Castle of Numão
Guarda Guarda Portugal
castle, chateau
Castelo de Numão
Guarda Guarda Portugal
castle, chateau
The Castle of Numão (Portuguese: Castelo de Numão) is a medieval castle in the civil parish of Numão, municipality of Vila Nova de Foz Côa, in the Portuguese district of Guarda
O Castelo de Numão localiza-se na vila de mesmo nome, freguesia e concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda, em Portugal
Previous names
Castle of Numão, Castelo de Numão
Description
The Castle of Numão (Portuguese: Castelo de Numão) is a medieval castle in the civil parish of Numão, municipality of Vila Nova de Foz Côa, in the Portuguese district of Guarda.
History
Early History
The earliest evidence of human settlement dates to prehistoric times, as far back as the Neolithic period. It is believed that the Lusitanians lived here and later became subjects to the Roman Empire With the Muslim invasion of the Iberian Peninsula, a fort saw its construction there.
Medieval era
During the context of the Christian Reconquest of the region, the fortress and a few others in the regions belonged to a man named Chamoa Rodriguez. At the time of the Christian Reconquest, here existed a castle, which together with others in the eastern border region, belonged to D. Chamoa Rodrigues, who donated, through his aunt, the Countess Mumadona Dias, the Monastery of Guimarães (960 ).
Retaken by Muslim forces in 1000, the village was later devastated by the brothers Tedom and Rausendo Ramires in 1030, only to be reconquered by Fernando Magno in 1055 or 1056. In this period, the castle is among the inventoried property belonging to the Monastery of Guimarães in 1059.
With the independence of Portugal, Afonso I of Portugal (1112-1185) donated his dominions to his brother, Ferdinand Mendes de Bragança. The noble, on 8 July 1130, granted a charter to the town (referred to as Civitate Noman) and promoted the rebuilding of the castle.
Later, under the reign of Afonso's son and successor, Sancho I (1185-1211), massive works of recovery of the walls and the erection of the main tower were completed as epigraphic inscription (now lost) dated 1189.
Under the reign of King Sancho II (1223-1248), the areas of Numão and its castle were donated temporarily to April Peres Lumiares.
In October 1265, Afonso III (1248-1279) confirmed the charter to the village. A new constructive phase in their defenses, however, will only have taken place from the confirmation of this title by King Dinis (1279-1325), on 27 October 1285.
When the 1383-85 Portuguese succession crisis, Numão sided by Beatriz, along with the neighboring villages and castles of Penedono, Pinhel, Sabugal, Castelo Rodrigo and Trancoso.
Under the short reign of D. Duarte (1433-1438) was established here one of couto homiziados (1436), which seems to indicate some difficulty with its settlement. The village received Foral New King Manuel I (1495-1521) on 25 August 1512. At the time it was Commendation of the Order of Christ. The Register of Population of the Kingdom in 1527, shows that Numão village had 15 fires, and 41 more in their surroundings.
With the extinction of family Coutinhos for lack of descendants (1534), the town and its castle had their aggravated decay process: two centuries later the village was changed-to a new location at the foot of the hill. Frei Joaquim de Santa Rosa de Viterbo refers, in 1798-1799, the castle was practically ruined and that the door "which is to the West" was in one epigraphic inscription, who transcribed: "Incepit Tvrrem in was MCCXXVII" (corresponding to 1189 in our calendar).
The Institute for the Management of Architectural and Archaeological Heritage classified it as a National Monument by decree published on June 23, 1910.
The government intervened in the second half of the 1940s by proceeding with works of consolidation and cleaning, rebuilding walls, desentulhamento the tank and recovery the donjon. New works campaigns took place in 1973-1974, due to the collapse of a section north of the walls, and in 1984.
In the early twenty-first century, the municipality did install stage lighting.
Architecture
The castle is a typical mountain castle, standing on a rocky hill 677 meter above sea level. It presents irregular oval plant (organic), with elements of Romanesque and Gothic styles, occupying an area of 336 hectares. The walls, crenellated in a short stretch, are reinforced by towers (originally fifteen, currently six), some of which addorsed the outside.
At the center of the main square opens up a circular plan tank with about seven meters in diameter without coverage. Next to the main door observe the ruins of the Church of Santa Maria do Castelo (Romanesque) and the cemetery.
The Watchtower, the Northeast, has square plan, with walls torn by two high slits and surmounted by corbels of geometric decoration.
On the slope east, near the gate of St. Peter and where there was a homonymous chapel, there is a necropolis with about 10 anthropomorphic graves dug into the rock, popularly known as Cemetery of the Moors.
O Castelo de Numão localiza-se na vila de mesmo nome, freguesia e concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda, em Portugal.
Na vertente este da serra da Lapa, inscrito atualmente no Parque Arqueológico do Vale do Côa, de seus muros avistam-se os castelos de Ansiães, Castelo Melhor, Castelo Rodrigo, Ranhados e Penedono.
História
Antecedentes
A primitiva ocupação humana de seu sítio remonta à pré-história, ao período Neolítico. Acredita-se que um castro dos Lusitanos tenha aqui sido erguido, posteriormente romanizado. Aquando da Invasão muçulmana da Península Ibérica, estes conquistadores aqui teriam erguido uma fortificação.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã, já aqui existia um castelo, que juntamente com outros na região Leste da Beira, pertencia a D. Chamoa Rodrigues, que os doou, por intermédio de sua tia, a condessa Mumadona Dias, ao Mosteiro de Guimarães (960).
