Castelo de Soure
Soure Coimbra Portugal
castle, chateau
Castelo de Soure
Soure Coimbra Portugal
castle, chateau
Castle is located in the small town of the same name, about twenty kilometers north of the city of Pombal and, unusually, is not built on a hill, like many castles in Portugal, but on a flat terrain on the river bank
O Castelo de Soure localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, Distrito de Coimbra, em Portugal
Previous names
Castelo de Soure, Castelo de Soure
Description
Castle is located in the small town of the same name, about twenty kilometers north of the city of Pombal and, unusually, is not built on a hill, like many castles in Portugal, but on a flat terrain on the river bank ... It is believed that the castle was built to protect the monastery, which was located nearby, or the road to the city of Coimbra. Sure Castle is part of a line of defensive structures composed of other castles whose function was to protect Coimbra from enemy attacks. Presumably the castle was built in the 11th century. However, there is a hypothesis that earlier, back in the 5th-6th centuries, there was a Roman settlement on this place, and the first building was an observation tower. The castle did not last long, and was destroyed during the battle with the Moors. A century later, the place where the castle stood, was donated to Count Fernando Perez de Trava, who was engaged in the restoration of the castle. In the 20th century, the castle was transferred to the city council of the city of Sura. Despite the rather complicated process of paperwork regarding the ownership of the castle, this architectural and historical monument has become the property of the city. The architecture of the castle combines several styles: medieval Romanesque, Gothic and Manueline style. The facade of the Sure castle is quite simple, and the castle itself is small. At the present time, unfortunately, only ruins remain of the castle, only the walls with four towers located at the corners, a Mozarabian-style window and the Visigoth gate have survived. Since 1949, Sure Castle has been included in the list of monuments of national importance. In the 20th century, the castle was transferred to the city council of the city of Sura. Despite the rather complicated process of paperwork regarding the ownership of the castle, this architectural and historical monument has become the property of the city. The architecture of the castle combines several styles: medieval Romanesque, Gothic and Manueline style. The facade of the Sure castle is quite simple, and the castle itself is small. At the present time, unfortunately, only ruins remain of the castle, only the walls with four towers located at the corners, a Mozarabian-style window and the Visigoth gate have survived. https://usefultravelarticles.com
O Castelo de Soure localiza-se na vila, Freguesia e Concelho de mesmo nome, Distrito de Coimbra, em Portugal. Ergue-se no vale do baixo rio Mondego, numa colina baixa, formada por aluviões, na confluência do rio Anços e o rio Arunca, tendo a vila se desenvolvido ao abrigo de seus muros. Atualmente em ruínas, integrava a linha avançada de redutos defensivos de Coimbra, juntamente com os castelos de Santa Olaia, Miranda do Corvo (já desaparecidos), Montemor-o-Velho, Penela e Lousã. História Antecedentes O rio Arunca foi, até à época medieval, navegável por barcos de pequenos calado entre Soure e Alfarelos). Por aqui se escoavam os produtos da região (trigo, centeio, cevada, azeite, vinho, linho, cânhamo, mel, cera), além da abundância de caça e pesca. Deste modo, a primitiva ocupação humana da região é bastante antiga. À época da Invasão romana da Península Ibérica, acredita-se que um pequeno destacamento aqui se tenha instalado, para guarnecer a estrada que seguia para Coimbra. Dessa ocupação são testemunho diversas pedras posteriormente aproveitadas para a construção do castelo medieval. O mesmo se pode afirmar para o período posterior, de ocupação pelos Suevos e pelos Visigodos. O castelo medieval Na ausência de informações documentais, discute-se a primitiva fortificação de Soure, erguida à época das lutas da Reconquista cristã: alguns pretendem atribuí-la aos Muçulmanos, por volta do século IX, parecendo mais certo datá-la algum momento do século X, entre 1064 e 1111. Os defensores da primeira data atribuem-na ao Conde Sesnando Davides, a quem Fernando Magno entregou o governo da região após a conquista de Coimbra em 1064. Os defensores da segunda argumentam que integrante dos domínios do Condado