Castelo de Idanha-a-Velha
Castelo Branco Castelo Branco Portugal
castle, chateau
Castelo de Idanha-a-Velha
Castelo Branco Castelo Branco Portugal
castle, chateau
It was implanted in a valley and in a flat place, on the right bank of the Pônsul River that functioned almost like a natural moat, reinforcing its defence, unlike the other Beira castles built in dominant positions (high places)
O chamado Castelo de Idanha, também designado como Torre dos Templários, localiza-se na freguesia de Idanha-a-Velha, concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, em Portugal
Previous names
Castelo de Idanha-a-Velha, Castelo de Idanha-a-Velha
Description
It was implanted in a valley and in a flat place, on the right bank of the Pônsul River that functioned almost like a natural moat, reinforcing its defence, unlike the other Beira castles built in dominant positions (high places). The urban fence of Idanha-a-Velha is considered as the only survivor of the Lower Empire. Idanha-a-Velha's castle corresponds in reality to a tower and walled fence. The urban fence dates back to the time of the Roman invasion of the Iberian Peninsula, having been altered in the Middle Ages, after its donation to the Order of the Knights Templars, which also built a tower with surrounding barbican, with visual contact with the Monsanto fortification. An example of military, Romanesque and Gothic architecture, with an urban setting, corresponding to a fortified settlement, with oval shaped walls. Currently, some sections of the urban fence no longer exist and others have been integrated into the village's constructions. https://fortalezasdefronteira.turismodeportugal.pt
O chamado Castelo de Idanha, também designado como Torre dos Templários, localiza-se na freguesia de Idanha-a-Velha, concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, em Portugal. Na realidade o conjunto de defesas da antiga vila, constituía-se, à época medieval, por uma torre e pela antiga cerca da povoação. O conjunto encontra-se compreendido nos testemunhos da estação arqueológica de Idanha-a-Velha, uma das importantes do país. História Antecedentes A primitiva ocupação humana de seu sítio, uma suave ondulação do terreno, remonta à época da Invasão romana da Península Ibérica, quando aqui se fundou um importante centro à época do Imperador Augusto, denominado como Cidade dos Igeditanos (Civitas Igaeditanorum), no percurso da chamada Via da Prata, a estrada que ligava Bracara Augusta (atual Braga) a Emerita Augusta (hoje Mérida). Data deste período, acredita-se que por volta do século II, a primeira cerca defensiva da povoação, com uma extensão aproximada de 750 metros, reforçada por seis torres de planta semicilíndrica e uma de planta rectangular. Essa cerca era rasgada por duas portas. Posteriormente, a povoação foi ocupada por Suevos e por Visigodos, que a denominaram Egitânia, quando veio a ser sede de um bispado (século IV). Diante da Invasão muçulmana da Península Ibérica, estes a designaram como Eydaiá, procedendo-lhe a remodelação da cerca defensiva por volta do século IX. A torre medieval Sob o reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), o patrimônio fundiário da Ordem dos Templários estendeu-se até à Beira Baixa, com a doação de Idanha-a-Velha e de Monsanto, a D. Gualdim Pais, 6º Mestre da Ordem em Portugal, conforme Carta de Doação passada pelo soberano em 30 de Novembro de 1165. Posteriormente, seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211), em 1197, confirmou a doação de Idanha-a-Velha ao 7° Mestre da Ordem, D. Lopo Fernandes, que complementou, em 1199, com a doação da Açafa. Constituiu-se assim um vasto domínio que se estendia do termo de Idanha até ao de Belver. Datará deste período, por volta de 1197, sobre o embasamento do antigo templo romano, primitiva área do forum, a ereção de uma torre de pedra, denominada localmente como Torre dos Templários, Torre de Menagem ou Castelo de Idanha. Sede de município e de diocese, a povoação teve a sua cerca reforçada à época do reinado de D. Dinis (1279-1325). Posteriormente, D. Manuel I (1495-1521), visando incentivar o seu povoamento, concedeu foral à vila (1510). Do século XIX aos nossos dias Passados séculos de ruralização, o antigo município de Idanha-a-Velha foi declarado extinto em 1879, data em que passou a ser uma freguesia do concelho de Idanha-a-Nova. No alvorecer do século XX, a partir de 1903, os estudiosos Félix Alves Pereira e Francisco Tavares Proença Júnior iniciaram os trabalhos de prospecção arqueológica em Idanha-a-Velha. Posteriormente, uma campanha sistemática foi desenvolvida, a partir de 1955, pelos arqueólogos Fernando de Almeida e Veiga Ferreira. A povoação é considerada como uma autêntica aldeia-museu em virtude do seu espólio patrimonial e cultural, considerado um dos mais ricos do país. Esse conjunto arquitectónico e arqueológico encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 31 de Dezembro de 1997.
Useful information
Free Free Ruins of the castle
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