Forte de Santa Catarina (Portimão)
Portimão Faro Portugal
fortress
Forte de Santa Catarina (Portimão)
Portimão Faro Portugal
fortress
The Fort of Santa Catarina (also known as the Fort of Santa Catarina de Ribamar) is a medieval fort situated in the civil parish of Portimão, in the municipality of Portimão in Portuguese Algarve
O Forte de Santa Catarina, igualmente conhecido como Fortaleza de Santa Catarina de Ribamar ou Miradouro de Santa Catarina, é um monumento militar situado na Praia da Rocha, perto da cidade de Portimão, na região do Algarve, em Portugal
Previous names
Forte de Santa Catarina (Portimão), Forte de Santa Catarina (Portimão)
Description
The Fort of Santa Catarina (also known as the Fort of Santa Catarina de Ribamar) is a medieval fort situated in the civil parish of Portimão, in the municipality of Portimão in Portuguese Algarve. The structure was considered one of the last Philippine military projects in the Algarve, erected to defend the peninsula from pirates and privateers, as well as military invasions. Its construction is one of the better examples that work of Alexandre Massai, a military engineer who toured the Algarve (between 1617 and 1621) to reinforce numerous military fortifications along the coast.
History
The origins of the Fort of Santa Catarina are still debated. Some authors point to a 15th-century origin, during the reign of King John III or Sebastian, although few proofs have been identified, except for a small chapel dedicated to Catherine of Alexandria.
In 1621, during the Iberian Union, Alexandre Massai, leading a committee of hundreds of specialists traveled the mouth of the Arade River, in order to find the best site for the construction of a fortress to defend the lands along the southern extent of the River. At the time many of the older medieval castles of Ferragudo and Portimão were already unable to support the defense of the coast to these limits, from pirates, corsairs and maritime invasions. The obvious choice at the time was along the edge of Praia da Rocha (referred to as Ponta de Santa Catarina) where a hermitage had once existed (and had been integrated in to a new fort) along the southern extent of Portimão's territory.
Various arguments have been suggested for this location, to the detriment of a proposed fortress sited further into the interior (likely in Ferragudo): the site offered better sight-lines, a greater access to potable water, and especially its privileged connection with Portimão, thereby determining its selection over other sites.
In 1621, Massai designed three proposed plans for the fortifications, all of which included an ample northern facade to serve as the principal entrance-way to the structure. The construction of the fortification began eight years later, in 1629, and was terminated in 1633 (relatively rapid for the time). Unfortunately, many of these elements were lost in successive years, owing to the alterations in design and function at the fort. Of the original 17th-century project, only the front facade, organized around three symmetrical walls, with the central/main entrance recessed. This front facade is constructed of large pilasters and lintel made from large blocks of round rock, conferring on a monumental structure, while the rest of the structure, in contrast, is relatively less grand. Also part of the project was a raised bridge, whose elements today no longer exist.
The 1755 Lisbon earthquake damaged the fortress, with the public works to reconstruct the structure divided into a period immediately after the event (essential repairs), while the remainder was carried out in the 1790s.
A profound remodeling of the space was accomplished during the 20th century, influenced by the development of tourism in the region; on 23 July 1946, a dispatch handed the property over to the Municipal Commission for Tourism of Portimão (Comissão Municipal de Turismo de Portimão). The interior was divided into a post for the Guarda Fiscal and Captaincy of Portimão (who partnered in the construction of the new buildings), as well as a space for a lookout. This last project occurred in the 1960s, and occupied a zone originally part of the battery, facing the sea in the extreme southeast corner of the building. During these projects the walls and base of the fortress were reinforced using modern techniques, which permitted the expansion of the area devoted to the lookout. In parallel, the progressive expansion of the beach meant that the fort could be used to support Praia da Rocha, including a restaurant and esplanade.
In 1969 an earthquake provoked damages and repairs to the building; in addition to the construction of reinforced concrete lintels, the braces and pillars were consolidated, repairs were made to the wall panels, grouting of cracks and plaster reconstruction were completed and the roofing was repaired, while the doors and frames were all painted.
Architecture
Situated in the urban context of Portimão, on the extreme eastern portion of the Praia da Rocha, it is accessible by a staircase implanted into the cliffs. This fort defended the local settlements and the estuary of the Arade River, in conjunction with the Fort of São João do Arade on the opposite bank of the river in Ferragudo.
