Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição
Póvoa de Varzim Porto Portugal
fortress
Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição (Póvoa de Varzim)
Póvoa de Varzim Porto Portugal
fortress
The Castelo da Póvoa (English: Castle of Póvoa), also Fortress of Póvoa de Varzim, officially Fortaleza da Nossa Senhora da Conceição or Nossa Senhora da Conceição Fortress, is a Portuguese fortress in Póvoa de Varzim rebuilt during the reigns of Peter II and John V (between 1701 and 1740) to defend the town from privateers, in the site of an earlier fort known as "Forte de Torrão"
A Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, tradicionalmente denominada Castelo da Póvoa, localiza-se na cidade da Póvoa de Varzim, no distrito do Porto, em Portugal
Previous names
Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição (Póvoa de Varzim)
Description
The Castelo da Póvoa (English: Castle of Póvoa), also Fortress of Póvoa de Varzim, officially Fortaleza da Nossa Senhora da Conceição or Nossa Senhora da Conceição Fortress, is a Portuguese fortress in Póvoa de Varzim rebuilt during the reigns of Peter II and John V (between 1701 and 1740) to defend the town from privateers, in the site of an earlier fort known as "Forte de Torrão". It is considered a listed property of Public Interest in Portugal.
History
Early fort
Pinho Leal, in the book Portugal Antigo e Moderno (1876) stated that it is supposed that a small and ancient fort, named Forte de Torrão, was built in the 15th century, during the reign of John I of Portugal. In the end of the 16th century, the shipbuilding industry started developing in the area of Ribeira, a shipyard located around the fort.
The fortification was financed by Póvoa de Varzim Town Hall, and had as main goal to protect the local merchant community from privateer attacks. This early fort, that still existed in 1685, was garnished by a lieutenant, a condestável and two artillerymen, nominated by the town hall.
18th-century fortress
In the end of the 17th century, during the Age of Gunpowder, with the urge for a better defense of the seaport, the alcaide (governor of the fort) João de Almeira Rêgo thought that the construction of a new fortress would be preferable.
Construction began in 1701, during the reign of Peter II of Portugal. Works halted in 1703 due to lack of funding. Several years later, John V of Portugal, unaware of the situation, was informed that the port of Póvoa de Varzim had no security as construction works stopped in the fortress for several years.
Works resumed in 1738 when Sir Diogo de Sousa, sun of Sir João de Sousa, Governor of Arms of Minho province, received orders from the king to complete the fortress. These order were dispatched because the king considered that this coastal fortification was of great importance for the kingdom. As Sir Diogo de Sousa was the governor to complete the fortress in 1740, his family crest were placed over the gate on October 22 of that year, precisely on the day of the monarch's anniversary.
A Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, tradicionalmente denominada Castelo da Póvoa, localiza-se na cidade da Póvoa de Varzim, no distrito do Porto, em Portugal.
História
Forte primitivo
Pinho Leal, em Portugal Antigo e Moderno (1876) diz que se supõe que este pequeno e antigo fortim tinha sido edificado pelos anos de 1400, no reinado de João I de Portugal. No final da época quinhentista começaram a desenvolver-se as actividades ligadas à construção naval, na zona da Ribeira, zona em volta do "Forte de Torrão". O fortim tinha sido edificado às expensas da Câmara Municipal, com a finalidade de proteger a florescente comunidade ligada às atividades mariítimas (mercadores, construtores navais e pescadores) do ataque de corsários. Esse primitivo forte ainda existia em 1685, quando estava guarnecido por um tenente, um condestável e dois artilheiros, nomeados pela autarquia.
A fortaleza setecentista
No último quartel do século XVII, diante da necessidade de uma melhor defesa do porto, o alcaide João de Almeira Rêgo, julgou ser melhor a construção de uma fortaleza. A primeira pedra da atual fortificação foi lançada em 1701, sob o reinado de Pedro II de Portugal, com projeto do sargento-mor engenheiro Sebastião de Souza. Os trabalhos pararam em 1703 por falta de verbas. Anos depois, chegara ao conhecimento de João V de Portugal que o porto da Póvoa de Varzim não oferecia segurança dada a paralisação das obras da fortificação havia muitos anos. O trabalhos foram retomados em 1738, quando D. Diogo de Sousa, filho de D. João de Sousa, Governador das Armas do Minho, recebeu ordens daquele soberano para concluir a fortaleza.
Essas ordens foram expedidas uma vez que o monarca considerava esta fortificação costeira grande importância para o reino. Por ter sido D. Diogo de Sousa o governador que concluiu a fortaleza em 1740, as armas da sua família foram colocadas sobre o Portão de Armas a 22 de Outubro daquele ano, dia dos anos do soberano. Na inauguração estavam presentes o general de armas, outras autoridades militares e civis e o primeiro governador da fortaleza, Francisco Félix Henriques da Veiga Leal, naquela altura ainda nomeado interinamente.
O primeiro governador, Veiga Leal, nomeado a 13 de Maio de 1738, desde logo não consentiu na extracção dos argaços que chegavam à praia fronteira do castelo. Sendo esse um direito ancestral assegurado desde os forais D. Dinis e D. Manuel I, a proibição levou a uma queixa formal dos moradores à Câmara Municipal, que por sua vez a conduziu ao monarca que, pela Provisão de 20 de Dezembro de 1741, confirma que os moradores continuavam a ter posse e uso das praias, e dos proveitos que daí retiravam, como os argaços ou a pesca, na forma do foral da vila. Apenas vários anos passados, em 1752, é que Veiga Leal é confirmado como governador em diploma escrito pelo punho de D. José I.
Do século XIX aos nossos dias
No século XIX, a fortificação conheceu alguma decadência, tendo o seu terrapleno sido usado para corridas de touros, espectáculos de cavalos e acrobatas. Em 1857, a Câmara Municipal sugeriu que o imóvel se tornasse num mercado e subdelegação da Alfândega, referindo que "o Castelo constitue uma potência feudal que é mister destruir-se.". Em 1859 sugeriu novamente que se tornasse estação fiscal da delegação da Alfândega e escola primária da 2ª cadeira. Por volta de 1868 novo relatório informou que, como outras fortalezas do reino, esta quase não tinha artilharia sendo considerada há anos com tão limitada importância, que já se haviam construído casas na sua esplanada.
As suas dependências passaram então a ser o quartel da Guarda Fiscal, hoje denominada Brigada Fiscal da Guarda Nacional Republicana (GNR). Todos os anos, até aos nossos dias, ocorre na fortaleza a procissão da Nossa Senhora da Conceição do Castelo, na noite de 7 para 8 de Dezembro. A Brigada Fiscal deixou em Fevereiro de 2010 a fortaleza. A Câmara tomou conta do imóvel, protocolada com o Estado desde 1999.
Com um projecto, de autoria do arquitecto Rui Bianchi, a Câmara Municipal recuperou o forte, para a instalação de bares e restaurantes no seu interior. Os edifícios sofreram poucas alterações, tendo apenas desaparecido um jardim interior para dar origem a uma ampla praça de armas, abrindo ao público em 2015.
Useful information
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Free
Great view
eventos@fortalezadapovoa.pt
- Ruins of the fortress
- Location of restaurants and exhibitions
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