Necessidades Palace
Lisboa Lisboa Portugal
manor, mansion
Palácio das Necessidades
Lisboa Lisboa Portugal
manor, mansion
The Necessidades Palace (Portuguese: Palácio das Necessidades) is a historic building in the Largo do Rilvas, a public square in Lisbon, Portugal
O Palácio das Necessidades (anteriormente chamado Convento de São Filipe de Néri e Convento de Nossa Senhora das Necessidades) é um antigo convento e actual palácio que se localiza no Largo do Rilvas, freguesia da Estrela (Prazeres), em Lisboa, Portugal
Previous names
Necessidades Palace, Palácio das Necessidades
Description
The Necessidades Palace (Portuguese: Palácio das Necessidades) is a historic building in the Largo do Rilvas, a public square in Lisbon, Portugal. It serves as headquarters of the Portuguese Foreign Ministry. The Palace has been classified as a Property of Public Interest since 1983.
History
Formerly a convent belonging to the Congregation of the Oratory of Saint Philip Neri, it was built in the 18th century, by order of King John V, in gratitude for prayers answered by Our Lady of Needs, whose first devotional chapel stood on this site.
The palace became the residence of the kings of the Braganza dynasty, beginning in the reign of Maria II, and all subsequent monarchs lived there, except for her son, Luís I, who preferred to use the Palace of Ajuda. Ferdinand of Saxe-Coburg and Gotha, husband of Maria II, lived in this palace until his death, amassing a large collection of art, which would be dispersed after his death. The palace then underwent several renovations to accommodate the taste of the various monarchs who lived there, the most recent of which was carried out at the beginning of the twentieth century by Carlos I. He enlarged the state dining room because of the frequency of diplomatic activity undertaken there.
The palace was the scene of memorable events in Portuguese history, some momentous, some tragic, some slightly ridiculous. One famous example: the king Peter V had installed in the front door of the palace a slot through which his subjects could, if they wished to, leave messages and complaints for the attention of the sovereign. The last significant event at the palace, which would also be the epilogue of the monarchy, was the joint funeral of King Carlos and his son, Prince Luís Filipe, on 8 February 1908, after their assassination by radical republicans.
On 5 October 1910, during the Republican Revolution, the palace, because it was the official residence of the king, Manuel II, was shelled by the cruiser Adamastor, one of the ships stationed in the Tagus River. The salvoes caused some damage to the Palace, and one of the bomblets even reached the king's private quarters on the first floor, but he had taken refuge elsewhere on the palace grounds. Thanks to the quick thinking of an employee of the building, who cut down the flagpole that customarily displayed the royal banner whenever the monarch was in residence, the Republicans were led to believe that Manuel II had abandoned his home. The king did indeed leave Lisbon a few hours later, and he took refuge in the royal palace at Mafra, 28 kilometres northwest of the capital.
Many works of art housed in the palace were the private property of Manuel II and followed him to his residence in exile in London.
Ministry of Foreign Affairs
After the proclamation of the republic on 5 October 1910, the palace remained unoccupied for almost 40 years. In around 1950 it became the headquarters of the Portuguese Ministry of Foreign Affairs, a function that continues until the present day. Most of the royal collections, of art, furnishings and other bric-a-bracs were transferred to the museum of the Palace of Ajuda.
Just as the word Whitehall is a convenient way of referring to the British government, today, any use of the word Necessidades is a shorthand way of speaking of the Portuguese foreign ministry or the foreign policy of Portugal, in general.
O Palácio das Necessidades (anteriormente chamado Convento de São Filipe de Néri e Convento de Nossa Senhora das Necessidades) é um antigo convento e actual palácio que se localiza no Largo do Rilvas, freguesia da Estrela (Prazeres), em Lisboa, Portugal. É a atual sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
História
Lenda e Capela de Nossa Senhora das Necessidades
A lenda tradicional afirma que a edificação da Capela da Nossa Senhora das Necessidades ocorre após a fuga de um casal de tecelões, em 1580, da cidade de Lisboa, refugiando-se na Ericeira de uma Peste que assolava a capital portuguesa. Nessa localidade o casal tinha a devoção de venerar uma imagem da Nossa Senhora da Saúde, existente numa pequena ermida. Quando esse casal regressa a Lisboa, em 1604, retorna com a imagem devota que protegera a sua saúde, e, fruto de uma promessa, dá início à construção de uma ermida para a imagem da Nossa Senhora da Saúde.
