Castle of Lamego
Lamego Viseu Portugal
castle, chateau
Castelo de Lamego
Lamego Viseu Portugal
castle, chateau
The Castle of Lamego (Portuguese: Castelo de Lamego) is a medieval castle located in the civil parish of Lamego (Almacave e Sé), in the municipality of Lamego, Portuguese district of Viseu
O Castelo de Lamego, no Ribadouro, localiza-se na freguesia de Almacave, cidade e concelho de Lamego, distrito de Viseu em Portugal
Previous names
Castle of Lamego, Castelo de Lamego
Description
The Castle of Lamego (Portuguese: Castelo de Lamego) is a medieval castle located in the civil parish of Lamego (Almacave e Sé), in the municipality of Lamego, Portuguese district of Viseu. History Early human settlement in the territory dates to the Bronze Age, although it may have been inhabited the Lacão peoples beginning in the 5th century B.C. With the Roman occupation of the Iberian Peninsula, the Emperor Trajan ordered the reconstruction of the village, then called Lameca, from simple villa to civitas. Between the 5th and 8th century, it was settled by the Visigoths, and became the seat of a bishopric (marked by the Basilica of São Pedro de Balsemão). In the 8th century, Moors occupied the territory. Following the Christian Reconquista of the peninsula, the village was conquered by Ordoño II of Galicia in 910. It was then reconquered in 997, by the forces of Almansor and caliphate of Cordoba, and would remain their possession until the 11th century. On 29 November 1057, the city was conquered from the Moors by Ferdinand I of León. Sometime in the 12 century, the tower keep and dungeons were constructed, followed in the 13th century by the fortification walls. The territory and its castle were given away in the dowry during the marriage of Henry of Burgundy and Teresa of Leon, and integrated into the lands of Portucalense (the County of Portugal). With its independence, they were donated to the Mendes (the Masters of Bragança) who initiated a series of construction projects in the 12th century, such as the keep tower, dungeons, the walls and cistern erected by Moors in the 11th century. During the reign of King D. Sancho II (1223–1248), Abril Peres de Lumiares was alcalde was until 1245. It is believed that after the 1258 Inquirições (Inquiries), during the reign of King D. Afonso III (1248-1279), that the elaborate walls were erected. Between the 14th and 15th centuries the town expanded, owing to manufacture of textiles and a regally-mandated annual regional fair. During this period the alcaldes of the castle were the Coutinhos, that included Gonçalo Vasques Coutinho, then also alcalde of the Castle of Trancoso, who during the 1383-1385 crisis, supported the Portuguese pretender, the Master of Aviz. At the end of this period, D. Francisco Coutinho, 4th Count of Marialva ordered the construction a window in the middle of the keep tower. Following a brief economic recession in the 16th century, the wine industry brought a new prosperity to the region, resulting the expansion of estates in Lamego. The niche, dedicated to Nossa Senhora da Graça, was likely constructed in 1642, by order of António de Castro. A contract to execute the grates of the prison, annexed to the tower, was executed by the locksmith António Luís for 250$000 Portuguese reis on 25 August 1696. In 1730, from descriptions, the Porta da Vila (Villa Gate) included an arch and two towers, where a bell served as clock. At that time, the former-Casa da Câmara (municipal residence) was located onsite within an old bastion and awning with stone, sculpted columns and tower, as well as a second bastion, designated Castelinho. A similar reference appeared in 1758 to the oratory of Nossa Senhora da Graça, within the internal section of the arch of the Porta do Sol (Sun Gate). A bell was executed for the belfry in 1789, by Mateus Gomes for the municipal council. A new bell was later executed in 1875 with Naciso António from Braga. On 6 March 1789, the plasterers Bernardo Cardoso and Francisco de Moura was contracted to work on the castle tower. In 1824, there was an authorization to build houses on the fortifications, but, ten years later, a businessman requested permission to demolish one of the towers, that was located in his residence. A