Portucalense, visando incentivar o seu povoamento e defesa, o Conde D. Henrique outorgou foral à povoação (1111), iniciando-lhe a defesa casteleira. Há consenso, entretanto, de que o castelo foi erguido às pressas, conforme testemunha o aparelho de seus muros, aproveitando-se dos restos de construções de épocas anteriores, tendo sofrido, em diversas ocasiões, o assalto de forças muçulmanas, não raros na região cuja posse só foi definitivamente assegurada para os cristãos após a conquista de Santarém em 1147, por D. Afonso Henriques (1139-1185). A medida povoadora do Conde D. Henrique não surtiu maior efeito, uma vez que, em 1116, uma grande ofensiva muçulmana, visando retomar a região de Coimbra, afugentou a população de Soure, que, incendiando a povoação atrás de si, acorreu a refugiar-se em Coimbra. Reza a tradição local que a povoação abandonada tornou-se a partir de então em um antro de feras. Uma nova iniciativa para o repovoamento de Soure registou-se quando a condessa Teresa de Leão, já viúva, doou os castelos de Soure, Santa Eulália e Quiaios ao conde Fernão Peres de Trava, por permuta com o de Avô (1122). Nesse período, a defesa dos domínios da Vila Nova de Soure e seu castelo foram confiados a Gonçalo Gonçalves, um fidalgo de Viseu, que se destacaria na conquista de Santarém (1147). Mais tarde, em 19 de março de 1128, a condessa D. Teresa concedeu à Ordem dos Templários o Castelo de Soure e todas as terras entre Coimbra e Leiria, vindo a constituir nele a sede da Ordem em Portugal, anteriormente em Fonte Arcada (no Minho, Douro ou na Beira). A ação de expansão dos Templários, entretanto, seria interrompida por uma nova contra-ofensiva muçulmana que, em 1144, tomou Soure, matando ou levando prisioneiros para Santarém muitos dos seus habitantes. Com a extinção da Ordem, os domínios de Soure e seu castelo passam para a Ordem de Cristo, através de Bula papal de 14 de Março de 1319, constituindo-se de imediato como cabeça de comenda. Durante a crise de 1383-1385, a povoação e o seu castelo tomaram o partido pelo Mestre de Avis. Datarão do período subsequente, entre o século XV e o XVI, obras de reforma na defesa, conforme o testemunham a configuração das ameias e o segundo registo na torre Sul. Do século XIX aos nossos dias Até ao século XIX o castelo conservou-se na posse da Ordem de Cristo. Neste século, duas torres do castelo foram vendidas por João Ramos Faria a João Lobo Santiago Gouveia, conde de Verride. Ao final do período, em 1880, a Câmara Municipal fez dinamitar a torre Sudoeste, que ameaçava ruir. Na primeira metade do século XX pertenceu ao poeta Santiago Presado, que, na década de 1940, o colocou à disposição da Câmara Municipal. À época, esta não legalizou a oferta. O castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 5 de Abril de 1949. Em (1973), o castelo foi colocado à venda em hasta pública pelo valor matricial de 60.480$00, embora a transação não fosse efectuada pelo Estado português. Características Castelo de planície, é um raro exemplar da arquitetura militar proto-românica no país, com vestígios de obras no período gótico e manuelino. De pequenas dimensões, apresenta planta rectangular, em aparelho de alvenaria de pedra rude, tendo sido predominantemente utilizado como residência (alcáçova). Primitivamente contava quatro torres, uma das quais, a Nordeste, recolhida, e as outras três salientes. Subsistem apenas aquela e a de Sudoeste (dinamitada parcialmente em 1880); a primeira seria a mais forte, provavelmente com a função de Torre de Menagem, com janela rasgada a pleno centro no segundo registro, remontando ao século XV ou XVI, a avaliar pela configuração das ameias. Acede-se ao pátio de armas do castelo por um portão em arco rasgado junto à torre Nordeste, abrindo-se nesse pano de muralha quatro frestas no primeiro registro e quatro frestas no segundo. A torre Sudoeste apresenta a Norte duas janelas em arco e a Sul duas frestas e uma janela em arco entaipada, ao lado de janela de recorte quadrado. Com o passar dos séculos, o castelo perdeu o seu carácter defensivo, confundindo-se e envolvendo-se no seguimento do casario. Esse fato retirou-lhe o enquadramento histórico necessário, prejudicando a apreciação do monumento. Junto ao Castelo de Soure, a Leste no exterior, encontram-se as ruínas da Igreja da Nossa Senhora da Finisterra, que seria constituída por uma única nave com quatro colunas que sustentavam o telhado.
Useful information
Free Free turismo@cm-soure.pt - Ruins of the castle - Closed on Sundays
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