Com o passar do tempo, esta ermida junto ao rio Tejo passa a constituir um ponto de passagem para os marinheiros e navegadores, que nela procuram proteção e saúde. Assim, a devota imagem da Senhora da Saúde foi adquirindo fama, e o seu nome surge associado a outros milagres, popularizando assim a imagem e a ermida, junto de marinheiros da Carreira da Índia, entre outros, com a lenda da imagem milagreira a espalhar-se rapidamente pela população.
A fama da ermida e da imagem da Santa, alcançou a família real, e o Rei D. Pedro II, quando assolado por uma doença grave em 1705, solicitou que levassem até si a imagem da Nossa Senhora das Necessidades. Uma vez recuperado, o rei fez retornar a imagem à ermida original, e, grato, promete real proteção da mesma.
D. João V irá continuar a devoção do pai, durante os períodos de enfermidade que marcaram a sua vida, e como prova de gratidão para com a referida imagem, o rei apropria.se da capela e propriedades anexas, tornando-as “em nome de Sua Majestade, e para o real serviço do dito Senhor (...), posse da dita Quinta e da Sua Ermida de Nossa Senhora das Necessidades e de todas as suas pertenças e adornos". D. João V viria a ampliar a ermida, e a construir no mesmo local um palácio, ordenando ainda a construção de um convento, designado por hospício, destinado a eclesiásticos que se dedicassem ao ensino da Teologia, das Humanidades, e das Ciências. Esta obra levaria à aquisição de pequenas propriedades anexas, levando ao ampliamento dos jardins do Palácio. Após a conclusão das obras do convento, este viria a ser ocupado pela Congregação do Oratório de Lisboa.
Convento da Congregação do Oratório de Lisboa
Esta ocupação efetiva-se por decreto régio, datado de 8 de fevereiro de 1747, e acrescido da Carta de Doação em 6 de abril do mesmo ano, através do qual D. João V doou à Congregação do Oratório de Lisboa o hospício, a cerca e todos os terrenos anexos, com exceção da fortificação necessária à proteção da cidade, do palácio real, sacristia e do coro da capela, que o rei reservara para usufruto pessoal e de seus descendentes. A Congregação do Oratório comprometia-se, em contrapartida, a lecionar as classes de ensino seguintes: Doutrina Cristã, Gramática, Retórica, Teologia Moral e Filosofia.
A autoria das referidas obras é tradicionalmente atribuída a vários arquitetos, é impossível precisar com exatidão todos os indivíduos envolvidos, sendo apenas conclusivo que D. João V manifestou empenho na construção célere dos edifícios que mandara construir. No entanto, D. João V, falecido em 1750, não chegaria a viver para ver a conclusão da obra que idealizara. A 6 de maio de 1751, os frades instalaram-se no hospício, tendo começado a lecionar em 27 de julho do mesmo ano, com a participação do rei D. José I, na abertura das aulas.
O Convento viria a ganhar a fama de estabelecimento de excelência para o ensino de Humanidades e Ciências, vindo a ser frequentado pela elite da capital, procurando proporcionar a formação de uma elite intelectual. Efetivamente, as experiencias de Física atraiam frequentemente a presença de membros da corte, chegado o rei D. José a assistir inclusivamente a algumas experiencias de física, conduzidas pelo padre mestre Theodoro de Almeida na sala dos Instrumentos. Toda a atenção régia à Ordem do Oratório, e a proteção da mesma, traduziam a vontade de contrariar a predominância que a Companhia de Jesus vinha exercendo cada vez mais em Portugal.
O convento viria a escapar ileso aos danos provocados na cidade de Lisboa pelo Terramoto de 1755, mantendo até hoje, praticamente, intacta a sua traça original.
Palácio das Necessidades – Residência de Visitantes ilustres
Apesar do Palácio das Necessidades não ter sido habitado por D. João V, que tinha empreendido diligências notáveis para a construção e expansão do Palácio, os seus irmãos, os infantes D. António e D. Manuel viriam a habitar no Palácio das Necessidades. Este viria ainda a servir, inicialmente, de residência a ilustres visitantes a Portugal, nomeadamente a príncipes estrangeiros que se encontrassem de passagem em Lisboa, algo que aconteceu, por exemplo, com o futuro rei Jorge IV, então Príncipe de Gales, e o seu irmão, o Duque de Sussex, por ocasião de uma visita destes a Gibraltar.
Posteriormente, durante as Guerras Napoleónicas, o Duque de Wellington, comandante do exército anglo-português, escolheu também como residência em Portugal este Palácio.
A partir de 1828, o rei D. Miguel I permaneceu curtas temporadas nas Necessidades. Ao ter fraturado as duas pernas num acidente, mandou construir uma ponte ou passadiço que ligava diretamente o palácio da ala poente à cerca conventual, face ao Largo das Necessidades.
