardins em torno do palácio que se realizavam os eventos culturais: teatro, bailado, música, etc. que se realizam ainda no presente, sobretudo no Verão. A Capela Fazendo parte desta quinta e mesmo ao lado da entrada para o palácio, fica a Capela do Solar. Desenhada também pela mão do arquitecto Carlos Mardel, foi dedicada a Nossa Senhora das Mercês e concluída em 1762. Destacam-se os estuques do italiano João Grossi, os três altares com pinturas de André Gonçalves e a representação da vida da Virgem. A Quinta Agrícola Na propriedade do Marquês de Pombal foi plantada uma vinha, que o Marquês estendeu mais tarde até Carcavelos. Local onde ainda hoje uma vinha produz o vinho Conde Oeiras ou vinho de Carcavelos. Pode também ser visitado o Lagar de Azeite do Marquês. Parte da propriedade é hoje a Estação Agronómica Nacional.
Useful information
Free 3.00 EUR - Palace Garden - WC visit.palacio@cm-oeiras.pt - Closed on Mondays - The Palace is under renovation
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Nearby castles