Castle of Penas Róias
Mogadouro Bragança District Portugal
castle, chateau
Castelo de Penas Roias
Mogadouro Bragança District Portugal
castle, chateau
The Castle of Penas Róias (Portuguese: Castelo de Penas Róias) is a Portuguese medieval castle in the civil parish of Penas Róias, municipality of Mogadouro, in the Portuguese of district of Bragança
O Castelo de Penas Roias localiza-se na povoação e freguesia de Penas Roias, concelho de Mogadouro, distrito de Bragança, em Portugal
Previous names
Castle of Penas Róias, Castelo de Penas Roias
Description
The Castle of Penas Róias (Portuguese: Castelo de Penas Róias) is a Portuguese medieval castle in the civil parish of Penas Róias, municipality of Mogadouro, in the Portuguese of district of Bragança.
The castle is a grand castle that stood upon a hill. From the castle walls, one can see other castles such as the Braganza Vimioso Castle, Castle of Miranda do Douro, the Castle of Rebordãos and the Castle of Outeiro.
History
Early History
Little is known about early human occupation of the region. Archaeological evidence point to a proto-historical occupation of the site. When the Romans invaded the Iberian Peninsula, the site had been abandoned.
Medieval Era
During the midst of the Christian Reconquest, the region was conquered by the kingdom of León.
With the assertion of the independence of the Kingdom of Portugal by Afonso I of Portugal. To this end, Afonso Henriques (1112-1185) has delegated to the Order of the Knights Templar for the task of strengthening access to south and east of the river Mondego.
The domain Penas Róias were donated in 1145, to the Order of Aviz. This date coincides with archaeological evidence of its occupation in the twelfth century.
1166 is traditionally claimed as the start year of the construction of the castle, although the inscription on the Donjon has quite deteriorated. It can, however, be read dating to 1172 or 1181. During the reign of Sancho I (1185-1211), efforts were undertaken to repopulate the village, which soon enough became the county seat. During this time, the Order of Avis moved their efforts more south to Beira Baiza, having received the domains of Idanha-a-Velha and Monsanto. Under the reign of King Afonso III (1248-1279), the village is referred to the inquiries of 1258, and received a new Foral Charter in 1272. It was also renewed the following year in 1273. King Dinis transferred the domain of Penas Róias to the Order of Christ in 1319. It is believed that reconstruction efforts strengthened during this time.
The castle and the village were recorded in the iconography of Duarte de Armas (Book of Fortresses, c. 1509) as having extensive walls. In 1521, King Manuel I (1495-1521) awarded the village a new Foral Charter.
20th century and the modern day
Over the years, the castle slowly fell out of use and left untouched. Due to the centuries of neglect, the castle slowly decayed due to the onslaught of the weather. By the 20th century, the majority of the castle was in ruins.
The castle is classified as National Monument by Decree published on 20 March 1945.
The Portuguese national government intervened between 1977 and 1978 by initiating works of reconstruction and reparation of the walls and the Keep. The old Templar castle is mostly in ruin with the exception of a tower and the old medieval walls and turrets.
Characteristics
The castle and its neighboring village was built in Romanesque style, its walls reinforced by four turrets.
The site plan is extensive. At the center of the main square stands a quadrangular tower. In the south and east walls, the walls are covered in windows.
The west corner has a 6-meter-high (20 ft) door that originally led to a wooden staircase. Internally, the tower is divided into three floors. The tower is a small circular tower with a base. It once had a massive walled fence.
O Castelo de Penas Roias localiza-se na povoação e freguesia de Penas Roias, concelho de Mogadouro, distrito de Bragança, em Portugal.
Antigo castelo da Ordem dos Templários na região de Trás os Montes e Alto Douro, integrava, à época da constituição da nacionalidade portuguesa, juntamente com os de Algoso, Mogadouro, Miranda do Douro, Vimioso e Bragança, o chamado núcleo duro do Nordeste transmontano. Hoje compreendido na Área Turístico-Promocional de Montanhas, de seu sítio contempla-se a Igreja Matriz de Santa Maria de Azinhoso e, ao longe, Mogadouro.
História
Antecedentes
Pouco se sabe acerca da primitiva ocupação humana desta região. Os testemunhos arqueológicos apontam uma ocupação proto-histórica do local, que poderá estar relacionada a um castro. À época da Invasão romana da Península Ibérica, encontrava-se abandonado.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã da península, a região foi inicialmente conquistada pelo reino de Leão.
Com a afirmação do reino de Portugal, diante do estabelecimento da Capital em Coimbra, tornou-se imperativa a sua defesa ativa. Para esse fim, D. Afonso Henriques (1112-1185) delegou aos cavaleiros da Ordem dos Templários o encargo de fortalecer os acessos a Sul e a Leste do rio Mondego, doando-lhes, a partir de 1145, diversos domínios como os de Mogadouro e outros, em Trás-os-Montes.
