Castle of Monforte (Monforte)
Águas Frias Vila Real Portugal
fortress
Castelo de Monforte (Monforte)
Águas Frias Vila Real Portugal
fortress
The Castle of Monforte (Portuguese: Castelo de Monforte), is a medieval castle located in the civil parish of Monforte, in the municipality of Monforte, Portuguese district of Portalegre
O Castelo de Monforte, no Alto Alentejo, localiza-se na Freguesia e Concelho de Monforte, Distrito de Portalegre, em Portugal
Previous names
Castle of Monforte (Monforte), Castelo de Monforte (Monforte)
Description
The Castle of Monforte (Portuguese: Castelo de Monforte), is a medieval castle located in the civil parish of Monforte, in the municipality of Monforte, Portuguese district of Portalegre.
In 1139, the settlement was conquered from the Moors by D. Afonso Henriques. Several years later, a letter detailing the privileges conceded by D. Afonso Henriques was issued in 1168, but it fell into the hands of the Moors from the Castro of Ayamonte (the hilltop of Vaiamonte). After being retaken, a foral (charter) was issued in 1257, by King D. Afonso III.
It was King D. Dinis who ordered the construction of new fortress, over the ruins of the old castro. The buildings included four towers, that included a keep tower, a new circuit of walls and reinforced by square. In 1358 several powers were conceded to the villagers. Between 1383 and 1385, the town was occupied by Martim Anes Barbuda, then in refuge from the Battle of Atoleiros, remaining under his domain for the following years. Between 1391 and 1395, King D. John I donated the town to the Condestável D. Nuno Álvares Pereira.
In 1512, a new foral was issued by King D. Manuel I. In 1542, Monforte began to be a possession of the House of Braganza, under the donation of D. Isabel, wife of Duke D. Teodósio I.
Between 1640 and 1668, reinforced the walls damaged during the Restoration Wars, owing to its important strategic position on the hilltop of Monforte. During the 17th century, in the reign of King D. John IV, the four bastions of the castle were constructed. On 28 June 1662, D. John of Austria, conquered the village of Monforte. But, taking advantage of the withdrawal of Spanish troops to Badajo, the town was retaken on 11 July 1662. During the War of Spanish Succession, the square suffered various attacks from the Spanish army.
In 1801, the castle was attacked by Spanish forces, resulting in the destruction of the primitive castle. Only a few of the walls and the keep tower survived the incursion.
On 9 September 1887, António Sardinha, the great poet and doctrinaire politician grande was born in the villa, going on to be a founder of the publication Integracionismo Lusitano.On 26 September 1895, the municipality of Monforte was extinguished for the next three years, becoming subsumed into the municipality of Arronches. When it was restore (on 13 January 1898), the municipality began to integrate Monforte, Assumar, Santo Aleixo, Vaiamonte and Prazeres.
The first attempt at restoring the old castle began in 2005, with a general plan that include the division of the walls into project zones.
O Castelo de Monforte, no Alto Alentejo, localiza-se na Freguesia e Concelho de Monforte, Distrito de Portalegre, em Portugal.
Em posição dominante sobre a povoação que lhe dá o nome, juntamente com os castelos de Veiros, Campo Maior e de Ouguela, tinham como primitiva função a defesa da fronteira com os Mouros e com Castela. Atualmente a povoação inscreve-se na Área Turístico-Promocional de Planícies.
Antecedentes
Embora não existam informações a respeito da origem ou fundação de Monforte, admite-se a possibilidade de remontar a um castro pré-romano, convertido em um pequeno ópido à época romana, sucessivamente ocupado por Visigodos e Muçulmanos.
O castelo medieval
À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, a povoação foi inicialmente conquistada, em 1139, em uma ofensiva das forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) à região. Visando o seu povoamento e defesa, o soberano passou-lhe Carta de Foral em 1168. Posteriormente, a povoação e sua defesa, foram reconquistados pelos Muçulmanos baseados no Castelo de Ayamonte, para retornar à posse de Portugal em data incerta.
Após a conquista definitiva da região, devastada e despovoada pelos combates, D. Afonso III (1248-1279) concedeu foral à vila e termo de Monforte, garantindo amplos privilégios aos seus moradores (1257), incrementando o seu povoamento e fazendo recuperar as suas defesas.