Retomado por forças muçulmanas (c. 1000), foi arrasado pelos irmãos Tedom e Rausendo Ramires (1030), para ser reconquistado por Fernando Magno em 1055 ou 1056. Neste período, o castelo figura entre os bens inventariados pertencentes ao Mosteiro de Guimarães (1059).
Com a independência de Portugal, D. Afonso Henriques (1112-1185) doou os seus domínios ao seu cunhado, Fernão Mendes de Bragança. Este nobre, em 8 de Julho de 1130, concedeu Carta de Foral à povoação (referida como Civitate Noman) e promoveu a reedificação do castelo.
Posteriormente, sob o reinado de seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211), foram concluídas obras de recuperação das muralhas e a ereção da torre de menagem, conforme inscrição epigráfica (hoje desaparecida) datada de 1189.
Sob o reinado de D. Sancho II (1223-1248), os domínios de Numão e seu castelo foram doados temporariamente a Abril Peres de Lumiares. Em 1247, era tenente da terra, D. Afonso Lopes de Baião, a quem, como representante régio, competia exercer funções de caráter administrativo e militar.
Em outubro de 1265, D. Afonso III (1248-1279) confirmou o foral à vila. Uma nova etapa construtiva nas suas defesas, entretanto, só terá tido lugar a partir da confirmação deste título por D. Dinis (1279-1325), em 27 de Outubro de 1285.
À época do reinado de D. Fernando (1367-1383), em 1373, era alcaide-mor de Numão o conde de Marialva, Vasco Fernandes Coutinho. Esta função permaneceria em sua família até ao 4° conde de Marialva, D. Francisco Coutinho, no reinado de D. João III (1521-1557).
Quando da crise de 1383-1385, Numão tomou o partido por D. Beatriz, juntamente com as vilas e castelos vizinhos de Penedono, Pinhel, Sabugal, Castelo Rodrigo e Trancoso.
Sob o curto reinado de D. Duarte (1433-1438) aqui foi instituído um couto de homiziados (1436), o que parece indicar alguma dificuldade com o seu povoamento. A vila recebeu Foral Novo de D. Manuel I (1495-1521) a 25 de Agosto de 1512. À época era Comenda da Ordem de Cristo. O Cadastro da População do Reino, em 1527, mostra que a vila de Numão contava com 15 fogos, e mais 41 em seus arredores.
Com a extinção da família dos Coutinhos por falta de descendentes (1534), a povoação e seu castelo tiveram o seu processo de decadência agravado: dois séculos mais tarde a povoação mudava-se para novo local, no sopé do monte. Frei Joaquim de Santa Rosa de Viterbo refere, em 1798-1799, que o castelo se encontrava praticamente arruinado e que na porta "que fica ao Poente" se encontrava uma inscrição epigráfica, que transcreveu: "Incepit Tvrrem in Era MCCXXVII" (correspondente ao ano de 1189 em nosso calendário).
Encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910.
A intervenção do poder público fez-se sentir na segunda metade da década de 1940, através da ação da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), quando foram procedidos trabalhos de consolidação e limpeza, reconstrução de muralhas, desentulhamento da cisterna e recuperação da torre de menagem. Novas campanhas de obras tiveram lugar em 1973-1974, devido ao desmoronamento de um troço a norte das muralhas, e em 1984.
No início do século XXI, a municipalidade fez instalar iluminação cénica, valorizando o monumento.
Características
Típico castelo de montanha, ergue-se num cabeço rochoso, a 677 metros acima do nível do mar. Apresenta planta oval irregular (orgânica), com elementos dos estilos românico e gótico, ocupando uma área de 2 hectares. As muralhas, ameadas em um pequeno trecho, são reforçadas por torres (originalmente quinze, atualmente seis), algumas das quais adossadas pelo exterior.
Ao centro da praça de armas abre-se uma cisterna de planta circular, com cerca de sete metros de diâmetro, sem cobertura. Junto à porta principal observam-se as ruínas da Igreja de Santa Maria do Castelo (em estilo românico) e o cemitério.
A Torre de Menagem, a Nordeste, apresenta planta quadrada, com as paredes rasgadas por duas frestas altas e encimada por cachorrada de decoração geométrica.
Na encosta Leste, junto à Porta de São Pedro e onde existiu uma capela homónima, observa-se uma necrópole com cerca de 10 sepulturas antropomórficas escavadas na rocha, popularmente denominada como Cemitério dos Mouros.
Useful information
Free
Free
Great view
Ruins of the castle
-
Nearby castles
Castle of Carrazeda de Ansiães
Lavandeira
11.5km
castle, chateau
Castle of Penedono
Penedono
14.9km
castle, chateau
Torre do Relógio (Mêda)
Mêda
15.3km
castle, chateau
Castelo de Longroiva
Santa Comba
16.6km
castle, chateau
Castle of Castelo Melhor
Castelo Melhor
20.7km
castle, chateau
Castelo de Marialva
Santa Comba
21.3km
castle, chateau
Castelo de Torre de Moncorvo
Torre de Moncorvo
21.7km
castle, chateau