Fort of São Filipe de Setúbal
Setúbal Setubal Portugal
fortress
Forte de São Filipe de Setúbal
Setúbal Setubal Portugal
fortress
The Fort of São Filipe de Setúbal, also referred to as the São Filipe Castle or the São Filipe Fortress, is in the city of Setúbal in the Setúbal District, of Portugal
O Castelo de São Filipe, também conhecido como Forte de São Filipe e Fortaleza de São Filipe, é uma fortificação localizada em Setúbal, classificada como Monumento Nacional desde 1933, localiza-se no Parque Natural da Arrábida
Previous names
Fort of São Filipe de Setúbal, Forte de São Filipe de Setúbal
Description
The Fort of São Filipe de Setúbal, also referred to as the São Filipe Castle or the São Filipe Fortress, is in the city of Setúbal in the Setúbal District, of Portugal. The fort was built on the orders of Philip II of Spain (Philip I of Portugal), who personally witnessed the laying of the cornerstone of the new fortification in 1582. It stands in a dominant position on the right bank of the mouth of the Sado River, overlooking the centre of Setúbal to its east. History The fortification of the stretch of coastline around Setúbal dates back to the 14th century, with the construction at sea level of the Fort of Santiago do Outão, which was intended to control the Sado river access to the medieval village. During the reign of King John III in the first half of the 16th century there were plans to expand Setubal’s defences with the construction of a castle, but the financial difficulties faced at that time by the Crown made this impossible. At the time of the Philippine Dynasty (1580-1640), Philip II of Spain ordered the construction of a new fortification on a hill adjacent to the city, to reinforce the defence of Setúbal. Recent scholars, however, have argued that the intention of the fort was also to protect a garrison loyal to the Philippine Dynasty and provide a clear indication of the Spanish king’s power, as the people of Setúbal had shown considerable opposition to Spanish rule. It was designed by Giovan Giacomo Paleari Fratino in 1583. Work on the fortress began in 1590 and was completed in 1600. During the Portuguese Restoration War the fort was the last part of Setúbal to fall to the Portuguese. Between 1649 and 1655 a “low battery” was added to provide additional defence against ships in the port. The fort was damaged during the 1755 earthquake and the Command House, then the residence of the Governor of Setúbal, was destroyed by fire in the mid-19th century. It was classified as a National Monument in 1933 and was included in the Nature Park of Arrábida when that was established in 1976. Conservation work was undertaken in the 1940s and in 1962 parts were converted to a hotel, which opened in 1965 as part of the Pousadas de Portugal chain. Some damage occurred as a result of an earthquake in February, 1969. Repairs and further conservation work have been carried out since then but the hotel closed in 2014 due to problems of structural instability. The fort was reopened to the public on 31 March 2017, under the management of the city council, with an information centre and restaurant.
