Castle of Castro Laboreiro
Castro Laboreiro Viana do Castelo Portugal
castle, chateau
Castelo de Castro Laboreiro
Castro Laboreiro Viana do Castelo Portugal
castle, chateau
The Castle of Castro Laboreiro (Portuguese: Castelo de Castro Laboreiro) is a Portuguese castle in civil parish of Castro Laboreiro, in the municipality of Melgaço
O Castelo de Castro Laboreiro, também referido como Castelo de Castro Laboredo, localiza-se na vila e freguesia de Castro Laboreiro, concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo, em Portugal
Previous names
Castle of Castro Laboreiro, Castelo de Castro Laboreiro
Description
The Castle of Castro Laboreiro (Portuguese: Castelo de Castro Laboreiro) is a Portuguese castle in civil parish of Castro Laboreiro, in the municipality of Melgaço. It is the ruins of a Romanesque castle with a belt of walls around a central keep with a cistern. History In the 9th century, Alfonso III of Asturias, donated the settlement of Castro Laboreiro and the castro to Count Hermenegildo, grandfather of Saint Rudesind, for his defeat of the Visigoth King of Hispania, Witiza. During the reign of the Galician count, the castro was adopted as a castle, but would eventually fall into the possession of the Moors. In 1144, Afonso Henriques reconquered the redoubt, and from 1145 his forces began the task of restoring and expanding the defenses: it was Sancho I of Portugal who finally completed the project in the 12th century. The efforts were for not, as the Leonese raised the castle in 1212, during their invasion. In 1290, Denis of Portugal began the reconstruction, with emphasis on defense from its neighbors. For many years Gomes de Abreu, of Merufe, was the alcalde of Laboreiro, and in 1375, King Fernando gave the alcaderia to Estevão Anes Marinho. Following the conquest of Melgaço in the 14th century, King John used Castro Laboreiro to restrain various Castilian incursions from Galicia. In 1441, the alcalde, Martim de Castro, was removed owing to protest from its residents. From the designs of Duarte Darmas, the castle had, around 1506, five rectangular towers surrounding their central keep, which was preceded by the cistern in the north. Another, unidentified, construction was erected to the south. In a surprise attack, Baltazar Pantoja took the castle after four hours of skirmishes in May 1666. He left Governor Pedro Esteves Ricarte in charge of the citadel, until it was retaken by the 3rd Count of Prado, Francisco de Sousa. The King, citing its historical importance, decided to conserve the castle, in a response to his partner Michel Lescole, rather than deactivate it. Following the restoration of peace, in 1715, the castle was decommissioned. From 1746 to 1779, the Governor of Castro Laboreiro was Manuel de Araújo Machado; the Count of Bobadela, then Governor-at-Arms for the Province, ordered the arrest of 400 men and women who had refused to present their children for military service in 1766-1778. In 1801, troops occupied and defended the castle using four military pieces. It has been listed as a National monument since 1944, but the first projects to maintain and restore the castle began in 1979, resulting in the re-pavement of the roadways, the removal of vegetation and landscaping, that continued into the following year. In 2005, the municipal council improved the access to the castle. Architecture The castle is located on an isolated hilltop 1,033 metres (3,389 ft) above the Minho and Lima Rivers. It has an oval plan, oriented north-south, with the remains of the walls erected over cliffs and crags, sometimes zig-zagging, which corresponded to the ancient towers. The principal entrance is the Gate of the Sun (Portuguese: Porta do Sol) which opens to the east, while the "traitors' gate", the Gate of the Frog (Portuguese: Porta do Sapo) as it was known, in the north. The east-west courtyard is closed and accessible from a footbridge that was used to gather cattle and property during invasions. It is around these walls that ruins of the ancient cistern remain.