new bell was executed in 1914, by Adriano Loureiro, by order of the municipality. In 1920, the clock located in the Villa Gate was auctioned in the keep tower, and substituted. Between 1940 and 1941 the remaining bells were removed from the castle and installed in the Church of Santa Maria de Almacave. A risk assessment for the property was elaborated in October 2005 by the DGEMN. Architecture The castle was installed on a hilltop 543 metres (1,781 ft) above sea level, on rocky, granite and schist outcroppings. It includes two lines of walls (interior or exterior) that fall within the urban context of the castle, with views of the Coura, Balsemão and Varosa Rivers. An irregular plan, the castle includes a rectangular keep tower oriented to the west, with doorway access to the upper floors 3 metres (9.8 ft) above ground. The structure is marked by various small crevices on various elevations, along with a door at the ground floor. Crenellated, the three floors are constructed of wood, and interconnected by wood staircases. Compounding the citadel, is an inner face that follows the walled perimeter, hexagonal and irregular, with battlement and broken arch gateway, substantially oriented to the east. The second line of walls, are longer and encompasses the citadel, extending to the south to the lower elevations. To the east, between many segments of the walls of the Porta da Vila or Porta dos Figos are other lateral towers, named the Porta de Aguião, Porta do Norte and Porta dos Fogos. There is also a recessed arched doorway, over which was constructed a wood oratory. To the left, is a staircase that access the balcony where the bell was situated and, at the top, the tower of the old municipal hall. To the extreme south, is the Porta do Sol, along a wall of heft proportions, composed of broken arch with epigraphic niche, and with access to two important accesses in the wall portion of the urban area. Along the Rua da Cisterna is a cistern of sculpted stone with inscription and a vaulted ceiling with four arches supporting lateral pillars. There is a small opening for illumination and an access door with interior staircase. Nearby is the Praça de Armas (Place-of-arms), an area of 90 metres (300 ft), forming an irregular, hexagonal polygon.
O Castelo de Lamego, no Ribadouro, localiza-se na freguesia de Almacave, cidade e concelho de Lamego, distrito de Viseu em Portugal. Castelo originalmente de montanha, atualmente os seus dois panos de muralha, interna e externa, inserem-se na malha urbana. Ex-libris da cidade, do alto de seus muros podem-se avistar as águas dos rios Coura, Balsemão e Varosa. História Antecedentes A primitiva ocupação humana do sítio de Lamego remonta a um castro pré-histórico, embora alguns autores considerem que aqui teria habitado o povo de Lacão (c. século V a.C.), conquistado pelo Império Romano. Quando da Invasão romana da Península Ibérica, o imperador Trajano teria ordenado a reconstrução do povoado, então denominado de Lameca, passando de simples villa a civitas por volta do século IV, período em que já conheceria o cristianismo. Entre o século V e o século VIII esteve no domínio dos Visigodos, quando a povoação foi sede de bispado, da qual é testemunha a Basílica de São Pedro de Balsemão, erguida entre os séculos VI e VII, em estilo visigótico. A partir do século VIII a povoação conheceu o domínio Muçulmano. Sera um castelo medieval? À época da Reconquista cristã da península, a povoação foi inicialmente tomada por Ordonho II da Galiza (910). Posteriormente seria reconquistada (997) pelas forças do hájibe Almançor, que a manteria até ao século XI. Foi tomada com dificuldade por Fernando Magno aos muçulmanos (29 de Novembro de 1057), o que demonstra o valor da sua fortificação à época: E, pero que a cidade era mui forte, foy cercada em redor. E tantos engenhos e Castellos de madeira lhe pos e tã ryjo a cõbateo que a tomou per força. (Crónica Geral de Espanha, 1344). Os domínios da povoação e seu castelo foram doados como dote a D. Teresa de Leão quando do seu casamento com D. Henrique de Borgonha, passando a integrar os domínios do Condado Portucalense. Com a independência de Portugal, foram doados aos Mendes, senhores de Bragança. Na campanha construtiva que se