Forte da Ínsua
Caminha Viana do Castelo District Portugal
fortress
Forte da Ínsua
Caminha Viana do Castelo District Portugal
fortress
A fortified maritime fortress with an irregular star shape, including a convent of Franciscan origin from the 14th century, erected by King João I of Portugal, which was enlarged in 1676
O Forte da Ínsua localiza-se na Ínsua de Santo Isidro, na freguesia de União das Freguesias de Moledo e Cristelo, concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo, em Portugal
Previous names
Forte da Ínsua, Forte da Ínsua
Description
A fortified maritime fortress with an irregular star shape, including a convent of Franciscan origin from the 14th century, erected by King João I of Portugal, which was enlarged in 1676.
The barracks and the convent surround the central parade square, the convent being an austere structure with a single nave church with vaulted ceilings, a sacristy and a cloister. The wings of the cloister are composed of Ionic colonnades. The existing well is one of only three in the world that is located at sea and provides drinking water.
Located in Ínsua of Santo Isidro, in Moledo, near Minho river.
https://revive.turismodeportugal.pt
O Forte da Ínsua localiza-se na Ínsua de Santo Isidro, na freguesia de União das Freguesias de Moledo e Cristelo, concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
História
Antecedentes
Esta pequena ilha, a cerca de duzentos metros da costa, ao sul da foz do rio Minho, foi primitivamente utilizada como local de culto. Em época cristã, nela se erguia uma pequena ermida sob a invocação de Nossa Senhora da Ínsua.
O primitivo forte
Em 1392, frades franciscanos da Galiza sob a direção de frei Diogo Arias, edificaram um cenóbio na ínsula. Datará desse período a primeira fortificação no local, com a função de proteção da barra daquele rio e dos religiosos, erguida por determinação de João I de Portugal.
Em 1471 tiveram lugar obras de remodelação do convento, sendo erguidas novas celas e promovidos melhoramentos na sua capela.
Mais tarde, Manuel I de Portugal (1495-1521), de passagem quando em peregrinação a Santiago de Compostela (1502), terá determinado a execução de novas obras de reforma e ampliação desta defesa, concluídas em 1512. Do mesmo modo, no contexto da Dinastia Filipina, Filipe I de Portugal (1580-1598) promoveu-lhe nova intervenção, que lhe aumentou a eficácia da artilharia, necessidade imperiosa para fazer face aos ataques de corsários ingleses e franceses. Nenhuma dessas estruturas chegou até nós.
O forte setecentista
A atual estrutura remonta ao contexto Guerra da Restauração (1640-1668), sob o reinado de João IV de Portugal (1640-1656). Foi executada entre 1649 e 1652, sob as ordens do então Governador de Armas do Minho, D. Diogo de Lima Nogueira.
Ao longo do século XVIII as dependências do convento e do forte foram reparadas em diversas ocasiões, destacando-se, em 1717 uma doação de 200$000 reis de João V de Portugal para a reedificação da igreja, nomeadamente a abóbada e, em 1767 a construção de novas celas, da sala do capítulo e de um retábulo. Entre 1793 e 1795 os frades abandonaram o convento para se procederem obras de reparação. No mesmo período, em 1765 a fortificação encontrava-se guarnecida por 10 homens, e artilhada com sete peças de bronze.
Durante a Guerra Peninsular a ínsula foi ocupada por tropas espanholas e francesas. Mais tarde, com a extinção das ordens religiosas (1834) o forte foi abandonado pela comunidade religiosa, ficando guarnecido exclusivamente pelo Exército Português. O último governador da praça foi nomeado em 1909, o major Rodolfo José Gonçalves.
Encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo Decreto de 16 de junho de 1910, publicado no DG n.º 136, de 23 de junho do mesmo ano.
Em 1940, passou do Ministério da Marinha para a responsabilidade do Ministério das Finanças.
De 1954 a 1957 o conjunto sofreu obras de conservação, sucedendo-se outras campanhas de 1967 a 1975, 1984 a 1986 e de 1998 a 2001.
Em 1990 existiu um projeto do Instituto Politécnico de Viana do Castelo para a instalação no local de um Centro de Investigação Avançada das áreas marinhas da costa e Rio Minho.
Useful information
No
Free
Impressive view
- Ruins of the fort
- The interior is closed for visitors
-
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