The fort is a trapezoidal plan, with the main gate oriented towards land, between battlements separated by ramps. The interior dependencies have been adapted into cafetaria and lookout; these spaces are single-height buildings consisting of rectangular spaces with doors, windows and tiled roofs with chimneys. A wall that is opened by seven arches separates the interior spaces from the walled lookout over the beach. The curtain of walls provides access to the beach by the staircase.
O Forte de Santa Catarina, igualmente conhecido como Fortaleza de Santa Catarina de Ribamar ou Miradouro de Santa Catarina, é um monumento militar situado na Praia da Rocha, perto da cidade de Portimão, na região do Algarve, em Portugal. Foi construído em 1633, durante o Domínio filipino. Foi classsificado como Imóvel de Interesse Público.
História
Construção
Entre 1617 e 1621, o engenheiro militar italiano Alexandre Massai viajou pelo Algarve, no sentido de estudar e planear a instalação de várias fortificações costeiras, tendo em 1621 estado na zona da foz do Rio Arade. Apesar do Arade ser considerado, na altura, como o curso de água mais importante na região Sul de Portugal, estava mal protegido pelos castelos de Portimão e Castelo de São João do Arade, que não tinham capacidade para lidar de forma activa contra ataques de piratas, corsários e frotas de invasão. Assim, nesse mesmo ano começou a ser planeada a construção de uma nova fortaleza, por ordem do Governador do Algarve, D. João de Castro., de forma a defender a barra do Rio Arade. Deveria ser construída na Ponta da Praia da Rocha, igualmente conhecida como Ponta de Santa Catarina, devido à presença de uma ermida dedicada a Santa Catarina de Alexandria. A fortaleza é considerada um dos melhores exemplos da intervenção de Alexandre Massai, cujos estudos para esta e outras estruturas defensivas costeiras no Algarve foram recolhidos na sua obra Descripção do Reino do Algarve, publicada em 1621. Os trabalhos começaram em 1629 e terminaram em 1633, tendo a construção sido relativamente rápida. O edifício foi finalizado sob a orientação do novo Governador, Luís de Sousa, que utilizou as rendas da fazenda pública e do donatário de Vila Nova de Portimão, Gregório Taumaturgo de Castelo Branco. Foi uma das últimas estruturas militares a serem construídas na região do Algarve durante a Dinastia Filipina. A ermida foi integrada no forte, tendo sobrevivido alguns vestígios originais do antigo edifício, destacando-se o portal, no estilo gótico. Alguns autores indicaram uma data diferente para a construção do forte, durante o Século XVI, no reinado de D. Sebastião.
Séculos XVIII e XIX
O monumento foi muito danificado pelo Sismo de 1755, tendo sido abertas grandes fendas nas muralhas, e parcialmente destruídos os muros lateriais, e os antigos edifícios da ermida e da Casa do Capitão. Os trabalhos de restauro foram iniciados pelo governador e capitão-geral do Algarve, Conde de Vale de Reis, tendo nessa altura sido modificado o formato da fortaleza. Dos planos originais do Século XVII, sobreviveu apenas a fachada principal. No entanto, desde o Século XVIII até ao XIX o forte serviu apenas como um posto de vigia da costa, uma vez que a sua função tinha-se tornado obsoleta, devido aos avanços tecnológicos da marinha.
Séculos XX e XXI
O forte continuou a ser alvo de obras de restauro e remodelação no Século XX, principalmente no âmbito da expansão da indústria do turismo no Algarve. Um Despacho de 23 de Julho de 1946 aprovou a transferência do forte para a Comissão Municipal de Turismo de Portimão, que era utilizado nessa altura como posto da Guarda Fiscal e como residência das famílias dos praças que aí serviam. Durante o Século XX, também foi ocupado pela Polícia Marítima e pela capitania do Porto de Portimão.
