Fort of Santo Amaro do Areeiro
Oeiras Lisboa Portugal
fortress
Forte de Santo Amaro do Areeiro
Oeiras Lisboa Portugal
fortress
The Fort of Santo Amaro do Areeiro, also known as the Forte Velho (Old fort) or Fort of Areeiro, is located on the right bank of the River Tagus in the municipality of Oeiras in the Lisbon District of Portugal
O Forte de Santo Amaro do Areeiro, também denominado como Forte de Santo Amaro do rio de Oeiras, Forte Velho ou Forte do Areeiro, localiza-se em posição dominante, junto à Praia da Lage, na margem direita da Ribeira da Lage, Oeste da Praia de Santo Amaro
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Fort of Santo Amaro do Areeiro, Forte de Santo Amaro do Areeiro
Description
The Fort of Santo Amaro do Areeiro, also known as the Forte Velho (Old fort) or Fort of Areeiro, is located on the right bank of the River Tagus in the municipality of Oeiras in the Lisbon District of Portugal. Construction began in 1647 under the direction of António LuÃs de Meneses and was completed in 1659.
History
The fort was designed in a polygonal, Mannerist style. It was built during the Portuguese Restoration War (1640-68) on the instructions of King D. João IV, with the purpose of reinforcing the defence of the Tagus estuary already being provided by the nearby Fort of São Julião da Barra and the Fort of São Lourenço do Bugio, situated in the estuary, and thereby controlling access to the capital Lisbon. By 1735 it was reportedly in a bad condition, with the main door needing to be replaced. Further work was deemed urgently required in 1751. It was garrisoned during the Spanish–Portuguese War (1762-63), being armed with seven working cannon.
The Fort of Santo Amaro was decommissioned in 1768 but by the end of the 18th century it again had a garrison, of six gunners with six cannon. Early in the 19th century it was manned by 20 soldiers who were military invalids. The fort was abandoned in 1833 during the Portuguese Civil War (1828-1834). By 1896 it was occupied only by a soldier with his family. During World War II, five families were living in the fort in 1945. Twenty-seven adults and several children were found to be there in 1947. This number amounted to about fifty individuals in 1950, when eviction proceedings were begun. In the late 1950s considerable conservation and improvement work was undertaken and in 1961 and 1962 the fort was used as summer residence of the Minister of the Army. After the Carnation Revolution (1974), which saw the overthrow of the Estado Novo dictatorship, Santo Amaro was used as a place for political meetings. For security reasons an external wall was built, giving a misleading idea of its design from outside. In the 1980s it was used as holiday colony for children of public servants. In December 2010 the government authorized the fort’s sale.
O Forte de Santo Amaro do Areeiro, também denominado como Forte de Santo Amaro do rio de Oeiras, Forte Velho ou Forte do Areeiro, localiza-se em posição dominante, junto à Praia da Lage, na margem direita da Ribeira da Lage, Oeste da Praia de Santo Amaro. Pertence à freguesia de Oeiras e São Julião da Barra, Paço de Arcos e Caxias, Concelho de Oeiras, Grande Lisboa, em Portugal.
História
Este forte foi erguido no contexto da guerra da Restauração da Independência portuguesa, por determinação do Conselho de Guerra de D. João IV (1640-56), com o fim de reforçar a defesa da barra do Estuário do Tejo, coadjuvando a defesa proporcionada pelo Forte de São Julião da Barra.
As obras foram iniciadas em 1647, sob a direção do Governador das Armas de Cascais, D. António LuÃs de Meneses, 3º conde de Cantanhede, tendo sido concluÃdas em 1659. Na ocasião estava guarnecido e artilhado com sete peças de diversos calibres.
Ao se iniciar o século XVIII, um Decreto Régio (30 de Agosto de 1701) nomeou como governador do Forte de Santo Amaro do rio de Oeiras, D. Rodrigo da Costa. Posteriormente foi seu governador o cabo João Pedro Fernandes (1723). Encontrava-se em mau estado de conservação em 1735, sendo imperativa a substituição da porta principal. Na ocasião mantinham-se sete peças de artilharia de ferro em bateria. Mais tarde, em 1751, o estado de deterioração se acentuou, sendo-lhe apontada a ruÃna. O orçamento estimado para os reparos necessários importava em 900$000 réis à época, tendo posteriormente sido efetuadas obras de conservação e confiada a guarda das suas dependências a um oficial residente.
