Castle of Viana do Alentejo
Viana do Alentejo Évora Portugal
castle, chateau
Castelo de Viana do Alentejo
Viana do Alentejo Évora Portugal
castle, chateau
The Castle of Viana do Alentejo (Portuguese: Castelo de Viana do Alentejo) is a gothic castle constructed during the reconquest and settlement of the central region of the Portuguese Alentejo, located in the parish of Viana do Alentejo, municipality of the same name
O Castelo de Viana do Alentejo localiza-se na vila, freguesia e concelho de mesmo nome, distrito de Évora, em Portugal
Previous names
Castle of Viana do Alentejo, Castelo de Viana do Alentejo
Description
The Castle of Viana do Alentejo (Portuguese: Castelo de Viana do Alentejo) is a gothic castle constructed during the reconquest and settlement of the central region of the Portuguese Alentejo, located in the parish of Viana do Alentejo, municipality of the same name. Although a relatively low-profile design, in comparison to its contemporaries (such as the Castle of Portel or Castle of Feira), the structure served the period of strife associated with expansion of Portuguese forces/authority into the southern Algarve.
History
The castle was founded in 1313; on establishing a foral (charter) to this village in 1313, King Denis ordered the construction of an encirclement of walls where this town lies, of 400 arms [length] donating 100,000 pounds for the public works. However, the fortification that exists in Viana do Alentejo "..does not match this regal intention regal...and the latest research lean towards the probability that [his subjects had] not gotten around to building it...[therefore] may the Castle of Viana do Alentejo be a work of the late fifteenth or early sixteenth century?
Reference to the completed fortifications occurred in 1490, when the first mention was made to repairs to the walls, battlements and pinnacles.
The DGEMN Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (Directorate-General of Buildings and National Monuments) began a process of restoration and refurbishment in 1940, which included repairs to the battlements and walls. A return to this task occurred between 1970 and 1974, and again, in 1976, in addition to repairs to the towers.
Further repairs in 1978 included the execution of new brick masonry bunks, that were knocked down in the garden; consolidation and repair of two towers, with the use of reinforced concrete in one tower that had been split; and plastering in the domes and interior walls.
In 1992, the castle was placed under the management of the IPPAR Instituto Português do Património Arquitectónico (Portruguese Institute for Architectural Patrimony), under decree-law 106F/92, before become the responsibility of the Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico ( Institute for the Management of Architectural and Archaeological Heritage).
Between the 2000 and 2005, simply referred to as the Projecto de Conservação, Recuperação e Valorização do Castelo de Viana do Alentejo(Project to Conserve, Recuperate and Valorize the Castle of Viana do Alentejo), was begun to advance an archaeological excavation of the site. During those investigations, a necropolis was discovered, while the walls, churches and cross were cleaned and rehabilitated.
Architecture
The castle is implanted on short rise, in the north flanks of the Serra de Viana, isolated on the periphery of the village of Viana do Alentejo. Within its walls are the parochial church aligned to the south wall, and the Church of the Misericórdia along its northwest wall, while the ancient cross of Viana do Alentejo is located approximately at its center.
The plan is an irregular pentagonal, with its base in the south and pointing to the north, consisting of five walls divided by five cylinderal towers at each vertex. The battlements cover the walls of the structure, of exposed brick alternating with openings and slits for protection. The location of the two churches means that these buildings front their respective walls.
Within these limit were constructed the Manueline-era parochial church (1521), attributed to Diogo de Arruda, an important mastercraftsman in the comarca of the Alentejo at the time. Opposite to this building is the Church of the Misericórdia, also attributed to Arruda around the same time. It served as the municipal offices until the end of the 17th century.
O Castelo de Viana do Alentejo localiza-se na vila, freguesia e concelho de mesmo nome, distrito de Évora, em Portugal.
Aproximadamente equidistante das cidades de Évora e de Beja, o castelo ergue-se no sopé sul do monte de S. Vicente, em posição dominante sobre a parte antiga da vila. É considerado, juntamente com o Castelo de Alvito, um dos mais notáveis conjuntos arquitetónicos fortificados do final do período gótico. O seu nome, Viana do Alentejo, liga-se ao título nobiliárquico da família Meneses, primeiros condes de Viana, que se destacaram nas campanhas portuguesas do Marrocos no século XV.
