Seteais Palace
Sintra Lisboa Portugal
manor, mansion
Palácio de Seteais
Sintra Lisboa Portugal
manor, mansion
The Seteais Palace (Portuguese: Palácio de Seteais) is a neoclassical palace located in Sintra, on the Portuguese Riviera, operating as a luxury hotel known as the Tivoli Palácio de Seteais Hotel
O Palácio de Seteais, elegante palácio, foi construído no século XVIII para o cônsul holandês, Daniel Gildemeester, numa porção de terra cedida pelo Marquês de Pombal
Previous names
Seteais Palace, Palácio de Seteais
Description
The Seteais Palace (Portuguese: Palácio de Seteais) is a neoclassical palace located in Sintra, on the Portuguese Riviera, operating as a luxury hotel known as the Tivoli Palácio de Seteais Hotel. The palace is a national landmark and is included in the UNESCO Cultural Landscape of Sintra World Heritage Site listing.
Etymology
Jose Alfredo mentions in “Seteais fields” that this field is very old and has always been an integral part of the precinct behind the palace. Some people believe that its name comes from the tradition of shouting “ai” on the road where its echo is repeated 7 times. On the other hand, a very old manuscript by an anonymous author kept in Sintra library mentions that the origin of the word of Seteais derives from the land named Centeais where rye (Portuguese: Centeio) was being cultivated.
History
The Seteais Palace was built between 1783 and 1787 for the Dutch consul Daniel Gildemeester, on lands granted by the Marquis of Pombal.
Although Daniel Gildemeester had a land in the neighborhood of Quinta da Alegria property, there was not any house to live in. So Gildemeester had lived in the Palace of Marquis of Pombal as a tenant during summer. He started to build his own mansion close to the property (Monserrate Palace) of his friend British consul Gerard de Visme in order to leave the Palace of Marquis of Pombal.
The consul chose to build his house on the border of an elevation, from which the vast landscape around the Sintra hills could be admired. The palace was surrounded with a large garden with fruit trees.
In 1797, some years after the consul's death, his widow sold the palace to Diogo José Vito de Menezes Noronha Coutinho, 5th Marquis of Marialva. The palace was enlarged between 1801 and 1802, probably by neoclassical architect José da Costa e Silva, author of the São Carlos Theatre in Lisbon. The palace was turned into a symmetrical U-shaped building, with the consul's house becoming one of its wings. The cornice of the buildings that compose the main façade was decorated with typical neoclassical motifs like vases, busts and reliefs of garlands. The gardens of the palace were remodelled following romantic trends.
The old and the new wings were connected in 1802 by a neoclassical arch, built in honour of Prince regent John VI and Princess Carlota Joaquina, who visited the palace in that year. The monumental arch, decorated with the bronze effigies of the royal pair and a commemorative Latin inscription, is attributed to architect Francisco Leal Garcia.
The walls of several inner rooms of the palace were decorated with frescos attributed to French painter Jean Pillement and his followers. Painted motifs include exotic vegetation and mythological characters, typical of the neoclassical taste.
After changing hands several times, the palace was acquired by the Portuguese government in 1946. The Seteais Palace has been used as a luxury hotel since 1954 but its original characteristics have been preserved.
O Palácio de Seteais, elegante palácio, foi construído no século XVIII para o cônsul holandês, Daniel Gildemeester, numa porção de terra cedida pelo Marquês de Pombal. Atualmente, pertence à empresa hoteleira Tivoli Hotels & Resorts.
História
Construído pelo Consul Daniel Gildemeestre, holandês nascido em Utrecht, após este ter recebido o monopólio da exportação de diamantes pela mão do Marquês de Pombal, Sebastião José de Carvalho e Melo, e assim ter acumulado uma avultada fortuna. Para além do "Campo do Alardo", antigo nome do campo de Seteais, era ainda dono do actual Palácio das Janelas Verdes em Lisboa, onde terá também realizado avultadas obras.
Para a construção do edifício foi necessário demolir um "morro de pedra" e criar um miradouro, tendo ainda sido construídos um pombal e cozinhas (exteriores ao palácio) demolidas pelos proprietários seguintes. Durante este período apenas um dos corpos do palácio foi construído, sendo o restante obra do Marquês de Marialva.
Gildemeester viria a falecer em Seteais em 1793 já depois de ter perdido o monopólio dos diamantes (pensa-se que isto tenha acontecido após a morte de D. José I e a perda de poder político do Marquês de Pombal, seu ministro).
