Fort of Giribita
Paço de Arcos Lisboa Portugal
fortress
Forte de Nossa Senhora de Porto Salvo
Paço de Arcos Lisboa Portugal
fortress
The Fort of Giribita, also referred to as the Fort of Our Lady of Porto Salvo and the Fort of Ponta do Guincho, is located on the right bank of the Tagus estuary, in the municipality of Oeiras, District of Lisbon, in Portugal
O Forte de Nossa Senhora de Porto Salvo, também referido como Forte da Giribita e Forte da Ponta do Guincho, localiza-se à margem direita do Estuário do Tejo, na vila de Oeiras, sobre uma ponta rochosa
Previous names
Fort of Giribita, Forte de Nossa Senhora de Porto Salvo
Description
The Fort of Giribita, also referred to as the Fort of Our Lady of Porto Salvo and the Fort of Ponta do Guincho, is located on the right bank of the Tagus estuary, in the municipality of Oeiras, District of Lisbon, in Portugal. It was completed in 1649 during the Portuguese Restoration War (1640-1668), as part of the fortifications of Lisbon that stretched from Cabo da Roca on the Atlantic coast to Belém Tower close to Lisbon. It could exchange crossfire with the Fort of São Bruno to its east.
History
The fort, which is relatively small, was built on a rocky outcrop into the Tagus estuary in a Mannerist style. It has a pentagonal outline, with the roof covered by a terrace, with two circular bartizans. There are six gaps in the walls for gun emplacements. Using the site of an earlier artillery battery, the Fort of Giribita was rebuilt and enlarged as a result of a decision of the Council of War created by King John IV. Work was supervised by António Luís de Meneses, 1st Marquis of Marialva and was completed in 1649, according to the inscription on the entrance. By 1735 a report noted that the fort had just two pieces of artillery, with a further five not fit for service. In 1763 it was reportedly armed with 7 cannon but by 1824 the functioning artillery was again back to just two pieces. During the Portuguese Civil War (1828-1834) the Fort of Giribita was armed with 22 gunners and seven cannon.
In 1873 work began on restoration and in 1877 the fort was assigned to the Defence Commission of Lisbon, which used it as a deposit for torpedo material, a function which it still exercised in 1911, the first year of the First Portuguese Republic after the 5 October 1910 revolution. Some repairs were carried out in 1911. In 1942 it was handed over to the Ministry of Finance. Prior to that, its surrounding environment had been completely changed by construction of the EN6 highway, known as the Marginal, connecting Lisbon with Cascais along the river and coastline, which passes within a few metres of the fort. After the Carnation Revolution in 1974, it was handed over to the Directorate of Naval Infrastructure in 1975.
O Forte de Nossa Senhora de Porto Salvo, também referido como Forte da Giribita e Forte da Ponta do Guincho, localiza-se à margem direita do Estuário do Tejo, na vila de Oeiras, sobre uma ponta rochosa. Pertence à freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço da Arcos e Caxias, na Costa de Lisboa.
História
A Guerra da Restauração ao século XVIII
No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, foi reconstruído por iniciativa de D. António Luís de Menezes (1596-1675), 3° conde de Cantanhede, tendo as suas obras se concluído em 1649, conforme inscrição epigráfica sobre o Portão de Armas.
Foi artilhado com quatro peças. Ao final do século XVII, a sua guarnição encontrava-se sob o comando do cabo Inácio Gomes (1695).
No século XVIII, os relatórios dão conta de que se encontrava artilhada com duas peças do calibre 24, mantendo mais cinco incapazes para o serviço (1735). Ainda comandado pelo cabo Inácio Gomes, este foi promovido a capitão de Infantaria (1740), passando o comando do forte ao cabo Estevão José de Brito (1741). A partir de 1763, o comando passou para o sargento-mor do Regimento da Armada Real, José António de Andrade, quando se encontrava artilhado com sete peças de ferro do calibre 18. Estevão José de Brito reassumiu o comando a partir de 1765. Ao se encerrar o século, o comando passou por mercê ao alferes do Regimento de Cavalaria de Évora, João Pinto Ribeiro de Vasconcelos e Sousa (1798).
Do século XIX aos nossos dias
No início do século XIX, o tenente João Francisco da Cruz Alagoa encontrava-se no comando (1804), tendo a sua artilharia sido reduzida a apenas duas peças (1824). No contexto das Guerras Liberais encontrava-se guarnecido por vinte e dois artilheiros, aos quais se somava um cabo, um oficial inferior e um sub-oficial no comando de vinte e dois soldados de infantaria. A sua artilharia elevava-se agora a sete peças (1832).
Sob o comando do tenente reformado D. José António Lócio (1873), são iniciadas obras de recuperação nas suas instalações, no montante de 273$000 reis (1874). A partir de 1877 as suas dependências foram entregues à Comissão de Defesa de Lisboa e seu Porto, que as utilizaram como depósito de material de torpedos, função que ainda exercia no primeiro ano da República, quando sofreu obras de beneficiação geral (1911).
À época da Segunda Guerra Mundial, tendo Portugal se mantido neutro no conflito, foi entregue ao Ministério das Finanças, que o cedeu à Junta Autónoma das Estradas, para ser restaurado no âmbito do arranjo paisagístico da orla marítima por ocasião da abertura da Av. Marginal (1942). No ano seguinte, a Legião Portuguesa solicitou que o imóvel lhe fosse cedido para a instalação de um pavilhão de regatas de vela.
Quando da eclosão da Revolução dos Cravos (1974), as instalações do forte foram ocupadas e, no ano seguinte, transferidas para a Direcção das Infraestruturas Navais da Marinha portuguesa.
Características
Trata-se de um pequeno forte marítimo, de estilo barroco, destinado a reforçar a defesa da barra do rio Tejo, coadjuvando a defesa proporcionada pelo Forte de São Julião da Barra. Apresenta planta no formato pentagonal irregular orgânico (adaptada ao terreno), em diferentes cotas.
A estrutura de reboco apresenta os cunhais realçados em cantaria de pedra. Ao centro do muro norte abre-se o Portão Monumental em verga reta, com moldura também de cantaria, encimado por placa epigráfica de pedra onde se inscrevem a data de fundação (1649) e as armas reais. Duas guaritas circulares encimadas por cúpulas, articulam-se por um muro.
No terrapleno erguem-se a edificação de serviço com quatro compartimentos, cada um servido por janela de peito de verga recta, e abrem-se seis canhoneiras nos muros pelo lado do mar.
Useful information
No
Free
Great view
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