O Castelo de Castro Laboreiro, também referido como Castelo de Castro Laboredo, localiza-se na vila e freguesia de Castro Laboreiro, concelho de Melgaço, distrito de Viana do Castelo, em Portugal. Em posição dominante no alto de um monte, em terreno de difícil acesso entre as bacias do rio Minho e do rio Lima, está integrado no Parque Nacional da Peneda-Gerês. História Antecedentes A região encontra-se ocupada por humanos desde época pré-histórica, conforme o demonstram os monumentos megalíticos abundantes no planalto a nordeste de Castro Laboreiro. Embora não haja informações históricas abundantes, a ocupação deste sítio parece se ligar ao traçado das diversas estradas romanas que aqui possuíam pontes para a travessia dos rios da região (ribeiro de Barreiro, o rio Laboreiro, o rio Cainheiras, o rio do Porto Seco e outros). À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, Afonso III de Leão (848-910) doou o domínio de Castro Laboreiro, na primeira metade do século X, ao conde D. Hermenegildo, avô de São Rosendo, por este ter vencido Vitiza, um chefe local que se havia revoltado. Durante o domínio do conde, o castro existente (e que lhe deu o nome) teria sido adaptado a castelo, voltando, posteriormente, ao domínio muçulmano. O castelo medieval Em 1141, D. Afonso Henriques (1112-1185) conquistou a povoação de Castro Laboreiro, fazendo reforçar a sua defesa (1145), que passava a integrar a linha fronteiriça dos domínios de Portugal. Embora se desconheçam os detalhes dessa defesa, ela estaria concluída, conforme inscrição epigráfica, sob o reinado de D. Sancho I (1185-1211). No início do reinado de D. Afonso III o castelo foi severamente danificado diante da invasão de tropas do reino de Leão (1212). Vila e sede de Concelho entre 1271 e 1855, Castro Laboreiro foi pertença do condado de Barcelos até 1834, bem como comenda da Ordem de Cristo desde 1319. Sob o reinado de D. Dinis (1279-1325), por volta de 1290, as suas defesas foram reconstruídas, quando assumiram a atual feição. Por esta época, a alcaidaria de Castro Laboreiro e a de Melgaço encontravam-se unidas, a cargo da família Gomes de Abreu, de Merufe. Posteriormente, sob o reinado de D. Fernando (1367-1383), o soberado doou esta alcaidaria a Estevão Anes Marinho. No século XIV, após a conquista de Melgaço, D. João I (1385-1433) utilizou Castro Laboreiro como base para deter as incursões das forças castelhanas oriundas da Galiza. O alcaide-mor Martim de Castro foi afastado de suas funções em virtude das queixas dos moradores da vila (1441). No início do século XVI, o castelo encontra-se figurado por Duarte de Armas, no seu Livro das Fortalezas (c. 1509), podendo-se observar as muralhas reforçadas por cinco torres de planta quadrangular. Ao centro, a torre de menagem, também de planta quadrangular, precedida por outra construção, com a cisterna a norte. Isolada, em plano inferior, a vila. Da Guerra da Restauração aos nossos dias Durante a Guerra da Restauração da independência portuguesa, Baltazar Pantoja conquistou o castelo de surpresa, após quatro horas de batalha (Maio de 1666). Tendo deixado como Governador da Praça D. Pedro Esteves Ricarte, este rendeu-se ao 3º conde de Prado, D. Francisco de Sousa. Desguarnecido a partir de 1715, entre 1766 e 1778 foi utilizado pelo conde de Bobadela, Governador das Armas da Província, para recolher homens e mulheres que se recusavam a apresentar os seus filhos para o serviço militar. Passaram por essa detenção cerca de 400 pessoas no período. No contexto da Guerra Peninsular, foi guarnecido por tropas e artilhado com quatro peças (1801). Com a paz, voltou a ser desguarnecido, iniciando-se o seu processo de abandono e ruína. No século XX, foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 27 de Março de 1944. Posteriormente, na década de 1970 foram promovidos trabalhos de prospecção arqueológica, que revelaram testemunhos de ocupação do período da Alta Idade Média. Finalmente, entre 1979 e 1981 teve lugar uma pequena intervenção de limpeza e consolidação do monumento. Características Erguido no alto de um monte, na cota de 1.033 metros acima do nível do mar, apresenta planta aproximadamente oval, adaptada ao terreno, orientada por um eixo norte-sul. De arquitetura românica, apresenta padrões góticos expressos na integração de cubelos e pequenos torreões nos panos da muralha da alcáçova.
Useful information
Free Free Great view Ruins of the castle
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