Em 1960, foram feitas obras no sentido de o converter num local de interesse turístico, tendo sido criado um miradouro virado para a foz do Rio Arade, na antiga localização das baterias, e instalados um quiosque, um bar, um restaurante e um café. Também nesta altura foram reforçados os rochedos onde se situa o forte, permitindo a expansão do miradouro. Esta obra incluiu a instalação de placas de betão armado no interior do baluarte poente, e de rampas de e anexos construídos na escarpa, para facilitar os acessos à praia. Esta intervenção veio melhorar a zona marginal da Praia da Rocha, que então já se tinha assumido como uma importante estância balnear. Em 1969, o monumento foi danificado por um sismo, tendo sido reparado ainda nesse ano, com obras nos panos da muralha, reparações de fendas e reconstrução dos rebocos, arranjo dos telhados, e pintura das portas e caixilhos. Também foram instalados blocos de betão armado em lintéis, cintas de travação e pilares, de forma a reforçar a estrutura da fortaleza. Na Década seguinte foram construídas instalações sanitárias e uma nova esplanada no piso inferior da fortaleza, e restaurados os antigos aposentos da capitania. Durante este período, o areal da Praia da Rocha também conheceu um aumento progressivo devido ao assoreamento do Rio Arade, fazendo com que a estrutura pudesse ser utilizada como apoio à praia, com a instalação de um restaurante e esplanada.
Em Dezembro de 2016, o Bloco de Esquerda apresentou um projecto de resolução no parlamento, onde aconselhava a realização urgente de obras de requalificação dda fortaleza, criticando o estado de conservação do imóvel como um perigo para a segurança pública, e o seu impacto negativo na imagem da Praia da Rocha.
Em Janeiro de 2017, a presidente da Câmara Municipal de Portimão, Isilda Gomes, declarou que estava interessada na gestão do Forte de Santa Catarina, de forma a executar obras de remodelação no monumento, e instalar no seu interior estabelecimentos de restauração e um espaço cultural, denominado de Museu do Mar. Desta forma, não só seria recuperado um dos símbolos de Portimão, que estava já num avançado estado de abandono e degradação, como também seria valorizado, tanto do ponto de vista cultural como turístico. Segundo um estudo Laboratório Nacional de Engenharia Civil sobre o estado de conservação do forte, seria necessária uma grande intervenção para a sua recuperação, cujo custo não poderia ser suportado apenas pela autarquia, pelo que entrou em discussão com o governo, no sentido de se encontrarem os fundos necessários para esta obra, que tanto poderiam ser estatais como comunitários. Em Julho de 2017, foi organizado no Forte de Santa Catarina o Portimão Wine Tasting, um evento de degustação de vinhos regionais do Algarve. A fortaleza também acolheu este evento em Julho de 2018 e 2019.
Em Abril de 2018, estavam a ser realizadas obras na fortaleza, para a estabilização da fachada. Estes trabalhos foram feitos pela Administração dos Portos de Sines e do Algarve, que era responsável pelo imóvel, prevendo-se que durariam cerca de um mês e custariam 20 mil Euros. Nesta altura, o monumento já tinha sido incluído no programa estatal Revive, para facilitar o investimento privado em imóveis públicos sem utilização, com fins turísticos. Neste sentido, previa-se que até ao final do ano fosse aberto o concurso público para a exploração turística do monumento, sendo a empresa responsável igualmente pela execução de obras de remodelação total. O concurso só seria iniciado depois de serem feitos trabalhos arqueológicos e um estudo patrimonial, de forma a demarcar quais as obras a fazer no forte. Este processo foi elogiado por Isilda Gomes, uma vez que permitiria a recuperação do forte, que apesar de ser o principal símbolo da Praia da Rocha, estava muito degradado, gerando problemas de segurança no local. Segundo a autarca, já anteriormente várias entidades privadas tinham contactado a Câmara Municipal no sentido de se candidatarem à exploração do monumento.
Em Julho de 2019, o Forte de Santa Catarina ainda fazia parte do programa Revive, embora sem ter um processo de recuperação em curso.
Em Novembro de 2019, estava prevista a instalação de uma sirene no Forte de Santa Catarina, como parte de um programa da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil e da autarquia de Portimão para alertar a população, caso ocorra um sismo ou maremoto.
Useful information
Charge
Free
Great view
Ruins of the fort
-
Nearby castles
Forte de São João do Arade
Ferragudo
0.7km
fortress
Castle of Alvor
Alvor
5.8km
castle, chateau
Castle of Silves
Silves
11.6km
castle, chateau
Forte da Ponta da Bandeira
Lagos
12.4km
fortress
Castle of Lagos
Lagos
12.5km
castle, chateau
Fort of Nossa Senhora da Rocha (Porches)
Porches
12.9km
fortress
Fortaleza de Armação de Pêra
Armação de Pêra
15.2km
fortress