O Castelo de São Filipe, também conhecido como Forte de São Filipe e Fortaleza de São Filipe, é uma fortificação localizada em Setúbal, classificada como Monumento Nacional desde 1933, localiza-se no Parque Natural da Arrábida. Encontra-se em posição dominante sobre um outeiro, fronteiro à cidade litorânea de Setúbal, dominando a margem esquerda da foz do rio Sado e o oceano Atlântico, em Portugal. História O sítio de Setúbal vem sendo ocupado desde a pré-história, sucessivamente por fenícios, cartagineses e romanos. As muralhas da vila de Setúbal Porto atlântico privilegiado, a primeira estrutura defensiva deste importante burgo foi uma muralha iniciada ao tempo do rei D. Afonso IV (1325-57) e concluída no reinado seguinte, sob D. Pedro I (1356-67), com a função de conter os assaltos de piratas e de corsários oriundos, normalmente, do Norte de África. O Castelo de São Filipe O projecto de uma fortificação moderna para defesa deste trecho do litoral português remonta ao século XIV, com a construção do Forte de Santiago do Outão, destinado ao controle da entrada barra do rio e acesso ao burgo medieval. Visando ampliar essa defesa, no reinado de D. João III (1521-1557), Brás Dias recebeu Regimento no cargo de administrador das obras da Praça e Castelo de Setúbal (31 de julho de 1526). As dificuldades financeiras, que levaram inclusive ao abandono das posições ultramarinas no Norte de África (Praça-forte de Azamor, Praça-forte de Arzila, Praça-forte de Alcácer-Ceguer e Praça-forte de Safim), terão atrasado o desenvolvimento desses trabalhos. Retomado à época da dinastia Filipina, a sua relevância é demonstrada pelo fato de que o próprio soberano D. Filipe I (1580-1598) assistiu em pessoa, em 1582, ao lançamento da pedra fundamental da nova fortificação, com traça do arquiteto e engenheiro militar italiano Filippo Terzi (1520-1597). Este engenheiro teria trabalhado nessas obras até meados de 1594, quando assinou uma planta e corte da fortificação (8 de Julho de 1594), remetida ao Conselho de Guerra espanhol. Com o seu falecimento, foi designado para as obras o engenheiro militar e arquitecto cremonense Leonardo Torriani, que as teria dado como concluídas em 1600. No contexto da Restauração da independência, sob o reinado de D. João IV (1640-1656), o Governador das Armas de Setúbal, João de Saldanha, executou a ampliação desta defesa pela adição de uma bateria baixa, entre 1649 e 1655. Acredita-se que esta nova estrutura visava cobrir a deficiência da artilharia em cobrir o acesso fluvial ao porto. No século XVIII a Capela em seu interior adquiriu o seu revestimento de azulejos, assinados por Policarpo de Oliveira Bernardes (1736). Durante o consulado pombalino (1750-1777) não teria ficado imune ao terramoto de 1755 e foi utilizada como Escola de Artilheiros. Em meados do século XIX um incêndio destruiu a Casa do Comando, então residência do Governador das Armas de Setúbal. A pousada No século XX a partir da década de 1940 passou a ser objecto de intervenções de conservação e restauro a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Data de 1964 o projecto de adaptação da estrutura às funções da atual pousada, afiliada à Rede Pousadas de Portugal. Sofreu novos danos, causados pelo sismo de 1969, tendo a recuperação sido concluída no ano seguinte. A Pousada fechou a 1 de novembro de 2014. A 31 de março de 2017 a Câmara de Setúbal assumiu a gestão da fortificação com a reabertura do reabertura do bar e da esplanada, mantendo-se a interdição ao público de algumas zonas de risco. Características Atribuída durante largos anos a Filipe Terzi, sabe-se actualmente que foi desenhada pelo Capitão Fratino em 1583, sendo composta de uma planta irregular poligonal, em estrela de seis pontas, com seis baluartes, e em acentuado declive sobre o mar, sendo protegida pelo lado Norte por uma segunda linha amuralhada. Em seu interior, acessado por um Portão de Armas a Oeste nas muralhas, defendido por dois baluartes, um átrio dá acesso a um túnel de alvenaria de pedra, com uma larga e suave escadaria com degraus em dois lances. Esta, por sua vez, é coberta por uma abóbada e o patamar entre os seus lances dá acesso às casamatas. Ao seu final, no terrapleno, encontram-se os edifícios de serviço: a Casa de Comando (antiga residência do Governador das Armas) e a Capela, à esquerda desse mesmo. A pequena Capela de São Filipe, orago do forte, apresenta planta rectangular, coberta por abóbada de berço. O seu portal exibe frontão ornado com volutas e uma torre sineira, entre pilastras. O seu interior é completamente revestido por azulejos nas cores azul e branca, onde se destacam painéis com cenas da vida daquele santo católico, assinados por Policarpo de Oliveira Bernardes (1736). A bateria baixa, estrutura datada do século XVII, constitui-se num baluarte com o formato trapezoidal que se estende em direcção ao mar.
Useful information
Free Free - Great view - WiFi - Castle Chapel - WC
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