Em 1833, por iniciativa de D. Pedro IV, realizaram-se as primeiras alterações significativas no Palácio, alterando-se a sua antiga aparência conventual, a fim de se destinar a uma residência digna da futura soberana de Portugal, D. Maria II.
Palácio das Necessidades – Residência Real de D. Maria II, D. Pedro V, D. Carlos I e D. Manuel II
O Palácio das Necessidades inicia o seu percurso como residência real, em 23 de setembro de 1833, com a chegada de D. Maria II a Lisboa, sendo sesta solenemente aguardada nas Necessidades, naquela que viria a ser uma das suas residências favoritas. Aqui viveu com o seu primeiro marido, o príncipe Augusto de Beauharnais, Duque de Leuchtenberg, apenas dois meses, devido à morte súbita do príncipe.D. Maria II vai decorar o Palácio das Necessidades com o recheio herdado do seu avô D. João VI, encomendado por este a fornecedores franceses para o Paço de São Cristóvão para 2 ocasiões particulares: o casamento do seu filho D. Pedro com D. Leopoldina e para a sua aclamação como rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, bens trazidos para Portugal por D. Pedro aquando das lutas liberais.
D. Maria II, já casada em segundas núpcias com o príncipe Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, decide, em 1844, empreender outras remodelações no Palácio das Necessidades. Estas remodelações levam à aquisição de diversas obras de arte, e à reconstrução, remodelação e ampliação de diversas áreas do Palácio. Com a morte prematura de D. Maria II, D. Fernando, enquanto regente, continuou a residir no palácio com os filhos, o futuro D. Pedro V, o futuro D. Luís I, D. João, D. Maria Ana, D. Antónia, D. Fernando e D. Augusto.
A família rela permaneceria no palácio, mesmo após o casamento de D. Pedro V com a princesa Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, com o pai e irmãos do rei a transferirem-se para o antigo convento das necessidades, que estava desabitado e fora adaptado a residência.
O jovem rei D. Pedro V, viria a habitar o palácio com a sua esposa, e a deixar a sua marca no Palácio, com notáveis trabalhos de decoração a serem empreendidos por ocasião do seu casamento. No entanto, a vida do jovem casal real no palácio estava destinada a ser de curta duração. Quis o destino que uma morte prematura levasse D. Estefânia, acometida por uma angina diftérica que em nove dias a vitimou. Chegada, triunfalmente, a Lisboa em 17 de maio de 1858, veio a falecer nas Necessidades a 17 de julho de 1859, apenas com 22 anos. D. Pedro V viria igualmente a sofrer um fim precoce. Após um caçada em Vila Viçosa, em que fora acompanhado pelos seus irmãos D. Fernando e D. Augusto, o grupo Real regressaria a Lisboa com os primeiros sintomas da febre tifoide que viria a vitimar o Rei e os seus Irmãos. O Rei viria a falecer a 11 de novembro de 1861, com apenas 24 anos. A juventude, subitamente interrompida do rei D. Pedro V, aliada ao seu temperamento romântico, grave e sério, à sua profunda inteligência, ao seu escrúpulo profissional e à sua curta felicidade com D. Estefânia viriam a manter o jovem rei no imaginário coletivo português. Efetivamente, por ocasião das exéquias de D. Pedro V, as salas do Palácio das Necessidades foram, como nunca mais se registou, invadidas por uma multidão compacta que esperava, sem arredar do Largo das Necessidades, para prestar a sua derradeira homenagem ao jovem monarca.
D. Luís I, ao suceder nestas circunstâncias trágicas ao irmão, abandonou o Palácio das Necessidades, ficando este fechado. O monarca instalou-se, provisoriamente, no Paço de Caxias e, já casado com D. Maria Pia de Sabóia, passou a habitar o Palácio da Ajuda, tornando-se este, definitivamente, a sua residência oficial.
Decorridos alguns anos, em 1886, aquando do casamento do príncipe real D. Carlos com a princesa Amélia de Orleães, o Palácio das Necessidades foi, então, utilizado para hospedar os convidados reais. Os jovens Duques de Bragança fixaram-se, inicialmente, no Palácio de Belém, aí tendo nascido os seus filhos, D. Luís Filipe e D. Manuel.
Com a morte de D. Luís I, em 1889, D. Carlos não querendo desalojar a mãe, a rainha D. Maria Pia, do Palácio da Ajuda, viria a escolher as Necessidades para residência oficial.
