Brejoeira Palace
Viana do Castelo Viana do Castelo Portugal
manor, mansion
Palácio da Brejoeira
Viana do Castelo Viana do Castelo Portugal
manor, mansion
Brejoeira Palace is the "ex-libris” of the Alto Minho region, a magnificient building from the beginning of the XIX century, in neo-classical style
O Palácio da Brejoeira localiza-se na freguesia de Pinheiros, na vila e município de Monção, distrito de Viana do Castelo, em Portugal
Previous names
Brejoeira Palace, Palácio da Brejoeira
Description
Brejoeira Palace is the "ex-libris” of the Alto Minho region, a magnificient building from the beginning of the XIX century, in neo-classical style. Located in Pinheiros parish, in Monção, has been classified as “Patrinónio Nacional” (Nacional Heritage), since 1910. A mannor-house, surrounded by high walls, according to the age, with a rare leafy park of centenary aromatic trees. Is a remarkable place - Palace, chapel, woods, gardens, vineyards and an old wine cellar – its harmony captivates and enchants. Beyond the gardens, they carefully cultivate, 18 of the 30 acres, with Alvarinho grapes that Herminia Paes transformed in one of the most emblematic wines of the Monção Subregion.
The Palace was built on a charming farm, Quinta do Vale da Rosa, nowadays Quinta da Brejoeira with spacious and luxurious saloons, large library, winter garden, theater, decorative tiles, silverware, eastern porcelains, mother-of-pearl and black wood furniture, everything here is palatial and can be visited.
http://www.portoenorte.pt/
O Palácio da Brejoeira localiza-se na freguesia de Pinheiros, na vila e município de Monção, distrito de Viana do Castelo, em Portugal.
A seis quilómetros a sul de Monção, inscreve-se em uma vasta propriedade rural, dividida entre 18 hectares de vinha, oito de bosque e três de jardim. Este sumptuoso palácio constitui-se num expoente das moradias fidalgas no país.
História
Foi erguido nos primeiros anos do século XIX, tendo as obras se prolongado até 1834. Embora não haja provas evidentes sobre quem foi o autor de seu projeto, este tem sido atribuído a Carlos Amarante, à época, um dos mais importantes arquitetos em atividade no norte do país, havendo ainda quem defenda que o arquitecto possa ter sido José da Costa e Silva, o autor do projecto do Palácio da Ajuda, em Lisboa, atendendo às semelhanças entre os dois palácios.
Pertenceu inicialmente a Luís Pereira Velho de Moscoso, nascido em 29 de novembro de 1767 e casado com Maria Cleófa Pereira Caldas, de Badim. O palacete existente no Largo do Caldas em Lisboa era propriedade da família. Não pertencendo à nobreza, Luís de Moscoso não podia construir um palácio com quatro torres e, para esse fim, pediu autorização ao rei para construir a terceira torre. Luís de Moscoso morreu em 1837. As obras prosseguiram sob a direção do seu segundo filho, Simão Pereira Velho de Moscoso (1805-1881), e estima-se que terão custado cerca de 400 contos de réis. Este morreu sem descendência. Por falta de parentes próximos, o palácio foi herdado pela família Caldas de Lisboa. Sabe-se que a D. Joana Caldas foi a sua terceira proprietária. Seguem-se tempos de abandono e degradação.
Por volta de 1901, o palácio foi vendido em hasta pública a Pedro Maria da Fonseca Araújo (1862-1922), presidente da Associação Comercial do Porto, que lhe realizou amplas obras de restauro, projetadas pelo arquiteto Ventura Terra. O imóvel foi enriquecido com uma capela palatina e um teatro, as paredes do átrio e da escadaria foram revestidas com azulejos, os jardins e o bosque foram reformados, além da construção de um lago. As obras nos jardins e diferentes zonas da quinta foram levadas a cabo pelo horticultor e jardineiro portuense Jacinto de Matos.
Em 23 de junho de 1910 foi classificado como Monumento Nacional.
Com a morte de Pedro Araújo em 1922, voltou a decadência ao palácio.
Em 1937, o edifício foi vendido a Francisco de Oliveira Pais, de Lisboa, seu quinto proprietário. Na década de 1960, por falência deste, o palácio foi adquirido pelo companheiro de sua filha, Feliciano dos Anjos Pereira, que fez construir uma moderna adega e, em 1977, lançou no mercado, com grande sucesso, uma marca própria, o vinho Alvarinho "Palácio da Brejoeira".
O Palácio pertenceu a Maria Hermínia Oliveira Paes (21 de janeiro de 1918 – 30 de dezembro de 2015 (97 anos)), filha de Francisco Paes. Maria Hermínia foi casada Feliciano dos Anjos Pereira (2 do Outubro de 1894-Julho de 1981). Não tiveram descendência. Feliciano dos Anjos Pereira, casado em segundas núpcias com Maria Hermínia, teve descendência do seu primeiro casamento com Maria Marta Assunção (falecida em Junho de 1979).
Em 2010 o palácio abriu ao público em visitas guiadas.
Em 2021 está à venda por 25 milhões de euros.
Características
Construído em estilo neoclássico e com uma planta em forma de "L", apresenta no entanto ornatos de estilo rococó. As suas quatro fachadas são limitadas por três torreões que acrescentam uma presença distintiva e que recorda o Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. O corpo central é quase totalmente revestido a granito e apresenta ao centro um portal alargado e feito saliente dos corpos laterais, este corpo central é ainda coroado pelo brasão de armas familiar entre duas balaustradas. No corpo perpendicular à fachada nobre a decoração torna-se mais severa, não quebrando, no entanto, a harmonia do conjunto.
No seu interior conserva ainda algumas salas com interesse, nas quais a decoração é neoclássica, destacando-se os faustosos salões com valiosas pinturas (entre as quais um retrato de D. João VI resguardado por um dossel com sanefas e cortinas laterais), frescos e distinta decoração.
À entrada, grande escadaria nobre, lançada de um espaçoso átrio. Nas paredes painéis de azulejo de Jorge Pinto, executados já no século XX, como aliás muitas das obras e alterações que se efetuaram no início deste século. Possui ainda uma capela e um teatro, este último de forte influência classicista, marcado pelo uso de colunas caneladas. O pano de fundo cénico apresenta uma perspetiva da fachada do Palácio da Brejoeira, sendo ladeado por rompimentos vegetalistas. Existe uma estufa num semi-cilindro de vidro e ferro, acessível através de um patamar da escadaria nobre.
Está rodeado de frondosa mata e encantadores jardins com magnólias e japoneiras.
Useful information
Free
7.50 EUR
0 - 12 years: free
Palace Garden
recepcao@palaciodabrejoeira.pt
- Private property (winery)
- Visiting is possible only by prior arrangement
- Wine tasting: 2.50 EUR/3.50 EUR
- Pets are not allowed
- Accessible for wheelchairs
-
External links
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