Fort of São Bruno
Caxias Lisboa Portugal
fortress
Forte de São Bruno de Caxias
Caxias Lisboa Portugal
fortress
The Fort of São Bruno is situated on the estuary of the River Tagus in Caxias, Oeiras municipality, near Lisbon in Portugal
O Forte de São Bruno (de Caxias) localiza-se em Caxias, na confluência da ribeira de Barcarena com o Estuário do Tejo
Previous names
Fort of São Bruno, Forte de São Bruno de Caxias
Description
The Fort of São Bruno is situated on the estuary of the River Tagus in Caxias, Oeiras municipality, near Lisbon in Portugal. It was built in 1647 and became operational in 1649 as part of the construction of a line of forts to control access to Lisbon, which stretched from Cabo da Roca on the Atlantic coast to the Belém Tower near Lisbon. The fort is well preserved, following its original design, and is considered one of the most attractive examples of maritime military architecture on the Portuguse coast. It presently serves as the headquarters of the Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos (Portuguese association of friends of castles).
History
During the Portuguese Restoration War, King John IV of Portugal identified the need to strengthen Lisbon's defences in the face of attacks by the Spanish navy. In 1647 he ordered construction of a fort at Caxias to improve the defence of the right bank of the Tagus by making possible crossfire with the Fort of Nossa Senhora do Vale (Our Lady of the Valley) to the east, now demolished, and the Fort of Giribita to the west, thus reinforcing the major Fort of São Julião da Barra to the west. António Luís de Meneses, 1st Marquis of Marialva, was given responsibility for the work.
Built on a rocky outcrop into the river estuary, the Fort of São Bruno (taking its name from a nearby convent) is in the shape of a star around a raised central square. Following a Mannerist style, it was built with batteries targeted at both the estuary and towards the land, together with rectangular bartizans on the front corners. The entrance to the interior is through a large arched gate, on which was placed the shield of Portugal, with the date 1647. It was equipped with cannon in 1649. A military inspection carried out in 1735 reported that the fort was deactivated and all its artillery had been destroyed. It also stated that at least one of the lower batteries had been invaded by sand. Some repairs took place in 1751 and the fort seems to have emerged relatively unscathed from the 1755 Lisbon earthquake. Throughout the 18th century the fort was deactivated on several occasions and was reported on one occasion to be occupied by farmers. However, it was again in operation during the Spanish-Portuguese War of 1762–1763, being armed with 16 cannon.
View of the fort from the east
King Miguel I used the fort in 1831 for target practice, using its artillery to aim at barges moored in the middle of the Tagus for that purpose. These were the only occasions on which artillery has been fired from the fort. With the end of the Portuguese Civil War the fort was once again deactivated. After that it ceased to be used for military purposes and in 1888 was leased to a private individual for nine years. In 1902 it was handed back to the Government and in 1903 occupied by the Guarda Fiscal, the Portuguese Customs and Excise department, to guard against smuggling. The Guarda Fiscal was responsible for it until 1946, although in 1941 it was used as a sailing centre by the Mocidade Portuguesa, a youth organization of the right-wing Estado Novo Government. A well-supported campaign in 1999-2000 for the restoration of the fort and improvements to the surrounding area led to significant work being carried out by the Oeiras municipality.
O Forte de São Bruno (de Caxias) localiza-se em Caxias, na confluência da ribeira de Barcarena com o Estuário do Tejo. Pertence à freguesia de Oeiras e S. Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, concelho de Oeiras, Costa de Lisboa.
Foi edificado no contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, integrante da linha de fortificações da barra do Tejo, que se estendia do cabo da Roca até à Torre de Belém. Cruzava fogos com o Forte de Nossa Senhora de Porto Salvo (a Oeste).
Não deve ser confundido com o Forte de D. Luís I (Forte-prisão de Caxias), integrante do Campo Entrincheirado de Lisboa, erguido em Caxias ao final do século XIX e, em 1935, transformado em prisão política pelo Estado Novo Português.
História
Foi erguido por determinação do Conselho de Guerra de D. João IV (1640-1656), sob a supervisão de D. António Luís de Meneses (1596-1675), 3° conde de Cantanhede, na qualidade de Governador das Armas da Praça de Cascais. Concluído em 1647, fazia parte da 1ª linha de fortificações marítimas e fluviais, erguidas à época entre o Cabo da Roca e a Torre de Belém, para defesa da cidade de Lisboa.
Ao se iniciar o século XVIII, o conde D. Rodrigo da Silveira foi nomeado seu governador (1701), mas já em 1735, padecendo de assoreamento, encontrava-se desativado e a sua artilharia inutilizada. Encontra-se representado por João Tomás Correia no "Livro de Várias Plantas Deste Reino", de 1736.
Anos mais tarde, em 1751, encontrava-se restaurado, mas, mesmo artilhado, em 1777 encontrava-se desguarnecido, habitado por uma família de civis. Ao se encerrar o século, foi nomeado como seu governador Manoel António da Cunha (1800), encontrando-se guarnecido em 1802, artilhado com onze peças.
No século XIX, com a perda da sua função defensiva diante da evolução dos meios bélicos, foi desartilhado, e utilizado em outras funções: em 1815 encontrava-se novamente invadido pelas areias com a sua tenalha direita derrubada, faltando portas e janelas; entre 1831-1832, tendo o Infante D. Francisco construído um palacete fronteiro ao forte, passou a servir-se do monumento como alvo para exercícios de tiro; foi arrendado por nove anos ao bacharel João Cardoso Ferraz de Miranda (1878); em 1895 a Administração-geral das Alfândegas solicitou a cessão do imóvel para nele instalar um posto fiscal.
No início do século XX, após obras de adaptação, foi finalmente cedido à Guarda Fiscal, que o ocupou até 1946, quando ali se instalou a Mocidade Portuguesa. Data deste período a primeira intervenção de conservação e restauro promovida pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN, 1952-1958).
Após a Revolução dos Cravos as suas instalações foram entregues ao Fundo de Apoio às Organizações Juvenis para serem utilizadas como colónia de férias (1976). No ano seguinte, passou para a Associação Portuguesa de Pousadas da Juventude.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público através do Decreto nº 95, de 12 de Setembro de 1978. Recuperado pela DGEMN (1982 e 1984-1986), desde 22 de Outubro de 1984 encontrava-se cedido ao Corpo de Voluntários Salvadores Náuticos, que lhe manteve bem conservadas as instalações. Em 1997, a DGEMN e a Câmara Municipal de Oeiras procederam-lhe novas obras de recuperação e de reabilitação. Finalmente, em 2000, a Câmara Municipal intervencionou a sua envolvente, proporcionando um espaço mais agradável aos visitantes e uma melhor acessibilidade ao forte.
Em bom estado de conservação, constitui-se hoje em sede de honra da Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos, que aqui comemora anualmente, a 29 de Julho, o aniversário dos Amigos dos Castelos.
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