Castelo de Castelo Novo
Castelo Novo Castelo Branco Portugal
castle, chateau
Castelo de Castelo Novo
Castelo Novo Castelo Branco Portugal
castle, chateau
Set in the superb amphitheatre formed by the Serra da Gardunha, Castelo Novo has some surprisingly beautiful manor houses that once belonged to the region's noble families
O Castelo de Castelo Novo localiza-se na aldeia de mesmo nome, concelho de Fundão, distrito de Castelo Branco, em Portugal
Previous names
Castelo de Castelo Novo, Castelo de Castelo Novo
Description
Set in the superb amphitheatre formed by the Serra da Gardunha, Castelo Novo has some surprisingly beautiful manor houses that once belonged to the region's noble families. Built in the 12th century but badly damaged by the earthquake in 1755, the castle was described as "new" (novo) because another one already existed in the immediate vicinity, having been abandoned because it was inadequate for the region's defence. This is how the village came to acquire the name of Castelo Novo. In the Largo da Bica, the mediaeval Paços do Concelho (Town Hall) has a number of curious aspects, most particularly an 18th-century Baroque fountain built against its granite façade and crowned by the coat of arms of the king, D. João V, introducing a somewhat discordant note into the building's mediaeval simplicity. Behind this stands the ancient castle keep, like a protective and attentive sentry. Now stripped of its warlike functions, it peacefully keeps the time for the local population. As a reminder of an earlier communal life long since erased by time, there stands the Lagariça, an enormous tank cut out of the rock, where for many centuries the grapes were trodden by the local inhabitants. Close to Castelo Novo is the beautiful town of Alpedrinha, which is also well worth a visit. https://www.visitportugal.com
O Castelo de Castelo Novo localiza-se na aldeia de mesmo nome, concelho de Fundão, distrito de Castelo Branco, em Portugal. Erguido sobre um afloramento rochoso na vertente leste da chamada serra da Gardunha, constituía-se no pólo militar em torno do qual se desenvolveu a povoação de Castelo Novo, sucessora da de Castelo Velho, no topo da serra. Castelo Novo, atualmente, integra o Programa Aldeias Históricas. História O castelo medieval A sua existência será anterior ao início do século XIII, uma vez que o castelo se encontra referido tanto no testamento de D. Pedro Guterres (8 de Janeiro de 1221) como no foral de Lardosa. Encontra-se ligado ainda à presença da Ordem dos Templários na região, razão pela qual alguns autores atribuem a sua edificação ao Mestre da Ordem, D. Gualdim Pais, sob o reinado de D. Sancho I (1185-1211). Ao final do século XIV, o rei D. Dinis (1279-1325) determinou reforçar as suas defesas, hipótese que se fundamenta na constatação de vestígios de adarves e ameias dionisinas em um troço das muralhas. A partir desta época, teria sido abandonado o chamado Castelo Velho, no topo da serra. Talvez por essa razão, D. Manuel I (1495-1521) tenha lhe determinado melhoramentos (1510). Sob o reinado de seu sucessor, D. João III (1521-1557), a torre sineira já se encontrava provida de sinos (1537). Do terramoto de 1755 aos nossos dias Transcorridos quase dois séculos e meio, o Juiz que procedia à atualização dos bens da Comenda, com o Procurador e mediadores da mesma, refere que o castelo se encontrava quase em ruína (1704). Ainda nesse século, as "Memórias Paroquiais de 1758" dão conta de que o terramoto de 1755 lhe provocara derrocadas. No século XX, embora fichado pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, que lhe procedeu obras de consolidação e restauro nos panos de muralha entre 1938 e 1939, retomadas em 1942, o conjunto não se encontra classificado quer como Monumento Nacional, quer como Imóvel de Interesse Público nem em Vias de Classificação. Recentemente, entre 2002 e 2004, foram desenvolvidas três campanhas de escavações arqueológicas no castelo a cargo da Arqueonova, no âmbito do Programa Aldeias Históricas de Portugal, que colocaram a descoberto centenas de vestígios da sua ocupação medieval, entre a sua construção no século XII e o seu abandono por volta do século XVII. Moedas portuguesas dos reinados de D. Sancho I (1169-1210) até ao de D. João III (1521-1557), peças metálicas em ferro e em cobre, e peças de cerâmica, entre outras podem ser apreciadas a partir de 2005 no Núcleo Museológico de Castelo Novo, nas dependências da antiga Casa da Câmara, requalificada como museu histórico-arqueológico. Características Exemplar da arquitectura militar no estilo gótico e manuelino em Portugal, na cota de 640 a 650 metros acima do nível do mar, o castelo apresenta planta irregular orgânica no sentido longitudinal. Em seus muros rasgam-se duas portas, a Leste e a Oeste, acreditando-se que exista uma terceira, ainda oculta por alguma edificação mais recente no troço Norte. No troço Oeste encontram-se adarves, ameias e merlões em bom estado de conservação. O portão principal, a Oeste, em arco apontado, de cantaria de granito, é guarnecido por duas torres. Uma delas no formato de um cubelo dispõe os Mata-cães sobre a entrada. A porta a leste, em arco de volta perfeita, também é em cantaria de granito. Na Praça de Armas, erguem-se a torre sineira e a Torre de Menagem, ambas de planta quadrada e sem construções adossadas. A primeira é rematada com cornijas e quatro gárgulas nos ângulos, com cobertura em falsa abóbada e dois registros divididos por cornijas. É acessada por duas portas de verga reta, com moldura em cantaria de granito, a Leste e a Oeste. Dois postigos rasgam-se na face oeste. No topo, quatro sineiras em arco de volta perfeita, a do alçado Leste ainda com o seu sino e, abaixo, um relógio. A Torre de Menagem apresenta ruína no topo, podendo-se inferir a sua primitiva altura pela existência de gárgulas remanescentes na face Lleste. Vizinhas ao castelo localizam-se as edificações dos Paços do Concelho (antiga Casa da Câmara), da Capela de Santo António e da Igreja Matriz.
Useful information
Free Free - Great view - Information tables Ruins of the castle
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