desenvolveu na segunda metade do século XII, à qual devemos a torre de menagem e a alcáçova, foram mantidas as muralhas, desprovidas de ameias, e a cisterna, erigidas pelos muçulmanos no século XI. No reinado de D. Sancho II (1223-1248), Abril Peres de Lumiares foi alcaide do castelo até 1245. Acredita-se que a partir das Inquirições de 1258, sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), tenha tido lugar a ereção da cerca da vila. Nos séculos XIV e XV a vila prosperou graças à manufatura de tecidos, com uma feira anual de expressão regional. Nesse período foram alcaides do castelo os Coutinhos, entre os quais se notabilizou Gonçalo Vasques Coutinho, alcaide também do Castelo de Trancoso, que durante a crise de 1383-1385, tomou partido pelo Mestre de Avis. Ao final do período, D. Francisco Coutinho, 4° conde de Marialva, fez rasgar a meio da torre, uma janela de assento. Após um breve período de recessão econômica durante o século XVI, o comércio de vinho trouxe uma nova prosperidade à região no século XVII, o que é perceptível pela construção de grande número de solares em Lamego. Neste período, a Porta da Vila era formada por um arco com duas torres, onde estava um sino que servia de relógio. A Casa da Câmara era então um antigo baluarte alpendrado, com colunas de pedra lavrada e uma torre. Um segundo baluarte era então designado como Castelinho (1730), e promoveu-se a limpeza da antiga cisterna (1749), posteriormente fechada por questões de segurança (1758). Do século XIX aos nossos dias Encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de Junho de 1910. A intervenção do poder público no monumento, através da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN) iniciou-se numa primeira etapa de 1940 a 1944. Posteriormente, em 1949, a Câmara Municipal procedeu a reparos nos acessos. Novas campanhas de intervenção se sucederiam, a cargo da DGEMN, entre 1955 e 1991, libertando o monumento de edificações adossadas, consolidando, recuperando ou reconstruindo estruturas, em beneficiações diversas que muito valorizaram o monumento. Em 1976 o Castelo acolheu a sede do Grupo Nº 49 dos Escoteiros de Portugal e graças ao entusiasmo e esforço dos jovens Escoteiros, com o apoio da autarquia, a Praça de Armas do Castelo foi limpa, cuidadosamente arranjada e transformada num local aprazível, digno de ser visitado. Em 26 de Maio de 1977 foi celebrado um protocolo entre a Câmara Municipal de Lamego e a Associação dos Escoteiros de Portugal, o qual confirmou que o Castelo acolhesse a sede do Grupo Nº 49, ficando a cargo destes a limpeza, conservação, bem como a sua guarda. O Castelo de Lamego é hoje um dos monumentos da cidade de Lamego mais procurados pelo público, tendo recebido, desde então, a visita de milhares de turistas nacionais e estrangeiros.[carece de fontes] Características O castelo ergue-se em posição dominante sobre a cidade, em um monte de afloramentos de granito e xisto, na cota de 543 metros acima do nível do mar. Apresenta planta poligonal irregular, orgânica (adaptada ao terreno), no estilo românico e gótico. Além da cerca interna, percorrida por adarve, onde estão compreendidas a alcáçova, dominada pela Torre de Menagem, uma cerca externa circunda o conjunto em cota inferior. O conjunto era acessado por duas portas: a Porta do Sol, a sul, e a Porta da Vila (Porta dos Figos, do Aguião, do Norte ou dos Fogos), a norte, flanqueada por dois cubelos, um de planta quadrada e outro, circular. A torre de menagem, de planta quadrangular, descentrada a oeste na praça de armas, divide-se internamente em três pavimentos, com pisos e escadas de madeira, iluminada por frestas, algumas das quais transformadas em janelas ao final do século XVI. Era originalmente acedida por porta elevada a cerca de 2 metros acima do solo. Atualmente existe porta ao nível do pavimento térreo. É encimada por ameias. Extra-muros ergue-se a antiga cisterna de pedra lavrada, com as dimensões aproximadas de vinte metros de comprimento por dez de largura. O teto é abobadado com ogiva nervada sustentadas por quatro arcos apoiados em pilares. Acredita-se que seja um dos exemplares mais bem conservados no país.
Useful information
Free Free - Great view - Overview platform - WC Ruins of the castle
-
Nearby castles