Forte de Olheiros
Torres Vedras Lisboa Portugal
fortress
Forte de Olheiros
Torres Vedras Lisboa Portugal
fortress
The Fort of Olheiros (also known as the Fort of Canudo) was a small fort in the town and municipality of Torres Vedras, in the Lisbon District of Portugal
O “Forte dos Olheiros” (“Obra Militar n
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Forte de Olheiros, Forte de Olheiros
Description
The Fort of Olheiros (also known as the Fort of Canudo) was a small fort in the town and municipality of Torres Vedras, in the Lisbon District of Portugal. Situated at 105 metres above sea level, it was the most northerly of all the forts and other military facilities built in 1809-10 under the orders of the Duke of Wellington during the Peninsular War, and commonly known as the Lines of Torres Vedras.
History
152 forts, redoubts and other defences, forming three lines of defence, were constructed over 80 kilometres, reinforcing the natural obstacles that the land offered and making maximum use of the existing topography. All sites were given numbers and the Fort of Olheiros was No. 23. Incorporating a windmill that was already on the site, it is situated a few hundred metres to the northwest of the much larger Fort of São Vicente, which is considered to have been the most important of the forts constructed for the Lines. Olheiros fort is an irregular polygon of seven sides, around 45 metres long by 19 metres wide. It has a pronounced stone-lined dry moat, with access having originally been over a drawbridge. There were eleven gun emplacements and a store for the munitions. In addition to covering the River Sizandro valley, as support to three forts in the Varatojo mountains and the Fort of Grillo, it was also designed to defend the western side of the Fort of São Vicente. It is believed that the fort’s garrison would have totalled 180 soldiers.
O “Forte dos Olheiros” (“Obra Militar n.º 23”), também referido como “Reduto dos Olheiros”, “Forte do Canudo” e “Reduto do Canudo”, mas oficialmente localiza-se na freguesia de União das Freguesias de Torres Vedras (São Pedro, Santiago, Santa Maria do Castelo e São Miguel) e Matacães, concelho de Torres Vedras, distrito de Lisboa, em Portugal.
História
No contexto da Guerra Peninsular (1808-1814), os trabalhos no forte devem ter-se desenvolvido em 1809, à semelhança do vizinho Forte de São Vicente (Obra Militar n.º 20, n.º 21 e n.º 22).
Tal como as restantes fortificações das Linhas de Torres foi desguarnecido e desartilhado em 1818.
Em 1829 o capitão britânico John Thomas Jones, do Corps of Royal Engineers, recordou que, à época do conflito, a guarnição deste forte seria de 180 soldados, artilhado com 4 peças do calibre 9 e 3 do 6.
Em 1895 um mapa militar refere a designação do local como "Monte do Canudo".
Em 1957 teve lugar uma intervenção de restauro integral do forte pelo Regimento de Engenharia, sob a direção do coronel Baptista, com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
Em maio de 1980 R. W. Bremner visitou o forte, que se encontrava restaurado e bem conservado.
A Câmara Municipal de Torres Vedras procedeu, com o apoio da Escola Prática de Infantaria, a uma campanha de limpeza completa da vegetação do forte (2001).
De março a outubro de 2011 o forte foi intervencionado no âmbito do projeto “Rota Histórica das Linhas Defensivas de Torres”, levado a cabo pela Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres, ao custo de 356.149,71 euros, comparticipado pelos Mecanismos Financeiros do Espaço Económico Europeu e da Noruega (EEA Grants e Norway Grants). Os trabalhos incluíram prospeção arqueológica, consolidação estrutural, refechamento de juntas, reconstrução pontual dos muros, desobstrução do fosso e das canhoeiras, reconstituição dos traveses, reparos gerais e limpeza, tratamento da envolvência com abate de árvores de grande porte, e recuperação do paiol.
Os depósitos municipais de água existentes perto do forte foram dissimulados mediante uma estrutura em madeira, que se assumiu como uma vedação.
A zona de receção de visitantes tomou a forma de uma praceta, a partir da qual desenvolve-se uma rampa em direção à entrada do forte.
No tocante ao projeto museográfico da intervenção, foi estipulada a criação de ambientes cénicos (um soldado no través de entrada do forte, um conjunto de artilheiros a operar um canhão e a recriação de um paiol a partir de um moinho existente).
Junto ao caminho de acesso ao forte foram concebidas duas zonas de estacionamento.
A Câmara Municipal de Torres Vedras propôs a classificação do imóvel em 6 de junho de 1977, datando de 15 de setembro desse mesmo ano o despacho de abertura do processo de classificação pelo vice-presidente do Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR).
A 15 de setembro de 2005 foi emitido despacho de abertura de classificação das Obras Militares sitas nos concelhos de Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa (46 obras militares).
No ano seguinte (2006) foi formulada proposta de classificação do forte como Imóvel de Interesse Público pela DRLisboa (11 de março); em maio, a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) procedeu a elaboração da Carta de Risco do imóvel; a 11 de outubro foi emitido parecer favorável à classificação do forte pelo Conselho Consultivo do IPPAR, homologado por despacho da então Ministra da Cultura, por despacho de 28 de janeiro de 2008.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público, pela Portaria n.º 1.156/2009, publicada no Diário da República, 2.ª série, n.º 212 de 2 novembro de 2009. Está incluído na Zona Especial de Proteção da Capela e Forte de São Vicente, e da Ermida de Nossa Senhora do Ameal.
Foi declarado em Vias de Classificação, incluído no processo da “1.ª e 2.ª Linhas de Defesa a Norte de Lisboa durante a Guerra Peninsular, também conhecidas como Linhas de Torres, nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira, no distrito de Lisboa” (128 obras militares), pelo anúncio n.º 12/2013, publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 9, de 14 de janeiro.
O conjunto das fortificações das Linhas de Torres Vedras foi declarado património nacional pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) no dia 1 de março de 2018, sendo classificado como Monumento Nacional em 21 de março de 2019.
Useful information
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Panoramic view
Ruins of the fort
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