Citadel Palace
Cascais Lisboa Portugal
manor, mansion
Palácio da Cidadela
Cascais Lisboa Portugal
manor, mansion
The Cascais Citadel Palace Museum (Portuguese: Palácio da Cidadela) is situated inside the grounds of the Cascais Citadel, in Cascais, Lisbon district, Portugal
O Palácio da Cidadela de Cascais também chamado Paço da Cidadela e a sua história está relacionada com a dos chefes de Estado de Portugal, da Monarquia à República
Previous names
Citadel Palace, Palácio da Cidadela
Description
The Cascais Citadel Palace Museum (Portuguese: Palácio da Cidadela) is situated inside the grounds of the Cascais Citadel, in Cascais, Lisbon district, Portugal. Formerly the residence of the governor of the citadel, it was refurbished for use as the summer residence of the Royal Family, which spent September there annually from 1870 until the assassination of King Dom Carlos in 1908. It was subsequently used as one of the official residences of Portuguese presidents, but over time fell into neglect. After extensive restoration it was opened as a museum in 2011. The Palace forms part of the Museum of the Presidency of the Republic, (Portuguese: Museu da Presidência da República), which has its headquarters at the Belém Palace in Lisbon.
History
By 1870, Cascais had lost its strategic importance for the defence of the Lisbon coast and the River Tagus estuary and the citadel was no longer required for military purposes. King D. Luís adapted the old house of the governor to a vacation residence. The Royal Family popularised sea bathing and their presence in Cascais in September led to the Portuguese nobility also building houses in the town so they could be close to the King. The practice of Royal Family visits continued under King Dom Carlos until his assassination. King Carlos dedicated himself to the study of the oceans, installing in the Citadel the first Portuguese marine biology laboratory. Following the 5 October 1910 revolution and the end of the monarchy the palace was assigned to the Presidency of the Republic and used as a residence by several presidents.
The Museum
Development of the Palace into a museum was first discussed in 2004 and was completed in 2011 at a cost of €4.2 million. There is a permanent exhibition as well as rooms on the ground floor available for temporary exhibitions. Visitors have access to the chapel of Nossa Senhora da Vitória, and to most of the rooms of the Palace, including the old bedroom of King Dom Luís, or the Arab room, which subsequently served as an office to President Francisco Craveiro Lopes.
O Palácio da Cidadela de Cascais também chamado Paço da Cidadela e a sua história está relacionada com a dos chefes de Estado de Portugal, da Monarquia à República. Utilizado como residência de veraneio da Casa Real a partir de 1870, o Palácio da Cidadela de Cascais ficou afecto à Presidência da República após a proclamação da República em 1910. Habitado pelos reis D. Luís I e D. Carlos I, bem como por vários Presidentes da República Portuguesa de Manuel de Arriaga, que será o primeiro a utiliza-lo tendo aqui passado o inverno de 1913 para curar uma rinite alérgica a Bernardino Machado, na I República, ou durante o Estado Novo com Óscar Carmona que aí fixou residência oficial e o general Craveiro Lopes que será o último Presidente a viver na Cidadela. Depois da Revolução de Abril só o general Ramalho Eanes aqui passará uma breve temporada.
Em 1870, Cascais perdera já a sua importância estratégica na defesa da costa de Lisboa, D. Luís (reinado: 1861-1889) adaptou a antiga casa do governador da Cidadela a residência de férias, libertando-a da sua função militar.
Até ao regicídio de D. Carlos (reinado: 1889-1908), a família real passava os meses de setembro e outubro em Cascais, transformando por completo o quotidiano da vila. A presença do monarca atraiu não apenas a corte, mas também figuras do meio intelectual e literário como o grupo Vencidos da Vida, do qual faziam parte, entre outros, Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão.
Em 1882 foi construído, junto ao passeio Príncipe Real D. Luís Filipe – assim denominado desde 1896 – o primeiro marégrafo português. A partir de 1896, D. Carlos dedicou-se ao estudo dos oceanos, através de campanhas oceanográficas no iate Amélia, tendo instalado na Cidadela o primeiro laboratório de biologia marítima português.
Ao longo de várias décadas o edifício foi sofrendo uma natural degradação, até deixar de reunir as condições mínimas para a sua utilização.
Em 2004, o Museu da Presidência da República iniciou um estudo aprofundado sobre o Palácio da Cidadela de Cascais que permitiu reconstituir a sua memória histórica, na sua dimensão construtiva, artística, iconográfica e vivencial. Por iniciativa do Presidente Cavaco Silva, seguiu-se um processo de reabilitação do edifício conduzido pela Presidência da República, com verbas disponibilizadas pelo Turismo de Portugal IP e que terá custado 4,2 milhões de euros e que cinquenta anos depois de ter sido desactivado, abriu ao público em 2011, pela primeira vez na história do palácio.
Os visitantes têm acesso às salas de aparato do Palácio, à capela de N. S. da Vitória, ao antigo quarto do rei D. Luís ou à sala árabe, que serviu de gabinete de trabalho ao Presidente Craveiro Lopes, dando assim a conhecer um património de grande significado, pela sua história, arquitetura e localização privilegiada na baía de Cascais.
Useful information
1.80 EUR
Free
- Virtual visit
- WC
museum@presidencia.pt
- The Palace is used as a museum
- Guided tours are available at certain time
- Closed on Mondays
- Accessible for the disabled
-
External links
Nearby castles
Citadel of Cascais
Cascais
0.0km
castle, chateau
Forte de Nossa Senhora da Luz de Cascais
Cascais
0.1km
fortress
Palácio dos Condes de Castro Guimarães
Cascais
0.3km
castle, chateau
Santa Marta Lighthouse
Cascais
0.4km
castle, chateau
Fort of Santo António da Barra
Estoril
3.1km
fortress
Forte de São Jorge de Oitavos
Cascais
4.3km
fortress
Forte de Crismina
Cascais
6.1km
fortress