Fort of Lagarteira
Vila Praia de Âncora Viana do Castelo Portugal
fortress
Forte de Âncora
Vila Praia de Âncora Viana do Castelo Portugal
fortress
The Fort of Lagarteira (Portuguese: Forte de Âncora/Forte da Lagarteira) is a medieval fort in the civil parish of Vila Praia de Âncora, municipality of Caminha in the Portuguese Norte, classified as a Property of Public Interest (Imóvel de Interesse Público)
O Forte de Âncora, também referido como Forte da Lagarteira, localiza-se no antigo lugar da Lagarteira, atual cidade e freguesia de Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo, em Portugal
Previous names
Fort of Lagarteira, Forte de Âncora
Description
The Fort of Lagarteira (Portuguese: Forte de Âncora/Forte da Lagarteira) is a medieval fort in the civil parish of Vila Praia de Âncora, municipality of Caminha in the Portuguese Norte, classified as a Property of Public Interest (Imóvel de Interesse Público).
History
The fort was probably constructed between 1640 and 1668, during the Restoration Wars to protect the Portuguese coast from Spanish attacks. Its structure followed the models established in the era for the construction of fortresses implanted along the Alto Minho area, which was an advance in military defensive fortifications. Engineer Bastos Moreira cites 1690 as the date of its construction, under orders of King D. Pedro II.
On 16 November 1939, the fort was ceded to the Ministério da Marinha (Ministry of the Navy).
Work on the fort by the Direcção dos Serviços de Construção e Conservação (Directorate for Construction and Conservation Services) began in 1955.
On 24 January 1967, by decree the fort was mis-classified as structure in the municipality of Viana do Castelo. Then, on 10 March, the diploma was rectified to correct its effective administrative territory in the municipality of Caminha (47 508; DG, Série I, 59).
Work to improve the stability and consolidate the structure was carried-out in the early 1980s, while the spaces were electrified after 1997 to provide illumination to the site.
Architecture
The fort is located on the right margin of the River Âncora, over a soft cliffside, alongside the port, in an area known as Lagarteira.
Its plan consists of four lateral bastions and accentuated battery, with three of the sides crowned by roof. The walls are grounded in the rocky coast, with its extension circled by a curved frame anc crowned by battlement, only interrupted by corner bartizans (crowned by circular roofs over plinths and cannon emplacements along the battery. Along the northern bastion is a closed balcony wall (typical of medieval designs) on three canals and with culverts. At the centre of the flat facade of the frontispiece is the arched portico surmounted by the coat-of-arms of Portugal and lateral volutes.
In the interior, is a small square framed by three constructions covered by rooftile with ramps providing access to adarve and rooftops. The quarter include vaulted ceilings and fireplaces.
O Forte de Âncora, também referido como Forte da Lagarteira, localiza-se no antigo lugar da Lagarteira, atual cidade e freguesia de Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
Sobre uma elevação rochosa na margem direita da foz do rio Âncora, em posição dominante sobre a praia, defendia aquele porto e povoação pesqueira, coadjuvando a defesa da Praça-forte de Caminha.
História
Acredita-se que a primitiva ocupação humana da foz do rio Âncora seja anterior à Invasão romana da Península Ibérica, mas foi neste período que adquiriu importância graças à extração de minérios na região.
Segundo a tradição, a toponímia Âncora se liga ao episódio do afogamento, nas águas daquele rio, da rainha D. Urraca com uma âncora atada ao pescoço, como punição por adultério pelo seu esposo, Ramiro II de Leão.
Embora alguns autores acreditem que a moderna fortificação do local remonte à época da Guerra da Restauração (1640-1668), é mais correto atribuí-la ao reinado de Pedro II de Portugal (1667-1705), que fez reforçar as defesas da linha fronteiriça do rio Minho e da costa oceânica ao sul da sua foz. Para este local foi determinada a edificação de duas estruturas marítimas: o Forte do Cão, na Gelfa, cobrindo a foz do rio, e o Forte da Lagarteira, cobrindo o portinho a norte da povoação, este último tendo sido iniciado em 1690. Na mesma época e região foram erguidos ainda o Forte de Montedor e o Forte da Areosa, este último próximo a Viana do Castelo.
Em 1955 foi objeto de obras de conservação a cargo da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN).
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 47.508, publicado no DG n.º 20, de 24 de janeiro de 1967, retificado (localização) no DG n.º 59, de 10 de março de 1967.
No início da década de 1980 sofreu obras de consolidação e beneficiação. Em 1997 voltou a sofrer atenções, quando sofreu novas beneficiações e trabalhos de revisão e conservação.
Características
Fortificação marítima abaluartada de pequenas dimensões, apresenta planta poligonal estrelada, formada por quatro baluartes lateriais e bateria ressaltada pelo lado do rio. Os seus muros, em cantaria de pedra, apresentam guaritas facetadas nos vértices.
Por sobre o portão de armas inscreve-se a pedra com as armas reais.
No terrapleno erguem-se três edificações com cobertura de uma água e duas rampas de acesso ao adarve e eirado. Os quartéis, abobadados, contam com lareiras.
Nas canhoneiras da bateria, podem ser observadas antigas peças de artilharia.
Useful information
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Great view
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