Os domínios de Penas Roias foram doados, em 1145, à Ordem, por Fernão Mendes de Bragança, tenens da Terra de Bragança, circunscrição na qual a localidade estava inserida. Essa época coincide com testemunhos arqueológicos da sua ocupação no século XII, ou um pouco antes, já ao final do XI, o que sugere, para alguns autores, a prévia existência de um reduto defensivo no local, fato que poderia ser atestado pelos vestígios de torreões de planta circular (típicos de estruturas leonesas na margem direita do rio Côa, nesse período) que subsistem nos vértices do castelo.
Embora tradicionalmente se afirme a data de 1166 como a de início da construção do Castelo de Penas Roias, sob a direção do Mestre da Ordem D. Gualdim Pais, a inscrição epigráfica na Torre de Menagem encontra-se bastante deteriorada. É possível, entretanto, ler-se a data como Era 1210 (da Era Hispânica, correspondente ao ano de 1172 da Era Cristã) ou ainda Era 1219 (correspondente a 1181). Alguns autores pretendem ler nela o nome de Gualdim Pais, o que não é plenamente verificável. De qualquer modo, os trabalhos contaram com o seu patrocínio direto, uma vez que a torre (e o castelo) inscrevem-se no movimento maior de construção de castelos templários no país, todos assinalados por inscrições epigráficas e empreendidos por Gualdim Pais, como os de Almourol, Longroiva, Tomar e outros.
Sob o reinado de D. Sancho I (1185-1211), empreendeu-se novo esforço de repovoamento da vila, que passou a sede de Concelho. Nesta fase, a Ordem deslocava a sua atuação mais para o Sul, para a Beira Baixa, tendo recebido os domínios de Idanha-a-Velha e de Monsanto, em 1165 (os da primeira confirmados em 1197), e uma parcela junto à Vila Velha de Ródão, em 1199. O castelo dominava, à época, a pequena povoação de Penas Roias, ligeiramente afastada.
Posteriormente, sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), a vila encontra-se referida nas Inquirições de 1258, tendo recebido Carta de Foral, juntamente com Mogadouro, em 1272, foral esse renovado a Penas Roias no ano seguinte (1273).
Diante da extinção da Ordem do Templo, D. Dinis (1279-1325) transferiu os domínios de Penas Roias para a Ordem de Cristo (1319), acreditando-se que tenham tido lugar trabalhos de recuperação e reforço das defesas à época.
Em 2 de fevereiro de 1457, é confirmada pelo rei D. Afonso V de Portugal a compra da vila e do castelo de Penarroias por Álvaro Pires de Távora a Rui Gonçalves Alcoforado, cavaleiro e criado do Conde de Ourém.
Conforme a iconografia de Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509), a vila encontrava-lhe murada. Nesta fase, D. Manuel I (1495-1521) concedeu-lhe o Foral Novo (1512).
Do século XX aos nossos dias
Com a cerca da vila de há muito desaparecida, o castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 20 de Março de 1945.
Em 1977 vieram à luz restos de colunas quando se lavrava um campo próximo. A intervenção do poder público fez-se sentir entre 1977 e 1978, quando foram procedidos trabalhos de consolidação e reparos nas muralhas e na Torre de Menagem, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). Do antigo castelo templário, são visíveis atualmente apenas uma torre (fechada ao público) e os vestígios de antigas muralhas e cubelos medievais.
Características
O castelo, vizinho à povoação, foi erguido em estilo românico, tendo as suas muralhas sido reforçadas por quatro cubelos (dois facetados e dois cilíndricos).
Ao centro da praça de armas ergue-se a torre de menagem, de planta quadrangular, com cinco metros de lado, em aparelho simples de xisto quartzítico, argamassado. Nos alçados Leste e Sul, rasgam-se janelas em cantaria. A Oeste rasga-se a única porta, a seis metros de altura, também em cantaria. Era primitivamente acedida por uma escada de madeira, amovível. No lintel, inscreve-se a cruz pátea templária e uma inscrição epigráfica, que é traduzida como: Gualdim Pais, mestre geral dos Templários, mandou fazer o castelo de Pena Roia, iniciando os trabalhos a 4 das Calendas de ... era de 1204 sendo freires assistentes frei João Francisco ..., fonte da datação normalmente aceite de 1166 da Era Cristã. Internamente a torre era dividida em três pavimentos.
Próximo a esta torre existe uma pequena torre circular com uma base em talude de execução recente.
A povoação foi outrora envolvida por uma cerca amuralhada.
Useful information
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Ruins of the castle
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