Forte de Santiago da Barra
Viana do Castelo Viana do Castelo Portugal
fortress
Forte de Santiago da Barra
Viana do Castelo Viana do Castelo Portugal
fortress
Located next to the sea, it is believed that the first fortification sited on the bar of the River Lima estuary dates from the reign of King Afonso III (13th century)
O Forte de Santiago da Barra, também referido como Castelo de Santiago da Barra e Castelo de São Tiago Maior da Barra, localiza-se na freguesia de Monserrate, na cidade, concelho e distrito de Viana do Castelo, em Portugal
Previous names
Forte de Santiago da Barra, Forte de Santiago da Barra
Description
Located next to the sea, it is believed that the first fortification sited on the bar of the River Lima estuary dates from the reign of King Afonso III (13th century). However, the earliest certain date is the 15th century, when a fortress was built there that would have been completed in the following century, in the reign of King Manuel I. This is indicated by various Manueline architectural features, notably the "Roqueta Tower" in the south-west bastion of the present fortress.
In the late 16th century, the fortress underwent a series of improvement works, having already been under Spanish domination in the reign of Philip II (Philip I of Portugal). And so the current fortress, with its polygonal floor plan, was built based on a design by Filippo de Terzi, the most famous architect of military buildings of that period.
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O Forte de Santiago da Barra, também referido como Castelo de Santiago da Barra e Castelo de São Tiago Maior da Barra, localiza-se na freguesia de Monserrate, na cidade, concelho e distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
Em posição dominante na margem direita da barra do rio Lima, tinha a função de defesa do ancoradouro e povoação de Viana da Foz, atual Viana do Castelo.
História
O castelo medieval
O rei Afonso III de Portugal (1248-1279) fundou a vila de Viana, outorgando-lhe Carta de Foral em 1258, posteriormente confirmado em 1262. Visando a defesa e o desenvolvimento daquele trecho do litoral, pelo fomento à atividade mercantil e pesqueira, os seus habitantes foram contemplados com privilégios tributários, com o dever de defender a foz do rio Lima.
O perímetro defensivo da nascente vila, no qual se inscrevia a Torre de Menagem, foi dotado de muralhas: os seus limites são hoje desconhecidos, mas acredita-se que estavam completas em fins do século XIV, quando se transformara em um florescente burgo.
Em meados do século XV, Viana da Foz do Lima constituía-se em um dos grandes portos marítimos do país, mantendo comércio com portos da Galiza, da França e da Flandres. A prosperidade dele decorrente materializou-se no aumento da população e da malha urbana, ultrapassando a primitiva cerca medieval.
A Torre da Roqueta
Aberto o caminho marítimo para as Índias, e visando a proteção da navegação na barra do Lima, por volta de 1502 D. Manuel I (1495-1521) determinou a construção de uma torre abaluartada, no campo de Santa Catarina, extremo Oeste da vila. O seu modelo seria semelhante ao do Baluarte de Cascais (iniciado em 1498), e anteciparia o da Torre de Belém (em 1515), na defesa da barra do Tejo. Possivelmente artilhada com um pedreiro, que lhe teria dado a designação de Torre da Roqueta, esta primitiva estrutura possuía um baluarte voltado para o rio Lima, demolido em campanhas posteriores.
O Forte de Viana
Os imperativos da defesa da barra levaram à necessidade de modernização e ampliação da fortificação. Desse modo, entre 1567 (segundo alguns) e 1568 (segundo outros, já tendo recebido a vila de Viana o título de notável), a Câmara Municipal principiou, junto à Torre da Roqueta, um pequeno forte de planta retangular, que aproveitava a antiga fortificação manuelina como cunhal Sudoeste da sua muralha. Essa obra foi concluída ainda sob o reinado de D. Sebastião (1554-1578), em 1572.
O Forte de Santiago de Viana
Sob a Dinastia Filipina, sob o reinado de Filipe I de Portugal (1580-1598), o forte de Viana foi completamente remodelado e ampliado, com traça do arquiteto e engenheiro militar italiano Filippo Terzi (1520-1597). As suas obras iniciaram-se em 1589, tendo o soberano determinado que a própria população da vila transportasse a pedra necessária à edificação, estando concluídas em 1596.
Em 1640, com a Restauração da independência, a população da vila acorreu ao forte, cercando-o e impondo a capitulação da guarnição espanhola. No contexto da Guerra da Restauração, voltou a receber obras de remodelação entre 1652 e 1654, a mando de D. Diogo de Lima, Governador das Armas de Entre-Douro-e-Minho.
Posteriormente, em 1700, época em que a vila prosperava com a exportação dos vinhos da região do Douro para centros como Dunquerque, Ruão, Veneza, a Inglaterra, a Suécia e até mesmo a Rússia, as defesas foram acrescidas de revelins e fosso pelo lado de terra. Novas obras de reforço e modernização foram promovidas em 1799.
Após ter participado da Guerra Peninsular, durante a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), resistiu ao assalto das forças da Junta do Porto.
Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 24 de Janeiro de 1967.
As dependências do Forte de Santiago da Barra abrigaram a sede da Região de Turismo do Alto Minho, compreendendo um moderno Centro de Congressos (Centro de Congressos do Castelo de Santiago da Barra), com um auditório e salas equipados para diversos tipos de eventos. O antigo Paiol e a Capela de Santa Catarina encontram-se requalificados como salas de exposição, recomendando-se a visita à Torre da Roqueta.
Useful information
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