História
Antecedentes
Acredita-se que a primitiva ocupação de seu sítio remonte à época da Invasão romana da Península Ibérica, a julgar pelos testemunhos arqueológicos encontrados nas redondezas, em particular no sítio de Paredes e no local da ermida de Nossa Senhora d'Aires, onde foram identificados restos de edificações, de uma necrópole com lápides funerárias e de moedas romanas da época dos primeiros imperadores. As invasões de povos germânicos e, posteriormente, de Muçulmanos mantiveram a exploração agrícola da região, que perdurava, quando foi alcançada pelas lutas da Reconquista cristã, quando entrou na posse de Portugal à época da conquista das vizinhas Évora e Beja.
O castelo medieval
Os seus domínios, primitivamente integrantes de uma herdade denominada "Foxem", de propriedade da Câmara Municipal de Évora, foram por esta doados, nos primeiros anos da segunda metade do século XIII, a Egídio Martins, mordomo da Cúria no tempo de Afonso III de Portugal (1248-1279), mantendo-se na posse de seus descendentes.
Após o falecimento de D. Martim Gil, senhor destes domínios, o rei Dinis de Portugal (1279-1325) tomou posse dos mesmos, passando Carta de Foral à povoação (1313) documento onde é denominada como Viana-de-a-par-de-Alvito, regulando-lhes as relações e doando cem libras para as suas obras de fortificação. Iniciaram-se, assim, as obras de construção do castelo e da cerca da vila. No ano seguinte (1314), a vila e seus domínios foram doados pelo soberano a seu filho, o futuro Afonso IV de Portugal, com a cláusula de o não trespassar a ninguém, salvo à esposa, a infanta castelhana D. Beatriz, o que ele efetivamente fez, em 1357, poucos dias antes de falecer.
Sob o reinado de João II de Portugal (1481-1495), estas defesas foram remodeladas, uma vez que o soberano, tendo reunido as Cortes em Évora a 12 de novembro de 1481, depois as transferiu para Viana, onde vieram a encerrar-se a 7 de abril de 1482. Na ocasião, o soberano utilizou o Castelo de Viana como residência temporária. Fato semelhante repetiu-se em 1489, tendo Viana de Alvito sido escolhida como palco para as grandes festividades realizadas por ocasião das bodas de seu filho, o príncipe D. Afonso, com a infanta D. Isabel de Castela, em janeiro e fevereiro de 1491, para o que foram também promovidas remodelações na Igreja Matriz.
Esses trabalhos tiveram continuidade sob o reinado de seu sucessor, Manuel I de Portugal (1495-1521), com obras sob a direção dos arquitetos Martim Lourenço, Diogo e Francisco de Arruda. No castelo, destaca-se a construção de um novo pano de muralhas devidamente ameado.
Nos séculos seguintes, entretanto, foram desaparecendo os pontos de referência do castelo, notadamente os fossos envolventes e as pontes pelas quais se acedia ao castelo.
Do século XX aos nossos dias
O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de junho de 1910. A intervenção do poder público, entretanto, só se fez sentir na década de 1940, com obras a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, tendo se procedido trabalhos de consolidação e restauro nas muralhas e nas ameias.
Características
O castelo, de estilo gótico, apresenta além de volumes trecentistas, adornos em estilo manuelino e mudéjar, fruto dos diversos períodos construtivos. Em linhas gerais conserva planta pentagonal irregular, constituída pela articulação de cinco cortinas de muralhas, amparadas por cubelos cilíndricos nos vértices, delimitando o terreiro. O topo destas é percorrido por adarve e os cubelos são arrematados por coruchéus de alvenaria. O maior destes cubelos foi convertido em Torre de Menagem. As fachadas a Sul, Leste, Oes-nordeste e Noroeste são arrematadas por merlões e ameias. Nas cortinas a Sul e a Noroeste rasgam-se, respectivamente a Porta da Matriz e a da Misericórdia, esta última abrindo-se diretamente para o nártex do templo.
Intramuros, o castelo complementa-se com as edificações das igrejas da Misericórdia e da Matriz, da antiga Câmara Municipal e da Capela de Santo António, valorizados pela harmonia dos jardins envolventes.
Useful information
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2.00 EUR
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Brochures
info@cultura-alentejo.pt
- The castle houses a church
- Guided tours by request
- Closed on Mondays
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