D. Dinis (1279-1325) doou o senhorio da vila de Monforte a sua esposa D. Isabel como dote de casamento (1281) juntamente com o das vilas de Óbidos, Porto de Mós, Sintra e outras. Por determinação deste soberano, inicia-se a reconstrução do castelo arruinado pelos conflitos e pelo tempo, concomitante com a cerca da vila (1309). O novo castelo era edificado no contexto de uma linha defensiva que cobria a linha fronteiriça da região no sentido Norte – Sul, integrada pelos castelos de Arronches, Portalegre, Marvão, Alegrete, Castelo de Vide, Vila Viçosa, Borba, Veiros, Alandroal e outros.
D. Pedro I entregou a alcaidaria do castelo a D. Aires Afonso (1357). No ano seguinte (1358), o monarca confirmou amplos privilégios ao concelho e aos homens de Monforte.
No contexto da crise de 1383-1385, a vila e seu castelo mantiveram o partido de D. Beatriz, vindo a ser ocupadas por Martim Anes Barbuda, que aqui se refugiou durante alguns dias, após a batalha dos Atoleiros, resistindo ao cerco das forças do Condestável, D. Nuno Álvares Pereira.
D. João (1385-1433) e seus filhos e sucessores D. Duarte (1433-1438) e D. Afonso V (1438-1481) até D. João III (1521-1557) confirmaram os privilégios aos habitantes e moradores da vila e termo de Monforte. O primeiro doou os domínios desta vila ao Condestável, em data incerta entre 1391 e 1395, pelos serviços prestados durante a Crise de 1383-1385. Em 1455, o soberano fez doação dos domínios da vila ao conde de Arraiolos, ingressando estes, por esta maneira, nos da Casa de Bragança. Mais tarde, em 1463, a doação seria confirmada pelo soberano ao filho do conde de Arraiolos, D. Fernando, conde de Guimarães. Mais tarde ainda, em 1476, o mesmo soberano concedeu os domínios da vila, seu castelo e todas as suas rendas e jurisdições ao duque de Guimarães. O seu filho e sucessor, D. João II (1481-1495), desfez essa doação em 1483, devolvendo esses domínios à posse da Coroa, ao mesmo tempo em que concedia amplos privilégios aos seus moradores. A Casa de Bragança recuperou estes domínios, para não mais os perder, sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), quando o soberano os concedeu, com todos os direitos e rendas, ao duque de Bragança, D. Jaime, em 1501. Data deste período a figuração da vila e suas defesas por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509), onde se encontra anotado o nome do provável responsável pela sua construção: Gonçalo de Aguiar. O soberano concedeu Foral Novo à vila em 1512.
Da Guerra da Restauração aos nossos dias
No contexto da Guerra da Restauração, o Conselho de Guerra de D. João IV (1640-1656) fez modernizar as defesas da vila de Monforte, adptando-as aos tiros da artilharia, quando foram erguidos quatro baluartes. Uma segunda linha defensiva, em faxina e terra envolvia a povoação à época, dela não restando vestígios atualmente.
A vila e sua fortificação vieram a cair momentâneamente diante das tropas espanholas sob o comando de D. João de Áustria (28 de Junho de 1662). Aproveitando-se, entretanto, do recuo do corpo principal das forças espanholas para Badajoz, as tropas portuguesas lograram reconquistar a praça no início do mês seguinte (11 de Julho).
A praça voltaria a ser alvo de diversas investidas durante a Guerra da Sucessão Espanhola e novamente durante a Guerra Peninsular. Neste contexto, durante a chamada Guerra das Laranjas (1801), o castelo medieval foi destruído por uma violenta incursão das tropas espanholas, permanecendo de pé apenas a torre de menagem e alguns troços das muralhas.
Os vestígios da fortificação de Monforte não se encontram classificados.
Características
O castelo medieval de Monforte apresentava primitivamente muralhas reforçadas por quatro torres, entre as quais a de Menagem. Nestes muros rasgavam-se quatro portas. O conjunto era integrado ainda por cisterna e fossos circundantes, acrescentando-se, no século XVII quatro baluartes. Sobrevive a chamada Torre do Relógio.
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Ruins of the castle
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