A propriedade foi adquirida aos herdeiros do Consul pelo 5º Marquês de Marialva, 7º Conde de Cantanhede e estribeiro-mor, D. Diogo José Vito de Menezes Noronha Coutinho. O Marquês dedicou consideráveis esforços e avultadas somas ao palácio tendo, por exemplo, contratado o arquiteto José Cornélio da Silva para mudar a fachada do edifício numa campanha de obras de 1802 a 1803. O Marquês de Marialva morre em 1803, o seu filho Pedro não chegaria sequer a habitar o palácio e em 1823 com a morte deste último extingue-se a Casa de Marialva, transitando a propriedade de Seteais por sucessivas gerações e linhas familiares - D.Joaquina de Menezes, Marquesa de Louriçal; Nuno Rolim de Moura Barreto, Duque de Loulé; Augusto Pedro Rolim Moura, Conde de Azambuja e D.António de Mendonça e Melo.
Em 1918 o palácio é comprado pelo Conde de Sucena e em 1946 é finalmente adquirido pela Fazenda Nacional, seria o Presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar a autorizar a conversão da casa em hotel de luxo, como se mantém hoje.
Localização
Localizado em Sintra, património mundial, ergue-se este palácio no meio de um terreno acidentado, de onde se pode avistar o oceano Atlântico e a Serra de Sintra, nomeadamente com vista para o Palácio da Pena e o castelo dos Mouros. O palácio em si encontra-se edificado ao fundo do chamado "Campo de Seteais" uma vez que este era logradouro público até ser aforado por Diogo Vito de Menezes Coutinho. Ficou estabelecido nesse aforamento que o terreno não seria usado para outros fins que não de passeio público e que seria ocupado pela cavalaria da Guarda de Suas Majestades nas visitas da Família Real a Sintra, assim se justifica o generoso relvado que separa o palácio das principais entradas.
Características
De arquitectura neoclássica, insere-se no conjunto de palácios reformados pela burguesia. Destaca-se a entrada, com frontões triangulares, janelas de guilhotina e uma escada de dois braços que se desenvolve para o interior no sentido da fachada secundária. Pode-se também constatar a adaptação do palácio à irregularidade do terreno, que tem um enquadramento com o Palácio da Pena.
Em 1802 os dois corpos do palácio foram ligados por um imponente arco triunfal que o marquês de Marialva mandou levantar para comemorar a visita do rei D. João VI e da rainha D. Carlota Joaquina. Ao alto, sobre a inscrição comemorativa, o coroamento de lanças, bandeiras e armas emoldurando o medalhão com os bustos dos monarcas, é também característico do estilo neoclássico e baseado nos desenhos de amortis sements do Cours d'Architecture. Francisco Leal Garcia recebeu a 21 de Maio de 1802 "quatrocentos e oitenta mil reis em moeda metal" para realizar o arco triunfal e o medalhão central ficou a cargo de Joaquim Timotheo da Costa, mestre latoeiro, no mesmo ano.
No conjunto, existem dois corpos de planta composta — a ala esquerda, com planta em U, que se desenvolve à volta do pátio interior, e a ala direita, com planta rectangular. As fachadas principais são simétricas, de dois registos. Os bustos que encimam a platibanda neoclássica são atribuídos a Francisco Leal Garcia. As salas da ala esquerda são pintadas com frisos de flores e grinaldas, salientando-se a Sala Pillement, com cenas figurativas da autoria de Jean Baptiste Pillement, e o Salão Nobre, com alusões marítimas mitológicas.
Realce ainda para a escadaria ampla, de dois braços e três lanços, dando acesso ao andar inferior. Refira-se que este é o Palácio de Seteais, descrito como abandonado na famosa obra de Eça de Queirós "Os Maias".
Useful information
Free
WiFi
gr.palacioseteais@tivoli-hotels.com
- Private property (hotel)
- Events and meetings arrangement
- Accessible for wheelchairs
- Pets are not allowed
-
External links
Nearby castles
Quinta da Regaleira
Sintra
0.2km
castle, chateau
Sintra National Palace
Sintra
0.7km
manor, mansion
Castelo dos Mouros (Sintra)
Sintra
0.9km
castle, chateau
Pena Palace
Sintra
1.2km
manor, mansion
Monserrate Palace
Sintra
1.9km
manor, mansion
Forte do Guincho
Alcabideche
9.0km
fortress
Forte de Crismina
Cascais
10.7km
fortress