À época da guerra com a Espanha (1762-1763), no contexto da Guerra dos Sete Anos (1756-1763), o forte estava sob o governo do alferes do Regimento da Armada, Carlos José da Cunha, estando artilhado com oito peças, das quais uma fora de serviço. Posteriormente sofreu obras de conservação, vindo a ser inspecionada pelo coronel de engenheiros, Romão José do Rego (1793). Ao final do século, contava com uma guarnição de seis artilheiros e seis peças (1798), tendo sido nomeado como seu governador o sargento-mor do Regimento de Artilharia da Corte, Manuel dos Reis (Decreto Régio de 17 de Dezembro de 1800).
Ao se iniciar o século XIX, a guarnição do forte era constituÃda, além do seu governador, pelo capitão-ajudante Bartolomeu Agostinho Pereira de Carvalho, um furriel, dois cabos de esquadra e vinte soldados inválidos de pé de castelo (inválidos) (1805). Em 1813, em boas condições de conservação, continuava artilhado com seis peças. Por falecimento do antecessor, foi nomeado como seu governador o major Matias José de Almeida (17 de Novembro de 1820), encontrando-se a sua artilharia reduzida a três peças em 1824. No contexto das Guerras Liberais, o forte encontrava-se artilhado com cinco peças montadas (1831), tendo sido abandonado pelo seu governador (Matias José de Almeida), que se retirou para o norte (1833). Foi nomeado como seu governador o major José Victorino de Amarante (1836), que até então se encontrava de serviço no Forte de São Lourenço do Bugio. Era governada em 1841 por LuÃs da Silva Seabra, encontrando-se artilhado ainda com três peças do calibre 24 (1847). Encontravam-se no governo José de Gouveia Lobo Soares (1855) e D. José Maria de Mendonça (1855). Desartilhado (1868), foram seus governadores Joaquim José Esteves (1870) e Francisco Maria Esteves Vaz (1874). Ao se encerrar o século, o forte era habitado apenas por um soldado com a sua famÃlia (1896), sendo seu governador António Francisco (1897).
No inÃcio do século XX, foram seus governadores Francisco de Carvalho Moreira Júnior (1909) e Frederico Augusto Guerra Soares, nomeado em 21 de Novembro de 1911, cargo, então, apenas simbólico. Durante a Segunda Guerra Mundial residiam nas dependências do forte cinco famÃlias (1945), computando-se, pouco após o conflito, vinte e sete adultos e diversas crianças (1947). Este número elevava-se a cerca de quarenta indivÃduos em 1950, iniciando-se, em seguida, o processo para o seu desalojamento. Em 1953, as instalações do forte foram cedidas à Administração do Porto de Lisboa que, entretanto, jamais as utilizou. No ano seguinte, passaram para o Secretariado-Geral da Defesa Nacional, iniciando-se então grandes obras de conservação e beneficiação. Entre 1961 e 1962 as suas dependências foram utilizadas como residência de veraneio do Ministro do Exército. Após a Revolução dos Cravos (1974), o forte foi utilizado como local de reuniões polÃticas. Por motivos de segurança de algumas personalidades, procedeu-se a execução de um muramento, cuja demolição se aguardava na atualizade.
Na década de 1980 as suas dependências foram utilizadas como colónia de férias para filhos de funcionários públicos.
Encontra-se classificado como "Imóvel de Valor Concelhio", conforme o Edital nº 184/2004 (2ª série), publicado no Diário da República, nº 67, II Série, de 19 de Março de 2004.
Em dezembro de 2010 o governo autorizou a venda do forte, com um preço estimado em 1,273 milhões de euros. A alienação foi justificada pela necessidade de reorganização e requalificação das infra-estruturas militares dentro da execução da lei de programação das infra-estruturas militares.
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