Alter do Chão Castle
Alter do Chão Portalegre Portugal
castle, chateau
Castelo de Alter do Chão
Alter do Chão Portalegre Portugal
castle, chateau
Alter do Chão Castle is a medieval stronghold classified as a national monument
O Castelo de Alter do Chão, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Alter do Chão, na vila e concelho de mesmo nome, distrito de Portalegre, em Portugal
Previous names
Alter do Chão Castle, Castelo de Alter do Chão
Description
Alter do Chão Castle is a medieval stronghold classified as a national monument. The monument can be visited in the historic city center. It was built on the order of King Alfonso II in 1216. The fortress was placed on a strategic place for the defense of the area, on a 270 meter high hill.
A well-preserved medieval fortress is one of the region's greatest tourist attractions. The area inhabited since the pre-Romanesque times was occupied by Portuguese forces in the second decade of the thirteenth century. Built on a square plan, the fortress has slate and granite walls, reinforced with six towers, with a 44-meter watchtower.
A visit to the castle of Alter do Chão is an interesting history lesson for anyone who would like to face a steep staircase, climb the main tower and admire the beautiful view of the countryside. Many permanent historical and cultural exhibitions are currently organized among the medieval walls.
https://tropter.com
O Castelo de Alter do Chão, no Alentejo, localiza-se na freguesia de Alter do Chão, na vila e concelho de mesmo nome, distrito de Portalegre, em Portugal.
No centro histórico da vila, este castelo é representativo da arquitetura medieval trecentista, quando cooperava com o vizinho Castelo de Alter Pedroso na defesa desta região.
História
Antecedentes
A ocupação humana de seu sítio remonta à época pré-romana. Quando da Invasão romana da Península Ibérica o povoado desenvolveu-se, atravessado por uma das três estradas que ligavam Olissipo (Lisboa) a Emérita Augusta (Mérida), passando a denominar-se Abeltério. Posteriormente foi arrasado pelas legiões do imperador Adriano (r. 117–138), evento que poderá ter determinado a construção de uma fortificação romana. Posteriormente conquistada pelos Vândalos que lhe danificaram as defesas, as mesmas foram reconstruídas à época da ocupação Muçulmana, possivelmente sob o governo de Abderramão III (r. 912–961), conforme testemunham cinco fiadas de silhares cujo aparelho é característico do período califal.
O castelo medieval
No contexto da Reconquista cristã da Península Ibérica, esta região foi ocupada pelas forças de Portugal desde a segunda década do século XIII: Afonso II (r. 1211–1223) ordena o seu repovoamento em 1216. Sob o reinado de Sancho II (r. 1223–1248), o castelo já é mencionado, na Carta de Povoamento dada a Alter do Chão pelo bispo da Guarda, Mestre Vicente Hispano (1232). Ainda visando incrementar o seu povoamento, o rei Afonso III (r. 1248–1279) outorgou foral à povoação (1249), determinando reedificar o seu castelo.
Dinis (r. 1279–1325), visitou esta povoação em diversas ocasiões, outorgando-lhe novo Foral (26 de agosto de 1292), reformado no ano seguinte, concedendo-lhe entre os privilégios, em particular, o de que nunca teria outro senhor senão o próprio soberano. Não existe informação, entretanto, de que tenha se ocupado da fortificação da vila.
A atual conformação do castelo remonta ao reinado de Pedro I (r. 1357–1367), que determinou a sua reconstrução em 22 de setembro de 1357, de acordo com a placa epigráfica de mármore sobre o portão principal. O soberano reformou o Foral da vila em 1359. Fernando I (r. 1367–1383) fez doação dos domínios da vila a Nuno Álvares Pereira, que por sua vez os doou a Gonçalo Eanes de Abreu.
Sob o reinado de João I (r. 1385–1433), este monarca confirmou os domínios da vila e seu castelo ao Condestável Nuno Álvares Pereira (1428). Este legou-o, por morte, à sua filha, que o transferiu, por casamento com o duque de Bragança, aos domínios desta Casa. Neste momento de sucessão, registrou-se uma campanha de obras no castelo (1432).
À época do reinado de João II (r. 1481–1495), o então duque de Bragança, Fernando II, utilizou este castelo como prisão, argumento que viria a ser usado contra si quando das acusações por rebeldia e conspiração contra o soberano e que o condenaram à morte (1483). Manuel I (r. 1495–1521) outorgou o Foral Novo à vila (1 de junho de 1512), datando deste período a construção da porta adintelada da alcaidaria.
Da Guerra da Restauração aos nossos dias
À época da Guerra da Restauração, foi erguida uma barbeta na muralha Nordeste, sobre a qual se reconstruíram as ameias. Neste período encontra-se documentada a existência de uma cerca urbana. A vila e seu castelo foram conquistados e ocupados por tropas espanholas sob o comando de João de Áustria (1662). O castelo foi adquirido, em algum momento entre 1830 e 1840, por José Barreto Castelino Cota Falcão, que o vendeu, em 1892, a José Barahona Caldeira de Castel-Branco Cordovil.
No século XX, foi classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 23 de junho de 1910. Durante as comemorações do III Centenário da Restauração de Portugal, foi objeto de homenagem, conforme registrado em inscrição epigráfica (1940). Pouco depois, mudaria novamente de proprietário, adquirido pela Casa Agrícola de Francisco Manuel Pina & Irmãs (1942), para ser finalmente adquirido pela Fundação da Casa de Bragança, que o conserva até aos nossos dias.
Após intervenções de consolidação e restauro iniciadas na década de 1950, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), com recursos da Fundação Casa de Bragança, o castelo encontra-se hoje em bom estado de conservação, emoldurado por uma estreita faixa ajardinada.
Useful information
Free
2.00 EUR
Free
Information tables
geral@cm-alter-chao.pt
- It is used as a museum
- Closed on Mondays
-
External links
Nearby castles