Castle of Terena
Évora Évora Portugal
castle, chateau
Castelo de Terena
Évora Évora Portugal
castle, chateau
The Castle of Terena is a castle in the civil parish of Terena in the municipality of Alandroal in the Portuguese subregion of Alentejo Central
O Castelo de Terena, no Alentejo, localiza-se em na povoação e freguesia de mesmo nome, Concelho de Alandroal, Distrito de Évora, em Portugal
Previous names
Castle of Terena, Castelo de Terena
Description
The Castle of Terena is a castle in the civil parish of Terena in the municipality of Alandroal in the Portuguese subregion of Alentejo Central. Since 1946, it has been listed as a National monument.
History
The origins of the castle are found in the period of the early Middle Ages, specifically in the 13th century, a period in which the high Guadiana was a frontier territory with Castile. The earliest registers indicated that a foral was passed by royal knight Gil Martins and his wife, D. Maria João in 1262. It is unclear whether, after this charter, the construction of the structure was begun. Owing to the interest of King Denis to consolidate his kingdom's frontiers, the castle was part of a course of fortresses that included Castle of Elvas, Castle of Juromenha and Castle of Alandroal. Another perspective suggests that the castle was actually constructed in the 15th century, during the reign of King John I of Portugal. This hypothesis is founded in the donation of the town of Terena to the Order of São Bento de Avis, which could have been the impetus for the site to be renovated from a previous garrison (although it highly dubious). By 1380, the castle and its barbican was already identified, indicating clearly that the fortress was under construction.
In 1482, King John II named Nuno Martins da Silveira as alcalde and, in the first decades of the 16th century, this redoubt was amplified during public works, that left behind several visible structures. What is clear, is that a considerable portion of the structure survived from the 14th century.
Remodeled in 1509, the architect Duarte d' Armas reoriented the entranceway through the keep tower, and erected two towers on either side of this structure.
A new foral was issued in 1512 by King Manuel I of Portugal. A couple of years later, the keep tower was remodelled again, this time by Francisco de Arruda, who altered the systems of access: he constructed a barbican, that forced the visitor to follow a path that was less direct to the main road.
In 1652, the castle was occupied and then sacked by Castilian forces commanded by the Duke of S. German. During the Portuguese Restoration War, workers completed alterations to the garrison, constructing a gate towards Spain, between two cubels.
The courtyard of the castle was damaged during the events of the 1755 Lisbon earthquake, although there is no evidence that it was restored, as by that time it had already become abandoned.
Republic
On 13 January 1979, the castle was ceded to the Junta de freguesia de Terena.
Various points along the walls were restored, and portions reconstructed along the castle's flanks, along with the establishment of the staircase in 1937.
In 1970, the masonry was retouched, and repairs were completed on the walls. Among the changes were repairs made in cement, that included the re-plastering of the vaulted ceiling in the tower keep. The following year the walls were, once again, repaired, this time including the merlons, while masonry and repairs to the gate were completed in 1977.
Within a decade similar projects would occurring in 1981–82, 1984–85, 1986 and 1987, that included work on the walls, staircase, vaulted ceiling, doors and windows, in addition to the construction of a wooden staircase (to access the tower) and landscaping.
Architecture
The castle is located in a rural part of Terena, over a pronounced hilltop overlooking the town, dominating the extreme edge of the ravine and reservoir of Lucefece and surrounding landscape. The Castle lies in the vicinity of the sanctuaries of Endovélico and Church of Nossa Senhora da Boa Nova.
It is an irregular pentagon, flanked by four semi-circular towers and three angular bastions. The rectangular keep or prison tower, approximately two storeys in height, has several vaulted compartments that are lit by cruciform slits in the walls. A rectangular barbican, with Roman arched gate that includes adarve. The castle is accessible from three gates: the Traitors' Gate and the Gate of the Sun (which was obstructed since the Restoration Wars) and the village gate (the main entrance), which is protected by the barbican.
O Castelo de Terena, no Alentejo, localiza-se em na povoação e freguesia de mesmo nome, Concelho de Alandroal, Distrito de Évora, em Portugal.
Em posição dominante no alto de um monte, integrou a linha de defesa do rio Guadiana, juntamente com os castelos de Juromenha, Alandroal, Monsaraz e Mourão.
História
Antecedentes
Embora a primitiva ocupação humana da região remonte à pré-história, não há informações acerca do primitivo povoamento ou fortificação da atual Terena.
