Castelo de Montemor-o-Novo
Montemor-o-Novo Évora Portugal
castle, chateau
Castelo de Montemor-o-Novo
Montemor-o-Novo Évora Portugal
castle, chateau
Dating back to 13th century the ruins of the Montemor-o-Novo Castle in Portugal remain a haunting ruin that can be explored by any traveller curious enough to pass through the still-standing gates
O Castelo de Montemor-o-Novo localizava-se na antiga freguesia de Santiago do Castelo e hoje na união das freguesias de Nossa Senhora da Vila, Nossa Senhora do Bispo e Silveiras, concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, no Alentejo, em Portugal
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Castelo de Montemor-o-Novo, Castelo de Montemor-o-Novo
Description
Dating back to 13th century the ruins of the Montemor-o-Novo Castle in Portugal remain a haunting ruin that can be explored by any traveller curious enough to pass through the still-standing gates. In its day, the castle in Montemor-o-Novo was an impressive citadel perched on a hill. It was inhabited by nobles and monarchs, but also used its long walls and fortified gates to protect the city itself. As the area grew, the palace eventually fell out of use and by the 16th century it stopped expanding and began its slow decline. Today large portions of the castle remain including the gates to the city and portions of the walls. Most clearly are the number of towers that remain on the hill. An old clock tower and even a tall citadel strangely known as the “Tower of the Bad Hour” still rise up in front of the sky. Visitors are welcome to roam the castle grounds and walk along the remaining portions of the walls and crumbling keeps. However the ruins are hundreds of years old and can be treacherous, so caution is advised. https://www.atlasobscura.com
O Castelo de Montemor-o-Novo localizava-se na antiga freguesia de Santiago do Castelo e hoje na união das freguesias de Nossa Senhora da Vila, Nossa Senhora do Bispo e Silveiras, concelho de Montemor-o-Novo, distrito de Évora, no Alentejo, em Portugal. Em posição dominante sobre o outeiro mais alto da região, o castelo abrigava originalmente nos seus muros a povoação que, desenvolvendo-se, expandiu-se pela encosta a Norte. Documentos históricos confirmam que neste castelo Vasco da Gama ultimou os planos para a sua viagem à Índia. História Antecedentes A primitiva ocupação humana deste local remonta possivelmente a um castro pré-histórico romanizado, conforme os testemunhos arqueológicos abundantes na região. Neste ponto encontravam-se as estradas romanas de Santarém e da foz do rio Tejo, seguindo, por Évora, até Mérida. O local teria sido, por esta razão, fortificado. Séculos mais tarde, na época da invasão muçulmana da Península Ibérica, o nome de Almançor permaneceu, na região, na toponímia da ribeira de Almansor. Alguns autores afirmam que aqui também existiu uma fortificação muçulmana. O castelo medieval Na época da reconquista cristã da Península Ibérica, a povoação foi conquistada pelas forças portuguesas sob o comando de D. Sancho I (1185-1211). Visando o seu repovoamento e defesa, o soberano concedeu-lhe Carta de Foral em 1203. Acredita-se que a construção do castelo medieval se tenha iniciado nesta fase. Na época de D. Dinis (1279-1325) foram encetadas grandes reformas nas defesas da povoação, entre as quais a construção da cerca da vila, concluída em 1365. Estabelecida a dinastia de Avis, o domínio de Montemor-o-Novo constituiu terça de senhorio do Condestável D. Nuno Álvares Pereira. Ao longo do século XV, o castelo sofreu obras de remodelação, trabalhos a cargo do mestre de pedraria Afonso Mendes de Oliveira. Nos séculos XV e XVI, a vila atingiu a sua maior prosperidade, devido não só ao comércio regional, mas também ao facto de a Corte permanecer por longos períodos em Évora, o que tornou a vila palco de acontecimentos como as Cortes de 1495, quando D. Manuel I (1495-1521) tomou a decisão de proceder ao descobrimento do caminho marítimo para a Índia. Este soberano concedeu foral novo à vila em 1503. Mais tarde, sob o reinado de D. Sebastião (1557-1578), foi-lhe concedido o título de Vila Notável (1563), considerando que era lugar antigo e de grande povoação. Da Guerra da Restauração aos nossos dias No contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa, o Conselho de Guerra de D. João IV (1640-1656), deu ordens para a reedificação das suas defesas. Quando do terramoto de 1755, encontrando-se o espaço intra-muros já bastante degradado, acredita-se que os efeitos do sismo contribuíram para acelerar o processo de decadência das defesas. Por essa razão, o conjunto foi objeto de reparações ainda no século XVIII. Durante a Guerra Peninsular, a guarnição da antiga fortificação medieval resistiu às tropas napoleónicas sob o comando de Junot, travando-se combate junto à chamada Ponte de Lisboa (1808). Poucos anos mais tarde, quando da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), aqui se concentrou o estado-maior das tropas liberais, sob o comando do marechal duque de Saldanha. Já no século XX, em 1929, foram realizadas reparações numa das torres, registando-se o desabamento de paredes e troços de muralhas nos anos seguintes. Novas obras de reparação tiveram lugar entre 1937 e 1945, quando foram reconstruídos dois troços das muralhas desmoronadas e consolidado o pano junto à Porta da Vila. O Castelo de Montemor-o-Novo, abrangendo as muralhas e os imóveis que se encontram dentro delas encontra-se classificado como monumento nacional pelo Decreto n.º 38 147, de 5 de janeiro de 1951.[2] A intervenção do poder público português foi retomada na década de 1960, prosseguindo intermitentemente pela década de 1970 e de 1980. Neste último período, iniciaram-se as pesquisas arqueológicas que foram retomadas entre 1992 e 1993. Mais recentemente, procedeu-se à recuperação da chamada Torre da Má Hora. Características Apresenta planta triangular irregular. O pano da muralha voltado a norte, foi primitivamente rasgado por uma porta, hoje desaparecida, denominada como Porta de Évora. O acesso é feito atualmente pela chamada Porta da Vila, Porta de Santarém ou Porta Nova, a norte, flanqueada pela chamada Torre do Relógio, de planta quadrada, com porta em arco quebrado. Externamente adossa-se a Casa da Guarda, com tecto abobadado, cujo portão em arco é encimada pelo brasão de armas de D. Manuel I. No troço oeste das muralhas, rasga-se a chamada Porta do Bispo ou Porta do Anjo, defendida por duas torres de planta quadrada. A este, rasga-se a Porta de Santiago ou Porta do Sol, flanqueada pela Torre da Má Hora, de planta quadrada, rematada por ameias piramidais. Na praça de armas do castelo abre-se a antiga cisterna e ergue-se a fachada do antigo Paço do Alcaide, hoje em ruínas. Ao abrigo da cerca da vila destacam-se a Igreja de São João Baptista, a Igreja de Santiago, o Convento de Nossa Senhora da Saudação e as ruínas da Igreja de Santa Maria do Bispo.
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