É de salientar que, durante o reinado de D. Carlos, Lisboa foi por diversas vezes visitada por chefes de Estado estrangeiros. Em geral, costumavam ficar instalados no Palácio de Belém, como sucedeu com o Imperador Guilherme II da Alemanha, com o rei Afonso XIII de Espanha, e o presidente de França, Émile Loubet. Todavia, a importância do Palácio das Necessidades virá a assumir-se, com pompa e circunstância, enquanto local de receções oficiais em honra desses chefes de Estado, nomeadamente aquando da visita régia de Eduardo VII e de Alexandra de Inglaterra, em abril de 1903.
Durante o reinado de D. Manuel II não se alterou em nada a fisionomia do palácio. O jovem rei continuou, inclusivamente, a ocupar os seus aposentos de Infante no rés-do-chão, à direita da porta principal da entrada. Em 5 de Outubro de 1910, o Palácio, devido à sua condição de residência oficial do rei, foi bombardeado por um dos navios estacionados no rio Tejo, afetos às forças republicanas, o Adamastor. O bombardeamento causou ainda alguns estragos no Palácio, tendo mesmo uma das granadas atingido os aposentos do Rei, que se refugiou num pavilhão da tapada das Necessidades. Valeu então ao edifício a prudência de um empregado do palácio, que cortou o mastro onde flutuava o estandarte real, levando os republicanos a pensar que o jovem monarca tinha abandonado a sua residência. No entanto, D. Manuel II só deixou as Necessidades horas depois, refugiando-se no Palácio Nacional de Mafra, constituindo estes os últimos momentos da Casa Real de Bragança no Palácio das Necessidades, antes da instauração da República.
Aposentos
Algumas das divisões do palácio:
Sala dos Marechais ou Amarela
Assim designada por estar decorada com os retratos a óleo dos Marechais do Reino (Duques da Terceira e Saldanha e Almirante Conde Naffier de S. Vicente) e ainda pela cor da seda que lhe revestia as paredes;
Sala das Damas ou Etrusca
Possui no tecto pintado quatro figuras: Triunfo do Amor, os Amores de Marte, o juízo de Páris e Apolo e Dáfne;
Sala do Bilhar ou dos Mármores
Sala que se destinou ao jogo do bilhar;
Sala Azul, dos Embaixadores ou do Despacho
Assim conhecida pela cor azul dos estuques do tecto e da seda azul que lhe forrava as paredes;
Sala do Trono ou Encarnada
Possui um tecto embelezado com quatro figuras: Justiça, Prudência, Fortaleza e Temperança;
Sala Particular de Sua Majestade a Rainha ou do Renascimento
Trata-se de uma sala de reduzidas dimensões que ostenta as mais belas pinturas de sobreportas e de tectos de todo o palácio;
Sala De El Rei
Trata-se de uma sala em estilo Luís XV.
Sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros
Após a proclamação da república, em 5 de outubro de 1910, o Palácio das Necessidades ficou vazio até ser ocupado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) que, vindo do Terreiro do Paço, ali se instalou por volta de 1950. Em Maio desse ano, terminaram as obras de adaptação do edifício a sede do referido Ministério sob orientação do Arquitecto Raúl Lino.
O MNE continua a desempenhar as suas funções neste edifício, sendo grande parte das coleções reais transferidas para o museu do Palácio Nacional da Ajuda e para o Palácio da Pena. Ainda hoje a referência às Necessidades é sinónimo de política externa em Portugal.
Com efeito, na zona da antiga residência real estão, atualmente, instalados os Serviços do Protocolo de Estado, nas dependências seguintes: Sala Azul ou de Despacho, Sala do Trono, Sala do Renascimento e Sala Persa (antiga Sala de Estar da rainha D. Amélia e, inicialmente, Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros), usufruindo, para as funções inerentes à representação do Estado, da solenidade da Sala de Banquetes e, ainda, da antiga Sala de jantar de D. Maria II.
As maiores alterações ao Palácio foram realizadas no espaço correspondente ao antigo Convento, onde atualmente estão situados a maioria dos Serviços da Secretaria de Estado.
Ao nível do terceiro piso, acedendo pela escadaria nobre entrada do Largo do Rilvas, situam-se, hoje, o Gabinete Ministerial, bem como duas das Secretarias de Estado dependentes deste Ministério. No quarto andar, ou último piso, centralizam-se os Serviços Administrativos.
A forte presença da História, ao longo dos séculos, está patente neste monumento de inegável valor para Portugal, consubstanciando-se o Palácio das Necessidades numa referência única para as funções de representação externa inerentes ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Useful information
Charge
- Palace Garden
- Recreation areas
- The Palace is used by Ministry of Foreign Affairs
- Only Garden is open for visitors
-
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