O castelo medieval
As informações documentais mais antigas sobre a povoação datam do reinado de D. Afonso III (1248-1279), quando o cavaleiro-régio Gil Martins e sua esposa, D. Maria João, lhe passaram foral, em 1262. Embora se desconheça uma data precisa para o início das obras de construção do castelo, acredita-se que terá tido lugar neste período, uma vez que a fronteira do Alto Guadiana se revestia de importância estratégica para a Coroa portuguesa, e dado o interesse manifestado pelo rei D. Dinis (1279-1325) na consolidação desta linde, assegurada ainda pelos castelos de Elvas, Juromenha e Alandroal.
Sob o reinado de D. Fernando (1367-1387) o castelo e a sua barbacã encontram-se referidos (1380), o que denota que os trabalhos de fortificação encontravam-se em progresso.
Após a crise de 1383-1385, D. João I (1385-1433) fez a doação dos domínios da vila à Ordem de Avis, o que alguns autores compreendem como um indicativo de obras de recuperação e modernização da sua defesa.
D. João II (1481-1495) nomeou como Alcaide-mor da vila a Nuno Martins da Silveira (1482), nome associado a obras de reconstrução no castelo. Essa ampla campanha de obras prosseguiu nas primeiras décadas do século XVI, sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521) vindo a ser completadas as obras na Torre de Menagem e no paço de alcaides. Nesta fase, o castelo encontra-se figurado por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). O risco da torre de menagem é atribuído aos arquitectos do reino, Diogo e Francisco de Arruda.
Da Guerra da Restauração aos nossos dias
No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, a posição defensiva do castelo foi preterida em detrimento da fortificação da Praça-forte de Elvas, que concentrou os esforços dos arquitetos militares. Embora por essa razão não tenha conhecido obras de modernização no período, mas tão somente de reforço, como o demonstra a Porta das Sortidas, voltada para a Espanha, a sua defesa veio a sofrer estragos sob ataque de tropas sob o comando do duque de São Germano.
No século XVIII, sofreu novos danos causados pelo terramoto de 1755.
O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 2 de Junho de 1946.
A intervenção do poder público no monumento, entretanto, só se fez sentir a partir de 1937, por intermédio da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), em campanha que incluiu a reconstrução de um pano de muralha e a reinvenção de ameias. Mais recentemente, tendo passando para a afetação do IPPAR, na década de 1980 foram promovidos trabalhos na Torre de Menagem, entre os quais se destacam a reconstrução de abóbadas. Alguns críticos notam que foram adulterados elementos arquitetônicos originais nestas campanhas, vindo assim a descaracterizar o monumento.
A partir do ano 2000 as dependências do castelo tem sido utilizadas como cenário para o encontro anual da Inter-Medieval, uma associação internacional de sociedades de recriação histórica medieval fundada naquele ano por iniciativa Ordem da Cavalaria do Sagrado Portugal. Um dos pontos altos desses encontros é a recriação de um torneio medieval.
Características
De modestas dimensões, o castelo apresenta planta no formato pentagonal irregular, com quatro torres de planta circular dispostas assimetricamente, apenas uma protegendo um ângulo da muralha.
Embora figurada por Duarte de Armas, não se conhece bem a primitiva entrada do castelo. O seu desenho revela um acesso direto, protegido em ambos os lados por cubelos associados à torre de menagem, a meio de um dos panos da cerca.
A torre de menagem apresenta planta quadrangular, dividida internamente em dois pavimentos. Cunhada em cantaria, é dotada de seteiras cruciformes, porta de capitelação encorada e balcões manuelinos, sobrepujada pelo sino de correr.
A defesa do portão atual, manuelino, em cotovelo, encimado por dois grandes arcos de volta perfeita, com impostas marcadas e decoradas com bolas e entrelaçados, é complementada por uma pequena barbacã, cujo terraço ameado é alcançado por um adarve. A remodelação do conjunto do portão e da torre de menagem, cujo interior foi apalaçado na ocasião, é atribuída aos irmãos Diogo e Francisco de Arruda, por volta de 1514.
Em lado oposto ao portão principal rasga-se na muralha a Porta do Campo, também denominada como Porta do Sol. Entaipada durante as obras promovidas no final do século XVII, apresenta ainda a primitiva estrutura dionisina, em arco apontado ao estilo gótico, ladeada por dois torreões de planta circular.
Useful information
Free
Free
pturismo.adl.dsscd@cm-alandroal.pt
Ruins of the castle
-
Nearby castles
Castle of Alandroal
Alandroal
8.9km
castle, chateau
Castle of Redondo
Redondo
12.2km
castle, chateau
Castle of Vila Viçosa
Vila Viçosa
17.6km
castle, chateau
Ducal Palace of Vila Viçosa
Vila Viçosa
17.9km
manor, mansion
Fortaleza de Juromenha
Évora
19.4km
fortress
Castelo de Monsaraz
Évora
20.1km
castle, chateau
Castelo de Borba
Borba
20.9km
castle, chateau